GP de França F1: qual a estratégia melhor? não é uma equação fácil…
Espera-se hoje uma boa corrida em Paul Ricard, e as estratégias devem ter um papel muito importante na definição do resultado final, ainda mais do que o habitual, por isso vamos ver as diferentes opções estratégicas disponíveis para as equipas em França…
Na última corrida, na Áustria, a paragem única parecia ser a forma mais rápida de disputar a corrida, mas esse plano foi dificultado pela chuva noturna que deixou a pista ‘verde’ de borracha o que permitiu à Ferrari forçar o ritmo e levar a Red Bull a uma corrida de duas paragens.
Esta semana temos um cenário semelhante em que uma paragem única é teoricamente mais rápida, mas está longe de ser perfeita.
Níveis elevados de degradação significam que será necessária alguma gestão dos pneus, mas o ponto-chave que leva a hesitações tem a ver com o pit lane. O ponto de saída foi alargado em cerca de 90 metros, o que significa que os pilotos passam mais tempo a rodar com o limitador de velocidade, e portanto, demoram mais tempo a atravessar as boxes, e isso é acentuado pelo limite de velocidade ter sido diminuído para 60 quilómetros por hora, acrescentando mais tempo.
Assim, uma paragem nas boxes com bandeira verde ‘custa’ agora aos pilotos cerca de 27 segundos e isso significará que eles querem evitar fazer duas paragens, se possível, pelo que o percurso mais rápido até ao fim, que passa pelo pneu médio, que permite aos pilotos apontar para uma janela das boxes entre a volta 18 e a volta 27 antes de mudar e ir até ao fim. Haverá alguma gestão de pneus envolvida devido às altas temperaturas esperadas na pista, mas o duro é um composto que deve permitir às equipas ir até ao final da corrida, se optarem por esta estratégia e não sofrerem uma degradação excessiva.
Será por aqui, tudo o que for diferente é em teoria um risco, mas como nisto há sempre tantas incógnitas e coisas que variam e fazem mudar a tática a meio do ‘jogo’, que tudo isso torna sempre muito interessantes as corridas a esse nível.