GP México, F1: Ferrari reserva primeira fila da grelha, com pole de Charles Leclerc
A Ferrari terá os seus dois pilotos na primeira fila da grelha de partida na corrida do Grande Prémio do México, com Charles Leclerc a ser o mais rápido da dupla com o registo de 1:17.166s alcançando a pole position. Carlos Sainz ficou a 0.067s do seu companheiro de equipa, enquanto Max Verstappen arrancará do terceiro lugar da grelha, tendo terminado a sessão com 0.0097s de diferença para o piloto monegasco.
A segunda pole position consecutiva de Leclerc, repetindo o feito de Austin na semana passada, tendo desta vez ao seu lado Sainz, mas Verstappen muito mais perto do que no Grande Prémio anterior. Os pilotos da Ferrari não melhoram os seus primeiros tempos da Q3 nas suas últimas voltas, enquanto o neerlandês o conseguiu fazer, mas não o suficiente para poder tirar Leclerc e Sainz da primeira fila da grelha.
O surpreendente Daniel Ricciardo, que mostrou desde o treino livre 3 um bom ritmo, alcançou o quarto posto da grelha, arrancando ao lado de Verstappen para a corrida de amanhã, seguindo-se Sergio Pérez e Lewis Hamilton, que estão os dois em luta pelo segundo lugar da classificação do campeonato do mundo.
Oscar Piastri terá a companhia de George Russell na quarta fila da grelha de partida, enquanto os pilotos da Alfa Romeo fecharam os dez primeiros, com vantagem para Valtteri Bottas no particular com Zhou Guanyu.
Motivo de nota ainda, foi a repetição do engarrafamento na via de saída das boxes no primeiro segmento da qualificação, causado pela paragem de Max Verstappen e também de George Russell antes de regressarem à pista, uma situação semelhante ao que aconteceu em Singapura. O episódio foi anotado pela direção de corrida, mas o caso de Verstappen em Singapura não teve qualquer consequência. No entanto, aconteceu na Q2 a mesma coisa, tornando a saída dos carros do pitlane um confusão tremenda.
No final da Q1, a direção de prova fez saber que as possíveis falhas de Lewis Hamilton e Logan Sargeant em abrandar durante o período de bandeira amarela serão investigadas, assim como a alegada ultrapassagem do piloto norte-americano a um adversário na mesma altura.
Como tal, podem cair penalizações na análise pós-qualificação, podendo alterar o atual figurino da grelha de partida. Verstappen, Hamilton e Russell são os pilotos que serão investigados entre os dez primeiros.
O que mais importante aconteceu durante a qualificação
Com o trabalho efetuado durante os treinos, as equipas perceberam que pode ser possível usar pneus macios na corrida e com resultados práticos. Por isso, optaram por tentar poupar um jogo de pneus deste composto para essa altura, o que resultou em vermos vários pilotos com pneus médios montados no início da Q1. Para alguns resultou, para outros não.
Fernando Alonso foi o primeiro piloto a liderar a tabela de tempos no primeiro segmento da qualificação, mas facilmente foi batido logo depois. Saltaram os pilotos da Red Bull para a frente, com Max Verstappen a alcançar o crono 1:18.099s, com Sergio Pérez a 0.454s de diferença.
A Mercedes optou por mandar os seus pilotos para a pista com pneus médios montados nos W14 e apesar de terem passado por posições cimeiras, Daniel Ricciardo e Valtteri Bottas com pneus macios alcançaram a segunda e a terceira posição, respetivamente, com o australiano a 0.242s do seu antigo companheiro de equipa.
Charles Leclerc, com pneus médios, ficou a 0.302s de Verstappen, ficando na terceira posição, atrás de Ricciardo e à frente de Bottas.
Ao contrário de Bottas e Ricciardo, os dois pilotos da McLaren não conseguiram sair do fundo da tabela de tempos com pneus médios, reentrando com pneus macios. Oscar Piastri conseguiu passar para as posições cimeiras da tabela de tempos, ficando a 0.142s de Verstappen na segunda posição, enquanto Lando Norris ficou em apuros, porque cometeu um erro na sua volta rápida e não foi além do 19º tempo.
Com uma bandeira amarela causada pelo pião de Fernando Alonso, Norris ficou sem hipótese de tentar uma nova volta rápida, sendo eliminado no primeiro segmento da qualificação no 19º posto, assim como Esteban Ocon, Kevin Magnussen, Lance Stroll e Logan Sargeant.
Os quinze pilotos que obtiveram a passagem para a Q2 saíram para a pista todos com os pneus macios montados nos monolugares. Os dois Red Bull passaram logo para as duas primeiras posições da tabela de tempos, mas, novamente com a ajuda de Yuki Tsunoda a fornecer cone de aspiração – recordamos que o piloto japonês tem de cumprir penalização por troca de componentes da unidade motriz e sai do fundo da grelha de partida – Daniel Ricciardo voltou a completar uma volta muito rápida e ficou a 0.391s do tempo de Max Verstappen, que era o líder da tabela de tempos com o registo de 1:17.625s.
Oscar Piastri conseguiu bater o tempo de Ricciardo e ficou mais próximo de Verstappen, a 0.249s, ficando entre os carros com motores RBPT no cimo da tabela de tempos.
