GP Singapura F1: 3ª vitória do ano para Lando Norris, 5ª da McLaren

Lando Norris (McLaren Mercedes) venceu pela terceira vez este ano, dominando por completo o GP de Singapura de F1, terminando com mais de 20 segundos de avanço para Max Verstappen (Red Bull Racing Honda RBPT) que ainda assim conseguiu suster atrás de si o outro McLaren, o de Oscar Piastri (McLaren Mercedes) que depois de ter partido de 5º não conseguiu melhor do que um lugar no pódio, mas fez uma boa corrida.

Nos lugares seguintes ficaram os Mercedes ‘entremeados’ com os Ferrari, com George Russell (Mercedes) em quarto na frente de Charles Leclerc (Ferrari), seguidos de Lewis Hamilton (Mercedes) e Carlos Sainz (Ferrari), que nunca tiveram andamento para fazer mais. Boa gestão de corrida de Max Verstappen, que se preocupou maioritariamente em perder o mínimo possível para os McLaren, fazendo mais do que o suficiente para terminar logo atrás do inalcançável Lando Norris, que perdeu a volta mais rápida para Daniel Ricciardo (RB Honda RBPT) na última volta, roubando um ‘pontinho’ ao piloto da McLaren, que ele próprio não pode ganahr porque terminou fora do top 10.

Fernando Alonso (Aston Martin Aramco Mercedes) foi oitavo na frente de Nico Hulkenberg (Haas Ferrari) com Sergio Perez (Red Bull Racing Honda RBPT) sem conseguir sequer passar o Haas à sua frente.

Lando Norris (McLaren Mercedes) partiu da pole e rapidamente deixou Max Verstappen a mais de um segundo, afastando-o do DRS, conseguindo desta feita um bom arranque e manter a liderança no final da primeira volta, o que sucedeu pela primeira vez que partiu da pole. No final da 1ª volta já tinha 1.853s de avanço para o piloto da Red Bull, na volta 13, 7.1s de avanço, foi às boxes na volta 31 e regressou em primeiro, na volta 42 já tinha 23.705s de avanço, chegou quase aos trinta segundos, mas a partir daí geriu e terminou com 20.945s. Apanhou dois pequenos sustos com dois ‘raspanços’ da asa dianteira nos muros, mas nada de especial, vencendo com todo o mérito de uma forma tão clara como a que a Red Bull vencia na fase inicial da época.

Max Verstappen (Red Bull Racing Honda RBPT) foi segundo e tinha consciência de que seria muito difícil bater os McLaren, mas a sua classe permitiu-lhe aproveitar o facto de Oscar Piastri sair apenas da quinta posição. O tempo que o australiano demorou a desenvencilhar-se dos monolugares à sua frente, permitiu a Verstappen fazer o suficiente para que não fosse alcançado pelo segundo McLaren, sendo que estes três pontos a mais podem dar-lhe muito jeito no fim do ano. A este ritmo, mesmo vencendo corridas, Lando Norris não conseguirá ultrapassar Verstappen no campeonato.

Na colta 13, o neelrandês já tinha 7.1s de atraso, foi às boxes na volta 30, e na volta 42 tinha 23.705s atraso, mas já sabia que o mais importante era manter Piastri longe e conseguiu-o.

Oscar Piastri (McLaren Mercedes) foi terceiro, fez uma corrida de trás para a frente, mas só conseguiu atacar verdadeiramente na segunda metade, quando colocou pneus duros, ainda pensou em tentar chegar a Verstappen, mas percebendo que seria impossível sem um Safety Car, controlou o resto da corrida, garantindo mais um pódio e mais um bom resultado de conjunto para a McLaren, que se distancia muito da Red Bull nos construtores, pois Sergio Pérez não conseguiu fazer melhor do que décimo. Piastri, na volta 13, rodava a 2.1s de Russell, na volta 20, a 1.4s Russell, como se percebe, era-lhe muito difícil passá-lo e por ali ficou. Foi às boxes na volta 39, caiu para 5º, mas na volta 43 já estava apenas a 2.339s de Russell, passando-o na 46, chegando ao pódio.

