GP Hungria F1: as possíveis estratégias

A dupla da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri, garantiu a primeira fila para o Grande Prémio da Hungria, com Max Verstappen logo atrás, em P3. Como sempre, há várias potenciais opções estratégicas para as equipas e pilotos no dia da corrida.

Está tudo a postos para o Grande Prémio da Hungria (a corrida é às 14h00) uma corrida que costuma ser um bom espetáculo, apesar das características da pista, em que as ultrapassagens são difíceis.

Este é um traçado em que o sobreaquecimento dos pneus traseiros é um desafio para os pilotos e equipas e quanto às possíveis estratégias, no ano passado todos os carros fizeram duas paragens.

Com os compostos utilizados: C3 (duro), C4 (médio) e C5 (macio) a estratégia predominante é a utilização de médio > duro > médio, que permitiu no ano passado Max Verstappen e Lando Norris terminarem no pódio, mas com diferentes janelas de pit stop.

Sergio Perez avançou várias posições com a mesma estratégia, utilizando o ‘undercut’e para este ano, com a expectativa de temperaturas altas, isso pode influenciar a escolha dos pneus.

Duas paragens continuam a ser a opção mais provável, sendo a opção principal: médio > duro > médio (janelas de pit stop entre voltas 16-21 e 45-51) uma alternativa viável: médio > duro > duro (janelas de pit stop entre voltas 13-18 e 41-47).

Como opção para os primeiros colocados e tendo em conta que algumas equipas só têm um jogo de pneus duros, isso pode levar a estratégias diferentes, como macio > duro > médio.

Já para a cauda da grelha, duro > médio > médio pode ser uma boa opção para recuperar posições, mas também há a possibilidade de macio > duro > duro ou até mesmo três paragens.

Quanto aos fatores decisivos, certamente a temperatura da pista, pois isso afetará o desempenho dos compostos e as janelas de pit stop.

Há possibilidade de chuva, mas temperatura é o fator mais relevante pelo que as estratégias de undercut (parar antes do carro da frente) e overcut (parar depois do carro da frente) de cada equipa podem ser decisivos e a sorte terá também alguma papel a desempenhar.

“Ontem (6ªFeira), a Ferrari, a McLaren e a Aston Martin decidiram utilizar um conjunto de pneus duros, o que para nós foi uma indicação clara de que estavam a planear utilizar dois médios durante a corrida”, afirma Mario Isola, Diretor da Pirelli Motorsport.

“Hoje (sábado), também a Red Bull decidiu usar um jogo de pneus duros – mas a surpresa foi a Aston Martin ter optado por usar outro jogo de médios. Eles são a única equipa que vai para a corrida com apenas um conjunto de pneus duros e um conjunto de médios.”

E Quais são as opções para a metade inferior do pelotão? Os surpreendentes retardatários deste ano, Perez e Russell, usaram estratégias de duro>médio>médio da última vez, recuperando terreno das más posições de partida. Perez pode fazer o mesmo novamente, mas Russell não tem dois médios.

Suave>duro>duro é uma possibilidade, com uma primeira paragem entre as voltas 9-14 e uma segunda entre 38-44.