Voltando a queixar-se do desempenho do Williams FW45, abrindo a porta à possibilidade de ter sofrido algum dano no monolugar tal era a diferença para o ritmo no último treino livre, Alexander Albon ficou na 11ª posição, em risco para o apuramento para a Q3, atrás de Zhou Guanyu, no final da sua primeira tentativa de volta rápida.
Para os momentos finais da Q2, só Verstappen ficou parado na box, enquanto Alexander Albon conseguiu um tempo para sair das posições de eliminação, em nono lugar à frente de Carlos Sainz e com uma diferença de apenas 0.058s para Zhou Guanyu. No entanto, a volta de Albon foi apagada e por isso, Zhou passou à Q3 e juntou-se a Bottas na discussão final da qualificação.
Com Albon foram eliminados Pierre Gasly, Nico Hülkenberg, Fernando Alonso e Yuki Tsunoda, enquanto Lewis Hamilton aproveitava o facto de Verstappen ter ficado na box para alcançar o tempo mais rápido deste segmento.
Max Verstappen era o candidato mais forte para alcançar a pole position na discussão final da sessão de qualificação, mas havia a expectativa do que podiam fazer Oscar Piastri, Lewis Hamilton, que tinham dado boas indicações nos segmentos anteriores, assim como Sergio Pérez e até onde podia ir Daniel Ricciardo, agora sem ajuda do seu companheiro de equipa. Os Ferrari eram a grande dúvida, mas tinham que ser incluído no lote de pilotos com possibilidade de discutirem a pole position.
Terminadas as primeiras voltas rápidas na Q3, Charles Leclerc alcançou o crono 1:17.166s, o tempo mais rápido nessa altura, com uma vantagem de 0.067s para Carlos Sainz. Max Verstappen surgia com o terceiro registo mais rápido, depois de ter batido com força no corretor da curva 8, e Daniel Ricciardo provou que estava rápido e mesmo sem cone de aspiração, era o quarto mais rápido antes das últimas tentativas, a 0.216s de Leclerc. Seguiam-se os dois Mercedes, com Russell na frente de Hamilton, Sergio Pérez, Oscar Piastri e Valtteri Bottas. Zhou Guanyu aproveitou o momento sem mais carros em pista, quando estavam a preparar na box as últimas tentativas, para completar a sua volta rápida com um tempo mais rápido do que o seu companheiro de equipa.
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Que grande volta dos meus meninos da Ferrari, mais uma pole do Leclerc, parecia muito improvavel nesta pista, mas o motor Ferrari nesta Q3 ligou o modo turbo, pena amanhã vão cair para 5º ou 6º, o ritmo de corrida foi horrivel ontem no FP2 com muita degradação de pneus, vão ser papados pelos red bulls, pelo mclaren do piastri e pelos mercedes, isso é certo! Já deve ser a 4ª ou 5ª pole do ano para a Scuderia nada mau este ano da Ferrari o carro continua bom e competitivo, o Max amanhã em principio limpa fácil isto se… Ler mais »
McLatas vão dar tudo.
Bem dito.
Depois de treinos livres discretos, foi uma surpresa a primeira fila da Ferrari. Surpreendente também, foi o quarto lugar do Ricciardo, mas ele foi dos poucos que andou bem desde o primeiro treino, o que indica que a actualização da Alpha Tauri resultou.
Red Bull um pouco abaixo daquilo que nos habituou. Também esperava um pouco mais da Mercedes. Boa qualificação da Alfa Romeo, a chegar ao Q3 com os dois carros.
Aston Martin continua em baixo de forma, até o Alonso erra.
Agora, é esperar por possíveis penalizações, tantos são os pilotos a serem investigados.
Arrancar de terceiro neste circuito é mais vantajoso. O Max não conseguiu a pole, mas é como se tivesse conseguido.
Arrancar de primeiro é mais vantajoso… arrancar de terceiro é menos prejudicial.
“É exactamente o mesmo ou até melhor”…
Que facciosismo.
Ele deve estar a referir-se à longa reta da meta que permite um bom cone de aspiração. Não foi totalmente descabido o comentário dele.
Ainda lhe parece facciosismo?
Para determinado comentador da Sportv gostei desta pole. Esse suposto comentador gosta de fazer umas piadas sobre a Ferrari. Mas ontem senti que levou um “murro” no estômago. Mas soube tão bem, até dormi melhor.
O Sérgio Veiga é perito bem como o outro rapaz mais forte ( não me recordo do nome)…
Não é a primeira… Mas aos poucos é seu tempo vai-se habituando… Qd é assim, corta-se o som. …
O problema é que os carros não são eléctricos é ainda bem
Estou a falar do mais gordinho. Nem sei o nome, mas também não é necessário porque de F1 pouco percebe.
Chama-se José Carlos Costa e merece muito respeito pelo seu trabalho. Às vezes critica a Ferrari, tal como qualquer pessoa o faz quando a Ferrari dá tiros nos pés…
João Carlos Costa assim está bem. Mas esse merece o meu maior respeito. Sabe do que fala, é outro de perinha.
Sim Joao, foi lapso meu.
O Pedro Nascimento da sporttv?
Não o acho muito crítico de ninguém sinceramente! Leva as coisas bem na desportiva !
A Ferrari perde sempre competitividade dos treinos para a corrida, e no decorrer desta.Sempre de mais a menos.Pode ser que a altitude de Mexico city mude este quadro.Veremos.