Liam Lawson focado em provar que merece estar na F1 após decisão da Red Bull

Liam Lawson expressou a sua surpresa pela decisão da Red Bull em o relegar de volta à Racing Bulls apenas duas corridas após o início da temporada. O neozelandês, que teve um começo difícil, incluindo um acidente na Austrália e qualificações desfavoráveis na China, foi informado da sua mudança para a Racing Bulls após o Grande Prémio da China em Xangai. Lawson afirmou que está determinado a provar que pertence à Fórmula 1 e que se mantém entusiasmado com a oportunidade de correr num circuito que conhece bem. Apesar da mudança, o neozelandês mantém a confiança e acredita na sua capacidade de competir ao mais alto nível.

Falando à imprensa na quinta-feira em Suzuka, Lawson admitiu que não estava à espera que fosse feita uma troca nesta fase da campanha: “Obviamente [é] uma oportunidade neste fim de semana e talvez algo que eu não estava à espera tão cedo, mas algo que obviamente não é minha decisão, e para mim é sobre aproveitar ao máximo esta oportunidade agora e ainda estar na Fórmula 1”, começou por dizer o jovem de 23 anos. “Foi uma boa semana de preparação, por isso estou entusiasmado para começar”, começou por dizer antes de explicar o pós-comunicação da sua ‘despromoção’: “Fiquei muito surpreendido, é muito cedo na temporada e eu esperava ir para uma pista que já corri antes e ter um fim de semana limpo para ter uma oportunidade como essa. Foi difícil de ouvir, tive um ou dois dias para pensar. Depois estive em Faenza com a VCARB [Racing Bulls] a começar os preparativos e a ajustar os bancos, e depois é só concentrarmo-nos no trabalho. Tenho a oportunidade de continuar na Fórmula 1 e de continuar a correr, e isso é o mais importante para mim. Estou entusiasmado por estar aqui. Tem sido um forte início de temporada para esta equipa, para a VCARB, por isso acho que é emocionante para mim chegar aqui nesta posição”, disse Lawson que assegura manter-se confiante: “Em termos de confiança, não muda muito – todos nós temos autoconfiança suficiente para estar aqui, para chegar à Fórmula 1. Se não tivermos essa autoconfiança, é muito difícil, por isso acho que todos nós temos isso naturalmente.”