George Russell (Mercedes) foi quarto, e não conseguiu repetir o pódio de Baku, mas fez uma corrida melhor. Na volta 20 estava a 11.2s Verstappen, foi cedo às boxes, na volta 28, estava longe de Verstappen, e na volta 45 foi passado por Piastri. Não teve andamento para mais.

Charles Leclerc (Ferrari) foi 5º, mas vinha de quatro pódios seguidos, entre eles um triunfo em Monza, mas ao partir do nono lugar a Ferrari estava condenada a ficar fora do pódio. Não tanto pelo andamento, mas por estarem longe demais. O monegasco andou demasiado tempo frustrado atrás de Nico Hulkenberg e Fernando Alonso, na volta 42, era 6º a 14s de Hamilton, passou-o na volta 51 mas já não deu para mais.

Lewis Hamilton (Mercedes) foi sexto, fez uma corrida a andar para trás e começar de macios não lhes valeu de nada, pois rodou as primeiras voltas atrás de Verstappen sem a mínima hipótese de o passar. Foi às boxes na volta 18, caiu para o 13º lugar, na volta 26 cometeu um erro ao tentar passar Yuki Tsunoda, na volta 43 estava a 5.7s de Piastri, mas a Mercedes tarda em voltar ao equilíbrio que os seus carros tiveram entre os GP da Áustria e da Bélgica que lhes permitiu vencer três corridas e quatro tentativas. A Mercedes esteve longe em ritmo de corrida da McLaren, e podia, e devia, no mínimo ter conseguido dar outra luta a Verstappen.

Depois da má qualificação, com o acidente, pouco mais Carlos Sainz (Ferrari) poderia ter feito nesta corrida, partindo de 10º. Ainda assim perdeu 2 posições nas primeiras voltas, na volta 14 foi às boxes, na 42ª volta já era sétimo a 1.8s Leclerc, mas depois por ali ficou, sem andamento para ir mais longe na classificação. Seja como for, um resultado na bitola do que a Ferrari tem conseguido ultimamente com a exceção de Monza. O espanhol terminou em sétimo.

A fechar o top 10 ficaram Fernando Alonso (Aston Martin Mercedes), Nico Hulkenberg (Haas Ferrari) e Sergio Perez (Red Bull Racing Honda RBPT).

A fechar o top 10 ficaram Fernando Alonso (Aston Martin Mercedes), Nico Hulkenberg (Haas Ferrari) e Sergio Perez (Red Bull Racing Honda RBPT). Os pilotos da Aston Martin e HAAS criaram muitas dificuldades a Charles Leclerc para os passar, com o piloto da Ferrari a conseguir, depois de muitas dificuldades, mas Hulkenberg susteve Sergio Perez (Red Bull Racing Honda RBPT) atrás de si, com o mexicano a não encontrar forma de suplantar o alemão. Hulkenberg volta aos pontos pela primeira vez desde o GP da Grã-Bretanha.

Franco Colapinto (Williams Mercedes) foi 11º, terminou melhor do que começou, mas num circuito como Singapura, era difícil fazer melhor, ainda assim ficou a 1.6s do top 10. Yuki Tsunoda (RB Honda RBPT) foi 12º, depois de dois abandonos, foi o melhor que se arranjou, a equipa continua sem pontuar desde a Hungria, Esteban Ocon (Alpine Renault) foio 13º o seu melhor resultado nas´ultimas quatro corridas, masl onge do top 9 da Bélgica, Lance Stroll (Aston Martin Mercedes) foi 14º um pouco melhor que as duas últimas (péssimas) corridas com dois 19º. De seguida ficaram colocados os Kick Sauber com 

Zhou Guanyu (Kick Sauber Ferrari) na frente de Valtteri Bottas (Kick Sauber Ferrari), mais um mau resultado para Pierre Gasly (Alpine Renault) que já venceu na F1, mas agora anda pela cauda do pelotão, e o último em pista foi Daniel Ricciardo, que fez a volta mais rápida da corrida ‘roubando’ o pontinho a Lando Norris o que levou mesmo Max Verstappen a agradecer-lhe via rádio. E que jeito pode dar no fim do ano…

Alexander Albon (Williams Mercedes) e Kevin Magnussen (Haas Ferrari) abandonaram a corrida.

FOTO MPSA/Phillipe Nanchino