GP Itália F1: Conferência de Imprensa

Na conferência de imprensa de hoje, de antevisão do GP da Itália tivemos Sergio Pérez, Sebastian Vettel, Kimi Raikkonen, Sergey Sirotkin, Esteban Ocon, Charles Leclerc e Nico Hulkenberg.

Fica o resumo das principais declarações dos pilotos.

Romain Grosjean: 

“O carro tem sido rápido desde o início do ano. Na primeira parte da época fiz erros que não deveria ter feito, com algum azar à mistura. Ultimamente as coisas tem corrido bem e espero que continue, mas o carro foi competitivo desde o início. Vamos usar o novo fundo plano para esta prova. No fim de semana passado usamos o novo e o anterior para recolher dados, mas chegamos à conclusão que o novo fundo é um passo em frente e apenas precisa de um ajustes na afinação para ser mais competitivo. ”

Sergio Pérez:

“Foi óptimo ver a felicidade das pessoas depois de uma fase com muitas incertezas. O resultado em Spa mostra o potencial da equipa para o futuro. Num plano pessoal, a postura mantém-se, quero sempre fazer o meu melhor em pista e trazer o máximo pontos para a equipa. Devemos ser competitivos aqui, pois há similaridades com Spa. Mantemos os mesmos objectivos para este fim de semana.  2012 foi um bom ano aqui. Conseguir subir ao pódio nas ultimas voltas passando os Ferrari foi especial.”

Kimi Raikkonen:

“Para já não há novidades em relação ao futuro. Continuo a gostar da F1, das corridas, embora não goste do resto, mas faz parte do trabalho. Quero continuar a correr e se assim não fosse não estaria aqui. O GP de Itália implica mais trabalho fora de pista, mas em pista é igual a outros GP. Não sinto que conduza de forma diferente de há 10 anos atrás. Penso que estou a pilotar bem e se assim não fosse não estaria aqui. Não sei quando sentirei que não devo estar aqui. Pessoas disseram que a velocidade iria desaparecer, mas para já ainda estou rápido. É uma corrida importante e especial para a equipa. Se chegarmos lado a lado [com Vettel] à primeira curva não sei como será. O objectivo é trazer o máximo de pontos para a equipa mas não sei o que irá acontecer.”

Sebastian Vettel:

“A prestação em Spa foi menos dominante do que estávamos à espera. Foi bom ver que conseguimos desenvolver o nosso carro. Já tivemos boas corridas aqui mas queremos mais do que apenas um pódio. O sentimento de vencer em Monza depende do carro e do motor que temos. Em 2008 não percebi que estava numa equipa italiana com um motor Ferrari, mas as pessoas reagiram bem. Passado uns anos venci com outras cores e ai os fãs não ficaram muito contentes. Quero vencer aqui pela Ferrari. É bom ver que somos considerados o melhor motor agora. A Mercedes dominou os últimos anos e eles admitirem que somos mais fortes é bom mas não podemos ficar demasiado confiantes. 2016 foi um ano chave para nós. Foi mau em nível de resultados, mas foi um ano importante para afinar a estrutura para o futuro. A FIA fiscaliza o nosso carro várias vezes por isso o nosso carro está legal. Se o Hamilton pensa que há truques não sei e ele já disse que não quer ser mal interpretado. ”

Nico Hulkenberg:

“O Halo provou que é útil. Podemos especular o que teria acontecido sem o Halo, mas pelas marcas dos pneus podemos ver que fez o seu trabalho. Não vai ser um fim de semana fácil com a penalização, numa pista que pode não ser boa para nós, mas vamos tentar fazer o melhor. Embora não seja fã do Halo temos de aceitar o facto que traz algo à F1 em termos de segurança. Estou ainda divido em relação ao Halo, mas a decisão não é minha.”

Charles Leclerc:

“Fiquei frustrado por não acabar a corrida. Mas claro que olhando para as imagens no final, fiquei contente por ter o Halo, embora não se saiba o que poderia ter ocorrido sem ele. Não há novidades para 2019. É fantástico correr aqui em Monza. No passado já tive muito apoio das bancadas por ser piloto do programa de jovens da Ferrari. Tive mais apoio aqui hoje do que na quinta antes do GP do  Mónaco. A imagem do acidente é espectacular, mas dentro do carro não foi tão espectacular quanto isso. ”

Esteban Ocon

“O resultado do último fim de semana foi muito bom. Todos trabalharam muito  e enfrentaram momentos difíceis mas isso é passado agora. A cereja no topo do bolo foram os resultados da corrida e não podíamos ter esperado um melhor resultado e começado esta nova fase de forma melhor. Espero que o resultado do último fim de semana ajude o meu futuro, mas para já não há novidades. O som dos V12 e V10 era fantástico, mas os carros actuais são muito rápidos, estão a bater a maioria dos recordes e têm 1000cv por isso são muito rápidos também. As corridas aqui são especiais devido às velocidades que atingimos, por usarmos pouco apoio aerodinâmico. É um ambiente muito feliz que se vive aqui, e não se vive em todos os circuitos.”

Sergey Sirotkin:

“Não sei muito mais do que se sabe até agora [sobre o futuro na Williams]. Estou contente com o trabalho que tenho feito para a equipa, eles conhecem a minha posição. Não tenho nenhuma novidade para o futuro. O melhor do último fim de semana foi que finalmente tivemos ritmo para poder lutar por pontos.”