O Grande Prémio do Canadá de Fórmula 1 de 1978, realizado em Montreal a 8 de outubro de 1978 está registado na história da F1 como a corrida mais fria de sempre, cinco graus negativos.
A corrida realizada na Ilha de Notre Dame, como ainda sucede, foi ganha por Gilles Villeneuve (Ferrari) naquela que foi a sua primeira das seis vitórias que obteve na F1, sendo também a primeira vez que um piloto canadiano triunfou na disciplina.
Com o ultrapassado circuito de Mosport finalmente abandonado, o Grande Prémio do Canadá passou a realizar-se em Montreal, ilha artificial criada em 1967 para a Exposição Universal. A pista era e ainda hoje é uma sucessão de curvas apertadas e retas curtas num traçado que costuma redundar em corrida espetaculares. Inicialmente, o circuito foi apreciado de diferentes formas pelos pilotos. Mario Andretti foi muito crÃtico, descrevendo-o como um “circuito do Rato Mickey”.
A corrida, última da época, já não tinha muito em jogo, se vencessem, Niki Lauda ou Carlos Reutemann poderiam ainda roubar o tÃtulo de vice-campeão ao falecido Ronnie Peterson.
Recordar isto agora porquê? Porque a corrida mais fria de sempre da F1 esteve quase a ser Las Vegas 2023.
A Fórmula 1 e os seus parceiros investiram cerca de 500 milhões de dólares para ter o Grande Prémio de Las Vegas, mas a meteorologia não estava a ajudar e na hora da corrida temiam-se temperaturas muito baixas, que tivessem impacto nos pilotos e também no desempenho dos pneus
Poderia bem ter sido das corridas mais frias da história da F1, e quando os carros rodassem acima dos 300 Km/h na Strip de Las Vegas, contava-se que a temperatura se pudesse situar entre os 5-10º, mas felizmente as coisas não estiveram tão más quanto o previsto, e tudo se processou de forma normal, mas para este ano isso será tido em conta.