GP EUA F1: Destaques da corrida
O regresso da Fórmula 1 ao Circuito das Américas, que aumentou o número de espectadores durante o fim de semana deste ano em comparação com a época passada, resultou numa das melhores corridas de 2022. A corrida fez esquecer qualquer polémica que acontece fora de pista, e teve um pouco de tudo. Emoção, dúvidas acerca do vencedor e até um acidente violento, felizmente sem consequências para os pilotos. Estes são alguns dos destaques da corrida do Grande Prémio dos EUA.
Max Verstappen igualou o recorde de Michael Schumacher e Sebastian Vettel no número de vitórias numa época, depois do seu 13º triunfo. O piloto neerlandês estava a dominar a corrida desde o momento em que ultrapassou Carlos Sainz nos primeiros metros após o arranque, mas um problema na pistola na paragem nas boxes complicou bastante a tarefa do piloto. Esforçou-se para ultrapassar Charles Leclerc, que beneficiou com a entrada do Safety Car, e teve de ‘galgar’ terreno para apanhar Lewis Hamilton. Conseguiu e numa espécie de reedição da época passada, a luta entre os dois foi renhida, mas não foi particularmente difícil para Verstappen. A partir daí foi manter à distância para o britânico para cruzar a linha de meta como vencedor do GP dos EUA. A parceria com o RB18 é espantosa, mesmo com alguns desafios provocados com a potência da unidade motriz. Não fosse a paragem demorada e a vitória seria muito mais tranquila.
Lewis Hamilton teve a sua melhor corrida do ano em Austin. Foi a verdadeira hipótese do piloto da Mercedes se estrear a vencer esta temporada. A Mercedes tentou o ‘undercut’ a Verstappen e com os pneus duros o ritmo foi muito semelhante ao do neerlandês, mas a possibilidade real de vitória chegou graças aquilo que raramente acontece, um problema na paragem da Red Bull. Apesar de não poder contar com a nova asa da frente, parece que o pacote de atualizações foi benéfico para o W13 e com o piloto mais adaptado ao carro, torna-o um candidato ao pódio.
Charles Leclerc recuperou várias posições na classificação, e sem Carlos Sainz na corrida, cabia ao monegasco fazer o melhor possível. Em Austin a Ferrari não falhou na estratégia e conseguiu beneficiar do Safety Car para trocar de pneus e não perdendo posições. Não conseguiu aguentar o ímpeto de Verstappen nem acompanhar o duo de pilotos à sua frente, mas foi melhor que Sergio Pérez e George Russell, o que bastou para chegar ao pódio.
George Russell esteve mal durante a fase inicial da corrida, após ter tocado no Ferrari de Sainz – nunca esteve muito bem este fim de semana – mas depois de cumprir a penalização, estabilizou o seu desempenho e conseguiu terminar em ‘terra-de-ninguém’, permitindo a tentativa – cumprida – de registar o melhor tempo por volta da corrida.
Sergio Pérez, ao contrário de Russell, teve um início de corrida forte e conseguiu subir na classificação. Após ter sido ultrapassado por Leclerc, que parecia mais lento do que o piloto mexicano, Pérez ficou pelo quarto posto e assim terminou. Uma boa corrida do piloto, que agora com os títulos entregues, deverá ter preferência no México para festejar com o seu público.
Sebastian Vettel devia ter somado mais dois pontos só pelas duas ultrapassagens que fez durante a corrida. O piloto alemão esteve ao seu melhor nível, foi prejudicado numa paragem nas boxes e teve de recuperar várias posições. Lando Norris também fez uma boa ultrapassagem durante a prova texana, mas Vettel esteve um furo acima neste particular. Quem sabe nunca esquece e o título de piloto do dia é muito merecido.
Outro piloto experiente que esteve em destaque foi Fernando Alonso. Vinha a fazer uma boa corrida, mas o acidente com Lance Stroll poderia colocar novamente o piloto espanhol de fora de prova. O carro, ainda sem se saber muito bem como, aguentou até ao final da corrida, perdendo algumas peças, no entanto, continuou competitivo, de tal forma que Alonso terminou bastante mais à frente de Esteban Ocon, num carro com um fundo atualizado e sem problemas (apesar de ter largado das boxes).
Pierre Gasly, Zhou Guanyu e Alexander Albon tiveram possibilidades, e lutaram por isso, de terminar nos pontos, mas no final com um bom stint e mantendo os seus pneus em perfeitas condições, Kevin Magnussen conseguiu ascender às posições pontuáveis, que não parecia capaz até certa altura da corrida. Por isso, foi um bom trabalho do piloto e da estratégia da Haas.
Lance Stroll estragou a pintura. Estava num bom fim de semana, e se a culpa no acidente não é exclusiva do canadiano, ficou de fora de prova, perdendo uma bela oportunidade de somar muitos pontos importantes para a sua equipa.
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