Foi piloto aviador durante a II Grande Guerra e fez fortuna como negociante de madeira após o final do conflito. Por graça comprou um monolugar F3 de 500cc e começou a competir, rodando quase sempre na frente, tendo em 1958 corrido para Henry Taylor com um Cooper na F2. Ken Tyrrell viria em 1960 a criar os alicerces para uma das equipas mais famosas e saudosas da Fórmula 1. A Tyrrell Racing Organisation começou por preparar Cooper para a Formula Júnior, mas foi em 1964 que a história passou do rascunho para os livros.
Ao precisar de um piloto para a nova Fórmula 3, contratou um jovem escocês de nome Jackie Stewart que prontamente ganhou o campeonato e ingressou com a BRM na F1. A ligação com Stewart não terminaria e em 1968, Tyrrell entra na categoria máxima com o nome de Equipe Matra International, onde o escocês alcança bons resultados, tendo em 1969 conquistado o tÃtulo de pilotos. O resto é história.
Depois de construir secretamente o seu primeiro chassis, o ‘Tio Ken’ como era conhecido, alcançou logo em 1971, já sob o nome de Tyrrell Racing Organisation, o Campeonato do Mundo através, é claro, de Stewart. No total da sua história, a Tyrrell ganhou 23 corridas e foi duas vezes vice-campeã de construtores. Pela sua equipa passaram nomes como François Cevert, Jody Scheckter, Ronnie Peterson, Martin Brundle, Michele Alboreto e Jean Alesi. Mas a equipa mais familiar da Fórmula 1, onde Bob e Ken eram os orquestradores, não aguentou o andamento cada vez mais dependente dos dólares que entravam no cofre.
No final de 1998 acabou por fechar as portas uma das equipas mais queridas na Fórmula 1.
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