GP Itália F1: Charles Leclerc e Ferrari vencem em Monza, loucura tifosi…
Charles Leclerc (Ferrari SF-24) vence pela segunda vez em Monza e a levar os tifosi literalmente à loucura com a Ferrari a regressar aos triunfos, depois do Mónaco, num triunfo totalmente alicerçado na estratégia, pois os dois Ferrari ao trocarem apenas uma vez de pneus ganharam uma paragem aos McLaren o que foi suficiente para o monegasco conseguir um avanço suficiente para que Oscar Piastri (McLaren MCL38-Mercedes) já não conseguisse recuperar.
Lando Norris (McLaren MCL38-Mercedes) terminou no pódio, e tal como o seu colega de equipa, não conseguiu fazer durar mais os seus pneus e com isso perderam para o melhor dos Ferrari.
Na volta 16, Charles Leclerc (Ferrari SF-24) estava a questionar porque tinha parado se sofreu um undercut, mas a verdade é que ao contrário do que sucedeu muitas vezes, a Ferrari acertou em cheio na estratégia e venceu apesar de não ter o carro mais rápido, mas um excelente equilíbrio entre rápido e poupador de pneus, pois sem tratar ‘destes’ ninguém ganha corridas.
Leclerc assumiu o terceiro lugar quando os Red Bull que estenderam a sua presença em pista com pneus duros, foram às boxes, na volta 31 Leclerc entrou no DRS de Norris, e assumiu primeiro o segundo lugar e depois a liderança da corrida na volta 33 quando Piastri foi às boxes na volta 39. A 10 voltas do havia dois Ferrari na frente, uma grande estratégia ao fazerem apenas uma paragem e a chegar às últimas voltas na frente da corrida, mas Carlos Sainz susteve os McLaren o suficiente para que já não houvesse tempo para chegarem ao líder e posterior vencedor da corrida.
Oscar Piastri (McLaren MCL38-Mercedes) terminou em segundo, pois ficaram a faltar-lhe voltas para chegar a Leclerc. Desde o princípio que pareceu que os McLaren iriam terminar em primeiro e segundo, mas o desgaste dos pneus foi superior ao que esperavam e com isso ficaram expostos à estratégia dos Ferrari, que como se percebe resultou, não em pleno, porque Sainz caiu para quarto, mas para a Ferrari isso é o que menos interessa, pois venceu a corrida.
Piastri passou Norris na primeira volta, com uma ultrapassagem musculada, quase colocando fora dep ista, Lando Norris, numa manobra ao melhor estilo de Verstappen. Na volta 11 Piastri abriu uma distância sobre Leclerc, não muito grande, mas suficiente para que Leclerc já não tivesse DRS. Os dois McLaren perderam a dianteira quando foram às boxes e os Red Bull ficaram em pista, mas voltaram a 1º e 2º quando os RB20 foram finalmente às boxes. Piastri ficou com um avanço de 1.993s para Norris, mas o que parecia uma batalha intraequipa entre os dois carros papaia, precisaram de uma segunda paragem nas boxes, mas os Ferrari, não. E foi isso que definiu a corrida.
Piastri bem atacou os Ferrari à sua frente, na volta 46 passou Sainz e assumiu 2º lugar a 11.465s de Leclerc, na volta 49 já estava a 8.336s de Leclerc, mas~ficaram a faltar-lhe 2.664s.
Lando Norris (McLaren MCL38-Mercedes) foi terceiro e perdeu uma boa oportunidade de ganhar bem mais pontos a Max Verstappen. O inglês perdeu duas posições após a partida depois de ser passado por Piastri, com Leclerc a aproveitar também para o passar na 1ª volta com Norris a cair para o terceiro lugar. Foi às boxes na volta 14 caiu para 8º, mas ficou na frente de Leclerc fruto de um undercut.
Subiu a segundo quando os Red Bull foram boxes, a 1.993 Piastri, voltou às na volta 33 caindo para sexto atrás Verstappen, só na volta 41 passou Verstappen e assumiu o 4º lugar. Depois foi atrás dos Ferrari, mas já só conseguiu passar Sainz na volta 48, terminando a mais de seis segundos de Piastri.
