GP Mónaco F1: Carros da Haas autorizados a arrancar da grelha de partida
Ayao Komatsu confirmou que Nico Hülkenberg e Kevin Magnussen vão poder começar o Grande Prémio do Mónaco a partir da grelha de partida, apesar de terem sido desqualificados por uma infração técnica.
Os dois monolugares da Haas violaram os regulamentos técnicos devido a uma asa traseira não conforme, o que levou às indicações iniciais que Hülkenberg e Magnussen teriam de partir das boxes. Isto teria sido necessário se fossem necessárias alterações significativas na configuração para os seus carros estarem conforme o regulamento.
No entanto, o responsável da Haas esclareceu esta manhã que o problema era uma pequena falha na asa traseira, que poderia ser corrigida com um ligeiro ajuste em vez de uma mudança completa na configuração. Como resultado, a FIA aprovou a sua participação na grelha.
A explicação da Haas aos comissários de pista foi que as novas asas traseiras para este fim de semana não foram cuidadosamente verificadas e que houve “um erro inadvertido da sua parte na definição da abertura da asa”, acrescentando Ayao Komatsu que se tratou de uma falha de comunicação, não havendo nenhuma desculpa para isso ter acontecido.
“A questão é que a asa foi concebida de uma forma ligeiramente diferente e houve uma falha de comunicação entre a intenção do projeto e as pessoas que fazem as verificações de legalidade na pista”, disse Komatsu ainda durante o dia de ontem. “Não se aperceberam desta mudança no conceito, onde é que vai ser o limite, que são as duas extremidades. Nas asas anteriores, o limite era sempre no centro. Por isso, verificaram-no da mesma forma. Não é desculpa, independentemente de qualquer informação, devia-se verificar todo o vão, mas eles concentraram-se apenas no centro. A última parte, em ambas as extremidades, ainda era larga.”
O responsável deu ainda conta que não houve nenhum ganho de desempenho pelo facto da asa não estar conforme o regulamento. “Do ponto de vista da conceção, com como deveríamos ter montado a asa, esta deveria estar no máximo com ambas as extremidades, para as espinhas estarem mais fechadas numa condição aberta [de DRS]. Se os projetistas tivessem deixado bem claro que o desenho era ligeiramente diferente das asas que estávamos a utilizar e que era necessário verificá-lo desta forma, isso teria ajudado. Ao mesmo tempo, mesmo sem essa informação, quem verifica a legalidade em pista deveriam ter verificado toda a superfície legal. Não há ganho de desempenho, absolutamente zero, mas não é esse o objetivo. Os carros deviam estar legais”.
Hülkenberg qualificou-se originalmente em 12.º e Magnussen em 15.º, mas na sequência da desqualificação, vão agora partir da última fila. Esta evolução garante que ambos os pilotos podem continuar a competir a partir da grelha, embora a partir das últimas posições.
Foto: Philippe Nanchino/ MPSA
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