GP Japão F1: Conferência de imprensa

Na conferencia de imprensa para o GP do Japão tivemos Stoffel Vandoorne, Sebastian Vettel, Esteban Ocon e Lance Stroll:

Esteban Ocon; “É verdade que não tenho novidades para dar neste momento sobre a minha situação contratual. Estamos a tentar encontrar um lugar para 2019, mas se não conseguirmos estarei de volta em 2020 e farei tudo para estar em 2020 na F1 de qualquer das formas.”

“Tenho grandes expectativas para este fim de semana. Temos um carro forte, tivemos um upgrade forte em Singapura. O nosso objectivo é ser a quarta melhor equipa em cada corrida e para Suzuka o objectivo é o mesmo. Tenho boas memórias desta pista, que se adequa ao meu estilo de condução e estou ansioso para voltar à pista.”

“Seria um desafio ter DRS na recta antes da 130 e seria mais dificil que a curva 1 em Silverstone. A Q4 pode ser um bom desafio para as equipas do meio da tabela. Pode ser engraçado mas não acredito que possa mudar muito as coisas para as equipas da frente.”

Lance Stroll: “Neste momento tenho 5 corridas para fazer e vou encarar as próximas provas, uma por uma, e veremos o que o futuro nos reserva. Sochi foi um fim de semana duro para nós. Mas continua a achar que tivemos uma corrida decente, apesar dos resultados e tivemos algum ritmo durante a corrida, ficando perto do Alonso. Mas a pista não permitia ultrapassagens o que definiu o desfecho.”

“Não esperamos mais melhorias até ao final do ano mas vamos tentar melhorar o que temos e fazer o melhor possivel a cada fim de semana. ”

Stoffel Vandoorne: “Não tenho novidades para o meu futuro. A F1 parece pouco provável para já e como disse há conversações com outros campeonatos e outras equipas e espero ter novidades em breve, Tenho boas memórias do Japão. Os fãs são fantásticos e trazem sempre muito apoio. A pista é uma das melhores do mundo e dá uma sensação única. É uma pista desafiante e estou ansioso por começar.”

“As ultrapassagens na SuperFórmula não eram fáceis pois os carros são muito semelhantes e os adversários eram dificeis também mas havia algumas possibilidades e os carros não tinham DRS.”

Sebastian Vettel: “Não é possivel mudar muita coisa de uma semana para a outra, por isso esperamos que a pista se adeque melhor ao nosso carro.  Na Rússia, apesar de tudo conseguimos tirar o melhor do carro e acho que em ritmo de corrida estamos um pouco mais próximo e vamos ver o que vai acontecer neste fim de semana.”

“É sempre bom lutar com alguém em pista  como aconteceu comigo e com o Lewis na Rússia, mas quem fica na frente gosta sempre um pouco mais. Têm sido corridas intensas e desafiantes embora sem grandes lutas entre nós. ”

“Já tenho dito isto várias vezes que não temos o carro mais dominante da F1. Tem sido muito renhido ao longo do ano mas temos tido corridas em que não estivemos próximos o suficiente , como aconteceu na semana passada. Nunca estivemos na mesma posição em que a Mercedes esteve no último fim de semana para usar ordens de equipa como eles fizeram.”

“Não acho que seja uma prova em que devamos usar a filosofia do “agora ou nunca” nem gosto de usar esse tipo de filosofia. Não sabia que tinha ficado atrás dele em cinco das últimas seis corridas e o segredo até agora era não contar as corridas. Todos os fins de semana são diferentes e estou feliz por estar aqui e prefiro não pensar noutras coisas que me possam tirar o foco.”

“Não acho que tenhamos perdido o rumo no desenvolvimento técnico. O carro tem sido melhorado e temos dados os passos que tinhamos planeado. Nunca sabemos como estamos em relação a outros carros e os outros podem dar passos maiores em relação a nós e a diferença poderá estar ai. Mas estamos onde queríamos estar embora quiséssemos estar melhor mas isso acontece com todas as equipas. ”

“Não gosto do DRS e acho que é demasiado artificial e deveríamos encontrar outras formas de podermos seguir os outros carros.  O meu formato de qualificação preferido era quando havia uma hora e as equipas podiam fazer o que queriam. Não acho que o formato actual precise de ser alterado. ”