Carlos Sainz Jr. (Ferrari SF-24) terminou em quarto, tal como o seu colega de equipa manteve-se em pista mais tempo, parou apenas volta 20 para novos pneus duros, chegou ao segundo lugar quando os McLaren fizeram as suas segundas paragens, Norris na 33, Piastri na 39, e a 10 voltas do fim estavam Ferrari na frente com Sainz a 10.829s de Leclerc. Sabendo que não chegaria ao seu colega de equipa, foi um ‘Team Player’ perfeito, susteve os McLaren o mais que pode, duas voltas no caso de Piastri, que ficou a 2.6s de Leclerc no final, sendo clara a ajuda e o contributo que deu para a vitória da Ferrari e do seu colega de equipa.
Lewis Hamilton (Mercedes W15) foi quinto, realizou uma corrida extremamente sossegada, terminando longe do segundo Ferrari, mas muito mais na frente do melhor Red Bull, o de Verstappen. Poucas vezes o vimos em pista, de tão calma que foi a sua corrida.
A Red Bull escolheu uma tática de manter os seus carros em pista o máximo de tempo possível à espera de um Safety Car que lhes pudesse poupar o tempo que os seus carros estão a perder em andamento puro. Mais uma vez ficou provado onde estão atualmente os Red Bull, e nesta pista específica era quase impossível a Max Verstappen (Red Bull RB20 Honda RBPT), que terminou em sexto, fazer melhor.
Na volta 23 liderava com 2,6s de avanço para Perez, com Piastri a mais seis segundos de distância, mas com a ida às boxes caíram para a sua ‘verdadeira’ posição, o que se confirmou com a segunda ida às boxes. Hoje não dava mesmo para mais.
George Russell (Mercedes W15) sofreu danos na asa do seu monolugar nas escaramuças da primeira volta, e a sua corrida ficou aí logo estragada. Seja como for, em condições normais só ficaria, provavelmente junto ou na frente de Hamilton e de Verstappen, o que nem isso conseguiu depois do atraso inicial. Só na volta 39 passou Perez e por aí ficou até final.
Sergio Pérez (Red Bull RB20 Honda RBPT) foi oitavo, exatamente a média do que tem conseguido desde que terminou o domínio Red Bull em Miami, para si, Espanha para Verstappen.
Alexander Albon (Williams FW46 Mercedes) foi nono, já não pontuava desde o GP da Grã-Bretanha. É a terceira vez que pontua este ano, sempre com o nono lugar.
Apesar de penalizado em 10 segundos por colisão com Pierre Gasly, Kevin Magnussen (Haas VF-24 -Ferrari) terminou nos pontos pela terceira vez este ano. Contudo, não o demos ver no Azerbaijão já que vai ser banido depois de ter sofrido o seu 12º ponto de penalização hoje, na colisão com Pierre Gasly.
Após duas corridas seguidas nos pontos, Fernando Alonso (Aston Martin AMR24-Mercedes) voltou a terminar fora desses lugares, o que se compreende, pois a velocidade de ponta não é o melhor trunfo da Aston Martin este ano. O 19º posto de Lance Stroll (Aston Martin AMR24-Mercedes) ajuda a comprová-lo.
Boa estreia de Franco Colapointo (Williams FW46 Mercedes) com um 12º lugar. O melhor que Logan Sargeant conseguiu este ano foi um 14º lugar, o que o jovem argentino melhorou logo na sua primeira corrida.
Daniel Ricciardo (RB VCARB 01 Honda RBPT) terminou em 13º depois de ter sido penalizado por ter forçado Hulkenberg a sair de pista. Esteban Ocon (Alpine A524 Renault) foi 14º na frente de Pierre Gasly (Alpine A524 Renault), o que tem sido mais habitual na Alpine, Valtteri Bottas (Kick Sauber C44 Ferrari) foi 16º na frente de Nico Hülkenberg (Haas VF-24 -Ferrari) que na volta teve de ir às boxes para uma nova asa dianteira depois de sofrer um toque de Ricciardo, com Zhou Guanyu (Kick Sauber C44 Ferrari) a terminar em 18 na frente de Lance Stroll. Yuki Tsunoda (RB VCARB 01 Honda RBPT) abandonou depois de um contacto com Hulkenberg.
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Mais uma vitória que fica para a história, é sempre assim quando um Ferrari vence em Monza. O que dizer da corrida do Leclerc? É mais uma corrida em que demonstra ser capaz de fazer o que poucos fazem, e quando é de facto ajudado pela equipa, as coisas simplificam-se imenso. Por falar em equipa, começa a ficar estranho o clima à volta da Mclaren. Ao olhar para a equipa, para o Lando, e para o Piastri, parece-me que o último é o que está melhor equipado para lutar pelo campeonato. Fico espantando com a falta de “killer instinct” do… Ler mais »