GP Eifel F1: O que esperar do regresso ao Nurburgring?
O Nurburgring, tal como Portimão, Mugello e Imola, chegaram inesperadamente este ano ao calendário da Fórmula 1 com a pista alemã ‘preparada’ para receber o seu primeiro Grande Prémio desde 2013.
Na competição pelo pole, pelos vistos vão continuar a estar apenas dois pilotos. Mas há dados interessantes a reter. Pós-Sochi, a Mercedes manteve o seu recorde de 100% de poles em 2020 ao longo das 10 corridas até aqui realizadas. Por outro lado, Lewis Hamilton, que conquistou oito dessas poles, foi o autor da última pole position da F1 no Nurburgring, em 2013, no seu primeiro ano com a Mercedes.
As suas probabilidades aumentam, quando se percebe que o Nurburgring proporciona a maior mistura de curvas – baixa, média e alta velocidade – que vimos nos últimos Grandes Prémios, o que permitirá à Mercedes W11 flexibilizar a sua superioridade através dos três tipos de curvas, e como consequência dificultará a exploração de qualquer fraqueza da Mercedes, por exemplo, pela Red Bull.
No entanto, tal como Sochi, a pole pode não ser a melhor posição para Hamilton, Valtteri Bottas ou qualquer outro, tendo o homem da pole ganho apenas três dos 18 Grandes Prémios (17%) que têm sido realizados no moderno Nurburgring, desde 1984. É apenas uma coincidência, mas números são números.
Como conclusão, a Mercedes tem sido dominante durante toda a época e por isso é natural esperar mais do mesmo para o Grande Prémio Eifel de domingo.
Quanto à corrida, as coisas são um pouco diferentes, pois as incógnitas são bem maiores. Especialmente a meteorologia. O panorama meteorológico do fim-de-semana está instável, com chuva possível ao longo dos três dias, e muito frio, com temperaturas improváveis acima dos 10 graus Celsius. Isto poderá tornar o dia de corrida um pouco incerto, pois os pilotos até aqui não correram em condições de chuva (exceto algumas voltas no início do Grande Prémio da Hungria) e certamente não em temperaturas tão frias como as esperadas na Alemanha, o que significa que ‘ligar’ os pneus, que incluem a segunda gama mais dura das borrachas da Pirelli, poderá ser um desafio este fim-de-semana.
Com oito em cada 10 vitórias até agora, este ano, os Mercedes são os favoritos para a vitória, tendo Hamilton conquistado a vitória na corrida de 2011 neste circuito. Mas embora a ultrapassagem não seja simples na estreita pista de Nurburgring, é possível, com a corrida de 2013 a ter 41 ultrapassagens na pista. Por isso, o dia da corrida pode não ser totalmente ‘evidente’. O favorito, apesar do que sucedeu em Sochi, cortesia das penalizações, é Lewis Hamilton, mas não é de descurar que Max Verstappen bata Valtteri Bottas. Isto apesar do recente triunfo russo do finlandês.
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São 11 contra 11 e no fim ganha a Alemanha
O frio e a chuva podem ser determinantes para o resultado da corrida, que pode tornar-se um bodo aos pobres, desde que os “pobres” não se estampem, bem entendido. Com o frio, se chover, há mais hipóteses de erro, já que o piso estará duplamente perigoso.
Espero que a corrida não tenha de ser interrompida. E que seja uma grande corrida, com o resultado incerto até final. Lembram-se de 1999? E era verão…
Abaixo da 1º fila é imprevisível.
“Do resto”, no ano passado deram barraca no Hockenheimring, mas não é difícil prever mais um passeio com o braço de fora, especialmente se fôr com temperaturas baixas e pista escorregadia, pois aquele DAS, basta o que os ajuda no arranque e 1ª volta já quase é uma vitória entregue em bandeja. Como se viu na Áustria, aliás.
Mais uma vitória da Mercedes…
Cumprimentos