GP de Singapura de F1: à noite, logo se vê…
Já lá vão 14 anos que a F1 se estreou a fazer uma corrida com luzes artificiais. Correr com iluminação agora é banal, mas na altura foi um salto para o desconhecido. antes do primeiro Grande Prémio, algumas equipas de F1 mandaram elementos seus a corridas noturnas noutras categorias, como ao Moto GP no Qatar, para uma primeira abordagem ao que os esperava em Singapura, para a maior parte rodar à noite vai foi novidade absoluta, mesmo se os asiáticos prometeram sempre melhor visibilidade do que de dia, e parte da explicação estava nas sombras, que com luz artificial não existiam.
Na altura foi a prestigiada firma Valério Maioli que ganhou o concurso para iluminar a pista, com a energia a ser fornecida por 12 geradores duplos, que alimentaram mil e quinhentos projetores, colocados a dez metros de altura e separados entre si por 32 metros.
Isso garantiu uma luminosidade média de 3000 lux, superior à que se tem mesmo em dias de sol e considerada ideal para a recolha de imagens para HDT.
Na altura, dados importantes, agora perfeitamente banais e totalmente ultrapassados.
Depois do desacelerar da pandemia de covid-19, o Circuito da Marina Bay Street está de regresso. Singapura é muito mais do que uma corrida espetacular em termos visuais, pois também proporciona aos pilotos um dos seus desafios mais difíceis da época devido à humidade e duração da corrida que leva regularmente o Grande Prémio perto do tempo limite de duas horas, mesmo quando se corre sem interrupções.
É provável que os carros de 2022 sejam também complicados neste circuito de rua, uma vez que são menos indulgentes em termos de suspensão e proporcionam uma corrida ainda mais dura para os pilotos, ao mesmo tempo que geram a sua força descendente de formas diferentes das dos anos anteriores. Vamos ver o que resulta deste regresso…