GP do Bahrein de F1: Grand Slam de Max Verstappen e da Red Bull
Vitória, pole e volta mais rápida de Max Verstappen (Red Bull RB20/Honda) que dominou por completo o GP do Bahrein, corrida de abertura do Mundial de F1 de 2024. O neerlandês arrancou da pole, partiu bem, e depressa disse adeus ao pelotão perseguidor que esteve envolvido numa boa luta durante toda a corrida.
O piloto da Red Bull terminou com um grande avanço para o seu colega de equipa, Sergio Pérez (Red Bull RB20/Honda), mais de 20 segundos, que fez o suficiente, para bater todo o resto do pelotão. Depois de se ter qualificado em quinto lugar, Pérez apanhou Carlos Sainz na Curva 1 na primeira volta, antes de atacar o outro Ferrari de Charles Leclerc na sétima volta, depois de Leclerc ter bloqueado na complicada curva 9-10 à esquerda.
Carlos Sainz (Ferrari SF-24) terminou no pódio, dando alguma luta ao segundo piloto da Red Bull na fase final da corrida, mas sem nunca se conseguir aproximar muito com o mexicano a controlar facilmente a vantagem para o Ferrari.
Charles Leclerc (Ferrari SF-24) foi quarto depois de uma corrida com alguns problemas com o equilíbrio do carro, falhando algumas travagens, perdendo mesmo posições, que recuperou depois a George Russell (Mercedes F1 W15), que terminou em quinto, com a Mercedes a mostrar-se abaixo da Ferrari, com a Scuderia a cotar-se como a segunda força do pelotão neste primeiro Grande Prémio.
Lando Norris (McLaren MCL38/Mercedes) foi sexto, apesar da McLaren ter feito uma corrida muito apagada, embora o inglês tenha aproveitando bem os problemas com a bateria que teve Lewis Hamilton (Mercedes F1 W15) na fase inicial da corrida, recuperando depois, mas não fazendo melhor que o sétimo lugar.
Oscar Piastri (McLaren MCL38/Mercedes) foi oitavo na frente de Fernando Alonso (Aston Martin AMR24/Mercedes) e Lance Stroll (Aston Martin AMR24/Mercedes), que recuperou de um pião na partida depois de ter sido tocado na traseira do seu Aston MArtin, fazendo uma boa recuperação até à bandeira de xadrez.
Zhou Guanyu (Kick Sauber C44/Ferrari) ficou à beira dos pontos no 11º lugar, o mesmo sucedendo com Kevin Magnussen (Haas VF-24/Ferrari) em 12º. Num esforço final, Daniel Ricciardo (RB VCARB 01/Honda) suplantou o seu colega de equipa Yuki Tsunoda (RB VCARB 01/Honda) para ficar em 13º, na frente de
Alexander Albon (Williams FW46/Mercedes) que teve alguns problemas com o seu Williams.
apesar de ter chegado à Q3 na qualificação e partido de 10º depressa Nico Hülkenberg (Haas VF-24/Ferrari) ficou com poucas esperanças de um bom resultado ao bater e Stroll após a partida, perdendo muito tempo nas boxes para mudar a asa dianteira do seu monolugar.
Tal como se esperava, os alpine não melhoraram muito face à qualificação com Esteban Ocon (Alpine A524/Renault) a terminar em 17º na frente de Pierre Gasly (Alpine A524/Renault).
Valtteri Bottas (Kick Sauber C44/Ferrari) perdeu 52s nas boxes com um problema numa roda, foi 19º, pior só mesmo Logan Sargeant (Williams FW46/Mercedes), que parou na pista bem cedo na corrida antes de conseguir encontrar as configurações certas para voltar a colocar o seu carro a andar.
O essencial da corrida
Max Verstappen (Red Bull RB20/Honda) foi para a frente após a partida, depressa cavou um fosso para George Russel que tinha passado Leclerc, a margem foi sempre aumentando a pouco e pouco, na volta 17 Verstappen era o único piloto que ainda não tinha ido às boxes, colocando inclusivamente a estratégia a seu favor, mesmo que a Red Bull não tivesse dois jogos de pneus duros novos.
Quando foi, já Pérez era segundo, mas depressa o neerlandês se afastou do mexicano, na volta 25 eram 11 segundos, na 34, quase 17s, e assim foi, sempre a somar até ao fim, fazendo mesmo a volta mais rápida por larga margem, deixando claro que tinha ainda mais para dar.
Se o ano passado foi dominador, como se viu, este ano o começo foi mais do mesmo.
Boa corrida de Sergio Pérez (Red Bull RB20/Honda), que depois duma fase inicial atrás de um Mercedes e dois Ferrari foi-os passando a todos, sabendo no final manter Carlos Sainz a uma boa distância, contribuindo para um boa dobradinha da Red Bull. Começa o ano na melhor posição que em teoria conseguiria, portanto um bom resultado.
