GP Emilia Romagna cancelado devido ao mau tempo
A Fórmula 1 confirmou o cancelamento do Grande Prémio da Emilia Romagna devido ao mau tempo que se faz sentir naquela região de Itália. O evento estava a ser afetado desde ontem, principalmente pela inundação do Autódromo Enzo e Dino Ferrari que obrigou à retirada do pessoal que prestava serviço na pista e levou hoje o aviso das autoridades para que os elementos afetos às equipas e outras organizações parceiras da Fórmula 1 não se deslocassem para aquele local.
Em comunicado a Fórmula 1 começa por expressar a sua preocupação com “as pessoas e comunidades afetadas pelos recentes acontecimentos na região da Emilia-Romagna” e também “prestar homenagem ao trabalho dos serviços de emergência que estão a fazer tudo o que podem para ajudar” os muitos que sofrem com as consequências do mau tempo.
“Na sequência de discussões entre a Fórmula 1, o Presidente da FIA, as autoridades competentes, incluindo os ministros relevantes, o Presidente do Automóvel Clube de Itália, o Presidente da Região da Emilia-Romagna, o Presidente da Câmara da cidade e o promotor, foi tomada a decisão de não realizar o fim de semana do Grande Prémio em Imola”, pode ler-se na publicação da Fórmula 1, que acrescenta ainda que “a decisão foi tomada porque não é possível realizar o evento em segurança para os nossos adeptos, as equipas e o nosso pessoal e é a atitude correta e responsável a tomar tendo em conta a situação enfrentada pelas cidades da região. Não seria correto colocar mais pressão sobre as autoridades locais e os serviços de emergência nesta altura difícil”.
O presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, expressou que a sua preocupação e de toda a “família FIA com as pessoas afetadas pela terrível situação na região de Emilia Romagna. A segurança de todos os envolvidos e os esforços de recuperação são a principal prioridade neste momento”.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
Bem se vê pelo giro de Itália, que a chuva nunca para.
Não me fale do Giro! Ainda não recuperei da desistência do Remco Evenepoel. Vamos lá torcer pelo nosso João Almeida!!!
Eu não lamento, pois no ano passado calhou ao nosso João Almeida, as hipóteses para o João aumentaram bastante.
Engraçado, nem uma palavra sobre as alterações climáticas. O que vale é que não falta no mundo areia onde se pode alegremente enterrar a cabeça, porque situações destas vão acontecer cada vez mais.
Sabes que na zona de Lisboa e margem sul, a última vez que choveu foi em Dezembro, nem posso considerar como chuva o que caiu nos últimos meses. Já parece um clima tropical em que só chove torrencialmente uma vez por ano.
Verdade. Enquanto Itália sofre com excesso de chuva, Portugal sobre com falta dela, e a tendência é para estas situações se tornarem recorrentes.
É o contrário: Itália, como Portugal, sofre com a falta dela. A começar pelo norte, tanto que nesta região, a que pertence Imola, 21 rios já transbordaram, fora o Santerno que se vê nas imagens do autódromo, precisamente porque esses solos têm uma muito reduzida capacidade de infiltração. E reparem, os serviços de meteorologia da Aeronáutica Militar registaram 330 mm de chuva em 36 horas. Some-se 200 mm em 48 horas há 15 dias, e temos que caiu metade da chuva que historicamente cai em 1 ano ( média de 30 anos)… Para dar uma ideia, 1 mm de chuva… Ler mais »
O grande problema é que já não chove como antigamente, chuva moderada ao longo do inverno e primavera. As alterações climáticas dão nisto, longos períodos de seca e curtos de chuva torrencial, que os solos não conseguem reter. Os solos até poderão ter muita capacidade de absorção, mas aos poucos, não tudo de uma vez.
Já agora: E a neve dos Alpes era, e deveria continuar a ser, a reserva estratégica de água nesse território. Na Primavera derrete e vai alimentar os campos e vales precisamente no momento em q termina estação chuvosa. O q não sucede há 2 anos. E se lembrarmos, por exemplo, que Itália é o 1° produtor de arroz na UE , representa 50% concentrado em 3 regiões do Norte , não será surpresa (mais um..)a subida de preços nos supermercados.
Já aprendi qualquer coisa hoje. Desconhecia a importância da produção de arroz em Itália, um país mais conhecido pela massa.
E muito presente nos pratos do norte, especialmente na Lombardia.
Podemos dizer que ali o arroz nasce na água, e morre no vinho, pois muitos risotti são cozinhados no vinho, que vem das vinhas ali mesmo ao lado
A avaliar pelo sobe e desce dos votos neste comentário dá para perceber que os votos negativos estão praticamente emparelhados com os positivos. É triste que ainda exista gente tão…nem sei que termo usar, patética, talvez. Ainda não compreenderam que o seu negacionismo e aversão á mudança acabará por ter como resultado uma cada vez maior frequência de situações deste tipo (a “não corrida” de spa devido á chuva foi outro caso ). Apesar das evidências, (de que a F1 é um exemplo minúsculo do que se passa no mundo) insistem na importância do rugido dos motores e no cheiro… Ler mais »
Mas trocar uma falácia por outra falácia também não interessa discutir…