GP de Portugal de F1 – 2022: a esperança mantém-se, resta aguardar

Portugal mantém a esperança de receber o Mundial de F1 pelo terceiro ano consecutivo. Depois do cancelamento do GP da Rússia, devido à invasão e consequente guerra na Ucrânia, a data de 25 de setembro ficou em aberto e Portugal, juntamente com a Alemanha, Turquia e Qatar são as hipóteses em aberto.
De acordo com declarações de Paulo Pinheiro, CEO do AIA, à Sport TV, é possível, os dados estão lançados, mas agora resta esperar pela decisão da F1: “Acho que todos gostávamos de ter GP de Portugal, e eu por maioria de razões, ainda mais. Temos mantido contacto com a F1, logo no início do ano, quando não sabíamos se o GP da austrália poderia acontecer e quando sucedeu a questão com a Ucrânia e Rússia, manifestamos o nosso interesse de forma formal e temos tido conversas contínuas. Sabemos que estamos a lutar com pelo menos mais três países, e temos que continuar a fazer o nosso trabalho como fizemos nos anos anteriores, e esgrimir os nossos argumentos”, começou por dizer Paulo Pinheiro: “A Fórmula 1 tem que decidir, tomar a sua opção, que tem a ver com uma série de fatores, em que as equipas são consultadas, aqui o aspeto logístico é muito importante, não nos podemos esquecer que é o maior calendário de sempre da F1, para as equipas não foi fácil aceitar um calendário tão condensado e algumas equipas até manifestaram o interesse em não ter essa corrida, e aproveitar esse buraco para descansar um pouco mais e para não sobrecarregar. Para além disso temos que compreender que vir de Monza para Portimão e de Portimão para Singapura, é diferente de ir de Monza para a Turquia, para a Alemanha ou para o Qatar.
Para algumas coisas nós, infelizmente, estamos no ponto mais distante da Europa e em termos logísticos, é mais complexo vir a Portimão e ir para Singapura do que das outras três opções.
Em contrapartida, em termos de segurança somos o destino mais seguro que os outros três a qualquer nível, somos o destino mais agradável naquela época do ano, que os outros três.
Não havendo qualquer outra alteração por questões de covid, por exemplo, essa data de 25 de setembro é a única disponível. Temos que perceber que se antigamente o calendário nunca mudava, hoje em dia é muito fácil haver uma circunstância externa por exemplo a própria Hungria que é um país que está tradicionalmente alinhado com o bloco de Leste, por algum motivo poderá não poder fazer a corrida, há coisas que neste momento não conseguimos vislumbrar que podem acontecer de um momento para o outro, e que são muito difíceis de prever pelo que o que é a nossa obrigação é estarmos preparados para receber a corrida de F1, e isso estamos a qualquer nível.
Temos o apoio das entidades oficiais, e agora temos que esperar que os nossos argumentos sejam suficientes e com a força de algumas equipas de F1, que têm feito pressão a nosso favor. Três ou quatro equipas – duas até vêm testar a Portimão ainda este ano”, revelou Paulo Pinheiro, que explicou depois que o AIA não pode receber a F1 em qualquer data, porque se há compromissos que dada a importância da F1, se podem alterar, já outros, como o MotoGP, por exemplo, são imutáveis: “pelo peso e importância da F1, tudo faremos para nos adaptar.
A data de 25 de setembro é para nós possível de mudar o compromisso que já temos.
Esta data de 25 de setembro é muito boa para nós, recordo que a F1 em Portugal era sempre nesta altura, é uma data muito boa quer em termos de clima, quer em termos económicos, já não estamos no pico do turismo, portanto a esse nível é excelente, o tempo é ótimo, o impacto que tem na economia e na região, é enorme, permite-nos passar uma imagem do país ao mais alto nível, porque não temos uma sobrecarga hoteleira e de infraestruturas, como temos em agosto, ou noutra época qualquer, será melhor data possível em termos teóricos para o turismo, para o nosso país e para a imagem que passamos do nosso país, o sol, é tudo o que queremos mostrar que Portugal é. Nesse aspeto, é muito difícil a data ser melhor…
Sendo honesto, se nos disseram que tem de ser noutra data qualquer,, a partir do final de agosto qualquer data será aceitável, sendo que esta data de 25 de setembro é claramente uma data excelente a todos os níveis”, disse Paulo Pinheiro, antes de explicar que é perfeitamente possível uma ligação ‘Fly away’ de Faro para Singapura, pois o aeroporto de Faro tem condições para isso suceder: “nós em 2020 quando começámos as negociações para ter a corrida era para ser um ‘Fly away’ e por isso tivemos que ver com os responsáveis do aeroporto de Faro as características técnicas se era possível ter esse Fly Away.
O aeroporto pode receber os aviões da F1, que são os maiores, o único problema que havia, era que as máquinas que descarregavam as caixas, não existiam no aeroporto de Faro, teriam por isso que vir do aeroporto de Lisboa, foi o único aspeto na altura identificado. Mas tirando isso, que é uma questão logística, era possível e a proximidade e o facto do circuito de Portimão estar ligado por auto estrada, facilita imenso”, concluiu Paulo Pinheiro que agora tem de esperar pela decisão da F1, que tem do seu lado tudo o que precisa para tomar a sua decisão.
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