GP Hungria F1: Sexta-feira “negra” despoletou o melhor resultado da época da Mercedes
Equipa e pilotos da Mercedes terminaram o primeiro dia em pista no GP da Hungria com muito trabalho pela frente. O desempenho do Mercedes W13, que tem variado muito de pista para pista, parecia estar ainda aquém do esperado para o Hungaroring, mas o responsável pelos engenheiros da Mercedes, Andrew Shovlin, explicou como é que esse dia “desconfortável” despoletou toda a estrutura para o seu melhor fim de semana da época.
“Na verdade, aprendemos bastante na sexta-feira”, começou por dizer Shovlin ao podcast F1 Nation sobre o tema. “Foi um pouco desconfortável e o carro estava num lugar bastante mau, mas foi um [GP] daqueles que experimentamos por um lado e percebemos que precisávamos pelo caminho inverso, por isso foi uma experiência útil”.
Muitas vezes os responsáveis das equipas dizem que por muitas simulações que sejam feitas, os carros chegam à pista e é onde realmente se vê o que valem. Parece ter sido o caso em relação ao W13 na Hungria. “Realizamos as corridas a dizer que temos de experimentar ao vivo, temos de aprender para o futuro”, continou o engenheiro da equipa de Brackley. “Isso soa bem no papel mas, na prática, pode ser bastante difícil e bastante desconfortável. Foi uma grande reviravolta, ambos os pilotos fizeram um excelente trabalho, a equipa fez um excelente trabalho e acabou por ser uma bela maneira de entrar de férias de verão”.
Nos últimos três GP’s, a Mercedes somou 100 pontos, estando a apenas 30 pontos do segundo lugar na tabela de classificação dos construtores, ocupado pela Ferrari.