Inflação pressiona ‘Teto Orçamental’ das equipas de Fórmula 1

Por a 21 Setembro 2022 15:49

Ninguém sabia que o segundo ano de teto orçamental na Fórmula 1 viria ‘acompanhado’ por uma crise quase sem precedentes a vários níveis, que está a colocar forte pressão nesse mesmo limite de custos.

A inflação sobe ‘agarrada’ aos crescentes custos da energia, e as equipas de Fórmula 1 começam a ter problemas com o seu pessoal, já que para as equipas ‘compensar’ a inflação há algum tempo sentida pelos seus funcionários, significa para muitos casos ir para lá do teto orçamental e isso, como se sabe, tem consequências.

Os preços dos materiais têm vindo a subir, depois veio o ‘pulo’ dos custos da energia, e agora a pressão com os custos do pessoal das equipas.

Depois de ter começado nos 145 milhões de dólares, o teto orçamental caiu em 2022 para 140 milhões, está previsto voltar a cair para 2023, 135 milhões, isto para que, em alguns casos, gastava 400 milhões, faz uma enorme diferença.

Quem não cumpra, tem pela frente multas, e existe mesmo a possibilidade de dedução de pontos.

A FIA acedeu em flexibilizar um pouco a questão devido à inflação, permite ultrapassar o ‘teto’ em 3.1%, este ano e no próximo, mas isso pode ser insuficiente.

Segundo o Financial Times, neste momento já há equipas que recolocaram pessoal noutras áreas da marca, de modo a retirar esses valores do teto orçamental e esses cortes podem aumentar. O que as equipas têm de fazer é poupar onde puderem, e provavelmente algumas estão a fazê-lo no desenvolvimento dos carros…

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