Carlos Sainz (Ferrari SF-24) aproveitou bem os erros provavelmente derivados de problemas do seu colega de equipas, para terminar no pódio, e depois de se desenvencilhar de Russel também suplantou Leclerc e foi atrás de Pérez que o passou cedo na corrida. Na volta 32 estava a 2.5s de Pérez, mas o piloto da Red Bull forçou o andamento e mostrou que a Ferrari não iria lá chegar…
Charles Leclerc (Ferrari SF-24) foi ultrapassado por George Russell na largada, na volta oito estava preso na luta com Perez, queixava-se que o seu carro estava a puxar para a direita, tendo que se contentar com o quarto posto, colocando os dois Ferrari atrás dos dois Red Bull.
Quinto posto para George Russell (Mercedes F1 W15), que na fase inicial da corrida passou Leclerc na curva 4, o Mercedes parecia agressivo e o Ferrari, a ter dificuldades, manteve-se em quarto desde a primeira ronda de paragens nas boxes, mas depois perdeu para Perez e Sainz e mais tarde também para Leclerc na volta 43, nada mais podendo fazer. Agora a Mercedes já sabe o que tem pela frente.
Corrida apagada dos McLaren. Lando Norris (McLaren MCL38/Mercedes) foi sexto e nunca se conseguiram chegar mais à frente, junto da luta do Mercedes com os dois Ferrari e inicialmente o segundo Red Bull.
Lewis Hamilton (Mercedes F1 W15) foi sétimo, na fase inicial da corrida era 11º e queixava-se da sua bateria, que não recarregar, o que lhe custou muito tempo, que nunca recuperou. Na volta 19 o problemas mantinha-se, mas na 23 já estava resolvido. Um problema levou a equipa a dizer para os seus pilotos fazer lift and coast, devido a sobreaquecimento do motor dos Mercedes quando rodam no trânsito. Para além disso, o banco partido, e uma corrida complicada para Hamilton.
Oscar Piastri (McLaren MCL38/Mercedes) foi oitavo, fez uma corrida apagada, mas dificilmente tinha carro para fazer muito mais, ficando a sete segundos de Norris.
Fernando Alonso (Aston Martin AMR24/Mercedes) foi nono, cedo foi ultrapassado pelos dois carros da McLaren, só na volta 42 foi trocar de pneus mas o andamento do Aston Martin não deu para mais do que ficar na frente do seu colega de equipa que veio do último lugar.
Lance Stroll (Aston Martin AMR24/Mercedes) teve o já acima referido contratempo inicial depois fez uma boa corrida de recuperação. Fechou o top 10.
Zhou Guanyu (Kick Sauber C44/Ferrari) foi 11º, parou cedo, mas isso não lhe valeu de muito pois pagou-o na fase final da corrida. Ficou a 10 segundos do 10º lugar, mas com 1.5s de avanço para Kevin Magnussen (Haas VF-24/Ferrari), 12º com Daniel Ricciardo (RB VCARB 01/Honda) logo a seguir depois de um forcing final. O australiano chegou a ser 16º, teve dificuldades com a direção, mas recuperou.
Yuki Tsunoda (RB VCARB 01/Honda) foi 14º depois de começar a corrida em 11º, Alexander Albon (Williams FW46/Mercedes) foi 15º depois de ter sido aconselhado a arrefecer o seu carro devido a sobreaquecimento, tendo também problemas com o seu volante enquanto ‘lutava’ para mudar algumas configurações. Ainda assim, quando andou normalmente, deu boa conta de si em pista.
Nico Hülkenberg (Haas VF-24/Ferrari) partiu de 10º, caiu para último e só recuperou até 16º, ficando mesmo assim na frente dos dois Alpine, cujo ritmo de corrida foi o que se esperava: muito mau: Esteban Ocon (Alpine A524/Renault) foi 16º na frente de Pierre Gasly (Alpine A524/Renault).
Valtteri Bottas (Kick Sauber C44/Ferrari) perdeu muito tempo nas boxes e foi 19ºe e a encerrar a tabela, ficou Logan Sargeant (Williams FW46/Mercedes) que perdeu muito tempo parado em pista com problemas com o ‘computador’ do carro.
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Acompanho desde 1973. Isto já não é nada! Ganhem muito dinheirinho é o que desejo à Liberty. Tudo de bom.
Tinham um carro vencedor no ano passado… mesmo assim mudaram o conceito (até copiando pormenores abandonados pela concorrência), e… continuam a ganhar, é brilhante, parabéns! Nada mais a dizer.
Um GP sem penalizações,(raríssimo), nem interrupções. Coisa rara hoje em dia. Era bom que sempre assim fosse.