Jenson Button antecipa muito trabalho na McLaren

No final de um complicado ano que marcou o regresso da parceria McLaren-Honda ao Mundial de Formula 1, Jenson Button, campeão do Mundo em 2009, entende que a equipa tem muito trabalho pela frente, mas confia em dias melhores no seio da equipa britânica.

“Tem sido uma temporada longa e difícil, mas tem sido uma curva de aprendizagem enorme para todos. O que temos vindo a dizer durante todo o ano é que este ainda é um projeto muito jovem, mas aprendi muita coisa este ano, algo que é necessário para continuar a evoluir e poder ser competitivo no próximo ano”, explicou.

Button não esconde que esta “foi uma aprendizagem positiva para todos nós, mas tem sido um ano muito mais complicado que o anterior, para os pilotos e para toda a equipa. Às vezes precisamos destes momentos menos positivos para podermos desfrutar dos bons momentos que estão ao virar da esquina”, acrescentou o piloto da McLaren-Honda.

”Sabíamos que este ano seria difícil, simplesmente não sabíamos o quão difícil seria. Estou desiludido porque não esperava nada disto. Se as pessoas perguntam se espero um pódio antes do final da temporada, eu digo que sim, mas realmente não sei o que esperar. Tem sido um ano muito difícil, mas é importante passar por momentos difíceis, não apenas como piloto, mas também como parte da equipa”, lamentou.

Em jeito de balanço da temporada, Jenson Button lembrou que “no Mónaco foi uma diversão, terminamos em oitavo e senti-me razoavelmente competitivo durante todo fim de semana. Nós devíamos ter terminado a época uns lugares mais acima, mas acabámos por ver bandeiras amarelas na qualificação. Em Austin foi a prova mais divertida que tive este ano, terminando no sexto lugar e desfrutando de todas as lutas que tive na corrida”.

Quanto à temporada de 2016, Jenson Button afirmou que a equipa tem “de melhorar muito durante o inverno, não há nenhuma área específica para esse trabalho. É por isso que defendo que devemos trabalhar muito duro para registar melhorias no Honda no próximo ano, mas não é apenas na unidade motriz que precisamos de melhorar”, sublinhou o britânico.