Indy 500: Fernando Alonso não garante regresso
Um dos desejos assumidos por Fernando Alonso no passado era o de conquistar a Triple Crown, mas agora o espanhol não garante que regressará ao Brickyard.
Falando à Gazzetta dello Sport, Jacques Villeneuve comentou sobre a participação de Alonso na Indy 500: “Penso que ele [Alonso] deixou de tentar: no primeiro ano foi forte e depois percebeu que se fizesse apenas uma corrida era quase impossível vencê-la. Ele teria de correr em todas as ovais e isso não lhe convinha”.
Questionado pelo Motorsport.com sobre os comentários de Villeneuve antes do Grande Prémio Emilia Romagna, Alonso admitiu que havia uma hipótese de ele não voltar a ir para um esforço da Indy:
“Penso que todos nós temos opiniões diferentes e pontos de vista diferentes sobre como correr ou como alcançar objetivos”, disse ele. “Com certeza o que as outras pessoas dizem sobre os nossos próprios objetivos ou sonhos não irá afetar o nosso pensamento, ou a nossa forma de ver as coisas. Portanto, se eu fizer a Indy 500 novamente, será para o sonho da Triple Crown ou tentar alcançar a vitória. Não é que se faça esse tipo de corrida apenas por diversão. Mas não sei se o farei de novo ou não. Se eu não o fizer novamente, não é porque alguém disse que eu não conseguirei vencer. Se não o voltar a fazer, é porque não sinto a motivação para o fazer”.
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O que o Villeneuve diz é inteiramente verdade e é algo que outros pilotos da IndyCar já tinham dito. Não basta chegar a Indianapolis e meter-se no carro para vencer. É necessário fazer uma época na IndyCar, acostumar-se às ovais e a uma filosofia de competição muito diferente da F1 para ter sucesso em Indianapolis. O Alonso, por muito bom que seja, não pode pensar que se mete no carro e, instantaneamente, é um candidato à vitória na Indy500 só porque é o melhor piloto do mundo (pelo menos é o que ele pensa dele mesmo). A realidade até mostra… Ler mais »
Se ler os jornais espanhóis verá que os escribas até conseguem ver tudo ao contrário. Vivem do homem.
Assim mais ou menos como os jornais portugueses quando se trata do António Félix da Costa? Por acaso compreendo esse tipo de chauvinismo – desde que não seja doentio e se use o bom senso.
Para a Indycar é preciso talento carro e muita sorte. O Scott Dixon só lá ganhou 1 em 18. Se mesmo fazendo centenas de corridas em ovais, com equipa e carro ganhador as hipóteses de vitória são o que são, fazendo apenas essa corrida, claro que são muito reduzidas. Não é impossível mas… Mesmo assim o Alonso na 1ª edição estava a fazer uma excelente corrida, teve um mediatismo enorme antes e depois. Não correu em ovais mas preparou-se bem (dentro do possível). Já na segunda tinha uma lata para correr. Claro que foi um golpe enorme sobretudo na imagem.… Ler mais »
O Alonso pensava que ia ser chegar lá e ter a papinha toda feita como na Toyota. Depois deu-se conta da realidade e levou um grande banho de humildade. Andou a cantar que queria a “tripla-corona”, falando dela como se de um título oficial se tratasse, a mais cobiçada de todas. O título que quem o possuir passa a ser o melhor de todos, o Deus da condução. lol
Quando é um título não oficial que surgiu entre jornalistas. E que poucos pilotos tentaram obtê-lo porque estão concentrados nos seus verdadeiros amores e não em concursos de popularidade.