GP da Hungria F1: O que a Ferrari mudou no seu carro
A Ferrari deu bons sinais no primeiro treino livre do GP da Hungria. Com o melhor tempo da sessão, a Ferrari mostrou que poderá ter solucionado os problemas que afetaram os monolugares vermelhos desde a implementação do novo pacote aerodinâmico.
A Ferrari está a deparar-se com sérios problemas de desempenho, com o equilíbrio dos carros a ficar comprometido com os ressaltos típicos do início desta regulamentação. Desde a sua vitória dominante no Mónaco que a Ferrari caiu imenso a produção pontual da equipa. Dos 40 pontos que somou no Mónaco e mesmo descontando o duplo abandono do Canadá, alcançou somente 18 pontos em Espanha, 21 na Áustria agora 11 em Silverstone.
O problema dos ‘ressaltos’ está a ser causado pelas atualizações feitas no piso e na carroçaria do carro, que aumentaram a força descendente a baixas velocidades, mas também tornaram o carro mais instável a altas velocidades.
A Ferrari mudou o fundo dos seus monolugares, com alterações à geometria do fundo e dos seus elementos, de forma a tornar a criação de apoio aerodinâmico mais constante, para evitar os ressaltos. Mas será que o problema foi mesmo resolvido? Não é garantido, pois a Hungria é um traçado mais lento, em que as velocidades não são tão elevadas. Esse fator joga também a favor da Scuderia para minimizar o famoso porpoising. Para já, os sinais são interessantes e a Scuderia poderá ter motivos para sorrir, depois de uma fase em que sofreram com performances muito abaixo do desejável.