GP da Hungria F1: Lewis Hamilton, e vão 8 vitórias no Hungaroring
Lewis Hamilton venceu confortavelmente o Grande Prémio da Hungria de Fórmula 1, alcançando a sua oitava vitória no circuito de Hungaroring, o que conseguiu depois duma prestação perfeitamente dominadora, não dando a mais pequena veleidade aos adversários, que na verdade, começaram a perder a corrida logo antes do arranque (Verstappen), e imediatamente antes das luzes vermelhas se apagarem (Bottas)
Hamilton terminou a corrida com uns ‘enganadores’ cinco segundos de vantagem na frente de Max Verstappen. O piloto inglês dominou por completo da corrida sendo que a animação só se deu atrás de si.
Max Verstappen compensou com um bom segundo lugar o erro que cometeu na formação da pré-grelha, quando saiu de pista, no molhado, realizando depois uma boa corrida, terminando em segundo.
Agradeceu aos mecânicos que lhe repararam o carro na pré-grelha e fê-lo bem, pois sem isso não teria conseguido este resultado.
Terceiro lugar para Valtteri Bottas, que depois da falsa partida que fez, e que remediou logo, parando o carro, evitando dessa forma uma penalização, caiu para sexto mas daí para a frente foi sempre a recuperar, alcançando um bom pódio. Mas perdeu a liderança do campeonato.
Lance Stroll foi um merecido quarto classificado com o Racing Point. O jovem canadiano chegou ao terceiro lugar na volta 16, depois de passar um dos Haas (já lá vamos) e só perdeu a posição para Bottas sensivelmente a meio da corrida, para Bottas. Um grande resultado de Stroll, numa pista difícil, mostrando que ao contrário do que muitos dizem, não é o dinheiro do pai que o faz guiar assim.
É verdade que o carro é muito bom, mas por exemplo, Sérgio Pérez foi apenas sétimo, o melhor que conseguiu este ano foi o sexto lugar, duas vezes na Áustria, por isso, todo o mérito para Lance Stroll.
Bom quinto posto para Alex Albon, que passou Sebastian Vettel já perto do final duma corrida que passou a recuperar, mas a sua vida pode andar muito para trás. Depois duma má qualificação revelando ter lutado com um carro “imprevisível” (13º na qualificação) a sua corrida foi boa, recuperou até quinto mas o seu dia pode ainda piorar depois dos Comissários Desportivos terem convocado um representante da Red Bull para investigarem uma possível violação dos regulamentos desportivos. A equipa é acusada de ter usado os ventiladores que utilizam para arrefecer o motor e travões do carro, para secar a zona da grelha de Albon antes do início da corrida. Isso é totalmente proibido. O delegado técnico da FIA, Jo Bauer, relatou o incidente assim que a corrida começou: “A equipa da Aston Martin Red Bull Racing secou artificialmente a caixa da grelha do carro número 23, utilizando o ar de arrefecimento do motor dos seus ‘sopradores’.
Sebastian Vettel colocou o seu Ferrari na sexta posição depois duma corrida em que correu mal logo no início. Quando a maioria dos pilotos foram às boxes trocar pneus intermédios por pneus de seco o alemão ficou preso no pitlane, tendo que esperar que uma fila incrível de carro passasse antes de regressar à pista. Só aí perdeu imenso tempo, que na verdade nunca teve carro para recuperar. Acabou dobrado! O seu colega de equipa esteve bem pior já que terminou no 11º lugar.
Sergio Perez teve um começo horrível de corrida, depois de toda a confusão das trocas de pneus, surgiu em décimo, subiu para 9º à 20º volta e depois de nova série de paragens nas boxes fixou-se no sétimo lugar final, apenas 0,950s à frente do Renault de Daniel Ricciardo.
Depois de um abandono e de um 12º lugar, Kevin Magnussen aproveitou bem a fantástica jogada da Haas que chamou os sues dois pilotos às boxes ainda antes do arranque da corridap ara trocarem pneus intermédios por de piso seco, o que lhes valeu subirem muitas posições quando todos os restantes pilotos foram às boxes fazer o mesmo. Arrancaram do pitlane, mas isso ‘pagou’ pois à 26ª volta, Magnussen e Grosjean estavam em quinto e sexto. O dinamarquês assegurou os primeiros pontos do ano enquanto o francês se afundou na classificação.
Carlos Sainz (McLaren), fechou o top 10, sendo que a luta que travou com o seu futuro companheiro de equipa na Ferrari, Charles Leclerc, foi um dos destaques do dia. Atrás do monegasco, Daniil Kvyat foi 12º com a AlphaTauri, batendo por pouco o McLaren de Lando Norris. Esteban Ocon ficou logo a seguir.
Romain Grosjean foi 15º, na frente da dupla Alfa Romeo, com Kimi Raikkonen na frente de Antonio Giovinazzi. Pelo menos, os Alfa Romeo lograram bater os dois pilotos Williams, apesar duma péssima prestação no sábado, na qualificação. Redimiram-se na corrida.
Mostrando uma completa falta de ritmo de corrida, George Russell passou de 12º na largada para 18º ao ver a bandeira de xadrez, enquanto o seu companheiro de equipa, Nicholas Latifi, teve grandes dificuldades em manter o seu carro na pista. Terminou a 5 voltas do vencedor. Pierre Gasly foi o último a abandonar, com problemas de motor, que o atormentaram todo o fim-de-semana.