GP de França F1: Mercedes ‘à nora’: desorientada e sem saber o que fazer
A Mercedes apanhou uma ‘valente’ desilusão após o primeiro dia de treinos livres, que confirmou ontem no TL3 e depois na qualificação, ao ponto de Toto Wolff ter confessado à imprensa que a situação foi um valente “estalo na cara” .
A equipa estava longe de pensar que poderia terminar a qualificação para o Grande Prémio de França tão atrás da Ferrari e da Red Bull. Recorde-se que todos os observadores, bem como a equipa, entendiam que a superfície lisa da pista e as suas curvas rápidas fossem boas para destacar os melhores ‘predicados do Mercedes W13, mas não foi nada disso que se viu em Paul Ricard, apesar das atualizações que a equipa levou para o carro.
Lewis Hamilton terminou a qualificação em quarto lugar, quase nove décimos de segundo atrás do homem da pole e George Russell ficou dois décimos de segundo mais atrás.
“Se me tivessem dito que iríamos fazer estes resultados eu teria dito que isso não é possível. Isto é uma valente bofetada na cara”.
A Mercedes estava a recuperar claramente, deu bons sinais em Silverstone, na Áustria, uma pista onde normalmente não é competitiva, a Mercedes mostrou estar mais perto, levaram atualizações para Paul Ricard, e estiveram bem pior do que em Silverstone e que na Áustria.
A Mercedes tudo tentou, asas de vários tipos, inclusivamente uma asa mais pequena que os fez perder muito tempo nas curvas de alta velocidade, e a equipa continua sem conseguir explicar o porquê dos altos e baixos de competitividade que teve nas diversas sessões.
Por vezes há momentos em que são os mais rápidos num determinado setor e um pouco mais tarde, os ‘piores’, entre as equipas mais rápidas. E a equipa está ‘à nora’ pois não consegue perceber o porquê das coisas…