GP do Brasil F1: Notas AutoSport (Parte II)

Por a 13 Novembro 2018 20:34

Continuação da avaliação aos pilotos e equipas no GP do Brasil:

 

Force India:  Não era este tipo de protagonismo que Ocon queria

A tarde da Force India fica marcada pelo incidente ente Ocon e Verstappen. O francês da Force India talvez quisesse dar nas vistas ou apenas estivesse focado na sua corrida, não olhando às posições de quem estava à sua frente. A manobra foi algo otimista, mas talvez noutra situação, com outro piloto não tivesse passado disso mesmo… uma ultrapassagem como outras. Assim, levou um empurrão de Verstappen, ouviu umas bocas dos responsáveis da Red Bull e paira agora sobre ele uma teoria da conspiração em que terá feito aquela tentativa para agradar à Mercedes, como se a Mercedes estivesse aflita para conquistar o título de construtores. É certo que Ocon deveria ter pensado melhor antes de tentar aquela manobra ali, mas também teve o azar de encontrar Verstappen que tendencialmente olha apenas para a frente. Foi culpado, castigado justamente e aprendeu uma lição valiosa para o futuro na F1, onde esperamos que se mantenha por muito tempo pois já mostrou qualidade para isso e não é aquele incidente que vai apagar isso. Quanto a Pérez… uma tarde tranquila, numa corrida algo solitária e com um ponto para uma equipa que se todos os pontos que conquistou contassem para o campeonato, teria 107 pontos e estaria numa luta acesa pelo quarto posto com a Renault.

 

Sergio Pérez: Nota 7

Esteban Ocon: Nota 5

Force India: Nota 7

 

 

Toro Rosso: Ordens de equipa? Onde?

O mais certo é que o destino leve Hartley e Gasly para caminhos bem distintos, pois talvez a relação entre ambos tenha ficado algo afetada depois do episódio no Brasil. Gasly não abriu a porta ao seu colega de equipa mesmo depois da sua equipa lhe pedir por várias vezes. O argumento ” se ele está mais rápido que passe” faz sentido, mas não é menos verdade que Hartley não barafustou quando o contrário lhe foi pedido. Hartley teve uma boa prestação e teriam sido mais exibições assim que teriam ajudado à sua causa (de ficar na F1). Já Gasly não teve uma corrida fácil, sem andamento para os adversários. Apesar da nega do francês, os pontos nunca foram um objetivo real da equipa e apenas um incidente ou desistência poderia favorecer tal.

Brendon Hartley: Nota 7

Pierre Gasly: Nota 6

Toro Rosso: Nota 6

 

Renault: Exibição cinzenta como as nuvens de Interlagos

Não foi uma boa tarde para a Renault. Carlos Sainz teve uma corrida abaixo do desejável e apenas a luta com o seu colega de equipa no início trouxe alguma cor a uma exibição cinzenta, tal como na qualificação. Mais cinzenta só mesmo a tarde de Hulkenberg que teve de desistir com problemas de sobreaquecimento na sua máquina. Fica a dúvida no ar… qual a verdadeira Renault? A de Austin ou a do Brasil? Foi um fim de semana fraco para a equipa francesa e se não fossem os erros da Haas e a despromoção da Force India, a tensão na equipa seria neste momento bem diferente. Outra dúvida… Será que Sainz conseguirá dar algo mais na McLaren? O espanhol tem qualidade, mas desde a sua saída da Toro Rosso que tem oscilado e para já, não parece dar garantias à equipa de Woking.

Carlos Sainz: Nota 5

Nico Hulkenberg: Nota 6

Renault: Nota 4

 

McLaren – …

Que dizer da McLaren? Sem andamento numa pista onde outrora brilhava e festejava títulos e vitórias. Um fim de semana como tantos outros, este ano, em que os pilotos fizeram o possível, sem grandes culpas pelos resultados obtidos. Em qualificação foi a história do costume e Vandoorne não consegue levar a melhor sobre Alonso aos sábados. Na corrida um problema na paragem do espanhol terá dificultado ainda mais a vida ao #14 e viu-se obrigado a lutar com o seu colega de equipa, que finalmente começa a mostrar algo mais. Vandoorne levou a melhor, mas é um prémio de consolação pequeno. Quanto a Alonso… talvez em Abu Dhabi se veja o seu último “milagre” na F1.

 

Stoffel Vandoorne: Nota 6

Fernando Alonso: Nota 6

McLaren: Nota 4

 

Williams – … (parte II)

Infelizmente o discurso usado na McLaren pode perfeitamente ser repetido na Williams. Mais um fim de semana fraco por parte da equipa britânica em que o único prémio de consolação terá sido a qualificação de Sergey Sirtokin. O russo esteve melhor que Stroll, talvez já a imaginar-se de cor de rosa em 2019 e sem vontade de se chatear com o seu atual carro.

Sergey Sirotkin: Nota 6

Lance Stroll: Nota 5

Williams: Nota 4

 

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