GP Las Vegas, F1: Jet lag aumenta desafio para os pilotos no final de temporada
O jet lag pode ocorrer quando, em viagem, se atravessam vários fusos horários num curto espaço de tempo, alterando o nosso metabolismo e provocando os padrões de sono. Entre os sintomas mais comuns, podem-se sentir insónias, dificuldade de concentração, dor de cabeça, fadiga e mal-estar generalizado, podendo incluir problemas gastrointestinais, além de alterações de humor. Tudo o que não deve acontecer a um piloto de Fórmula 1 que conduz monolugares capazes de atingir velocidades muito altas, mas a verdade é que as últimas duas provas do calendário, em Las Vegas e Abu Dhabi, se realizam com poucos dias de diferença e precisando de uma viagem que vai atravessar alguns fusos horários, aumentando o desafio para os 20 pilotos que estarão em pista.
Max Verstappen abordou esta questão dos fusos horários na jornada dupla do final da temporada e Kevin Magnussen admitiu que no primeiro dia em Las Vegas, devido ao jetlag, não conseguiu dormir e descansar como precisava.
Na conferência de imprensa de antevisão do Grande Prémio de Las Vegas, Nico Hülkenberg explicou que todos os pilotos têm de enfrentar esta questão. “A diferença horária vai ser grande e provavelmente vamos ter de enfrentar o jetlag. Alguns sofrem mais do que outros. Vai ser um desafio e talvez não nos sintamos muito bem na sexta-feira ou no sábado, mas acho que é o mesmo para todos nós e temos de gerir e lidar com isso o melhor possível”, disse o piloto alemão da Haas. Uma opinião partilhada por Zhou Guanyu, que esclareceu que “o jet lag existe, especialmente depois de três corridas consecutivas, de irmos a casa durante uma semana, de voltarmos à fábrica para o simulador e de estarmos aqui outra vez. Tentei chegar o mais cedo possível, mas é a mesma coisa para toda a gente”.
Fernando Alonso, que também confirmou sentir os efeitos da mudança de fusos horários, salientou que “é assim que as coisas são. É um desporto difícil. Isto não é futebol”. Abordando ainda este tema, Lando Norris foi disse que “sempre foi assim na F1”, mas sublinhou estar bem. “Ainda sou jovem, felizmente. Agora sou um pouco mais velho, mas comparado com este tipo aqui [Fernando Alonso]…. Talvez ele tenha um pouco mais de dificuldade do que eu em não conseguir trabalhar oito horas por dia. Mas sim, todos temos de fazer as mesmas coisas”.
Para Carlos Sainz, o segredo está nas doses certas de cafeína e adrenalina. “Quando chega a sexta-feira, o sábado, o domingo, as doses de cafeína, os expressos ou a adrenalina que é necessária para conduzir um carro de F1 eliminam normalmente o jetlag. Agora sinto mais problemas nas longas quintas-feiras. É aí que começo a ter um pouco mais de dificuldades”, concluiu.
Foto: Rudy Carezzevoli/Getty Image/Red Bull Content Pool
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