Kevin Magnussen deseja circuitos mais “arriscados” na Fórmula 1
Kevin Magnussen revela os circuitos “extremos” americanos que gostava de ter no calendário da Fórmula 1, uma vez que Spa-Francorchamps, um dos circuitos mais célebres da história da modalidade, pode perder o lugar no calendário do próximo ano.
Tendo terminado contrato com a Haas no final de 2020, o dinamarquês viajou até ao outro lado do Atlântico, e disputou uma ronda do Campeonato de IndyCar com a Arrow McLaren SP no Road America, e dez etapas no Weathertech Sportscar Championship do IMSA com a Chip Ganassi Racing.
As suas corridas no campeonato IMSA levaram-no a locais clássicos como Daytona, Watkins Glen, Sebring, Mid Ohio e Laguna Seca e, ao antecipar a chegada de Las Vegas ao calendário do próximo ano na F1, tal como Miami este ano, a estrela da Haas deseja que a Fórmula 1 considere alguns destes circuitos clássicos para o futuro.
“Há muitas pistas boas em todo o mundo onde eu adoraria pilotar um carro de Fórmula 1 e muitas delas podem não ser realistas”, admite o dinamarquês.
“Há algumas pistas americanas que tentei no ano passado e que adoraria experimentar num destes carros. Eu diria que Watkins Glen é um dos grandes, e penso que os carros de Fórmula 1 poderiam correr lá… nem tanto em termos de segurança, mas sim em termos da subtileza do traçado. E a Road America é fantástica…”, acrescenta.
“Há até lugares, não tão realistas, como Mid Ohio, que eu realmente gostei, pequenos lugares que são tão ‘loucos’ para conduzir, ainda para mais quando se está na Fórmula 1 há tantos anos”.
“É bom quando a Fórmula 1 vai a lugares que são um pouco mais arriscados”, diz o dinamarquês. “Quando fomos a Mugello há uns anos atrás, sentimo-nos como se fosse outra coisa. É algo que normalmente não experimentamos, e é muito divertido”.
“Somos pilotos de corridas, gostamos de conduzir carros em pistas extremas, mas há muito mais [critérios] quando se trata de escolher circuitos para corridas de Fórmula 1”.