GP da Hungria F1: 8ª vitória do ano para Max Verstappen
Nem um erro de Max Verstappen, com um pião, o impediu de ‘arrasar’ a Ferrari, equipa que mais uma vez teve decisões estratégicas más, o que aliadas ao fraco andamento dos seus monolugares (Carlos Sainz, 4º, Charles Leclerc, 6º) permitiram que Verstappen vindo do 10º lugar da grelha, no Hungaroring, onde é muito difícil ultrapassar, ganhasse com enorme facilidade.
Pela primeira vez este ano assistimos a um duelo a três equipas com a Mercedes a juntar-se à Red Bull e à Ferrari, mas só nos primeiros dois terços da corrida, pois a fase final os Ferrari afundaram-se, perdendo mesmo, claramente para os dois Mercedes, que terminaram novamente em segundo e terceiro.
Lewis Hamilton foi segundo na frente de George Russell, e a Mercedes vai para as férias um pouco mais animada, o que não sucede com a Ferrari, que tem muitos ‘neurónios’ para queimar, de modo a tentar perceber o que se passou.
Grande corrida de Max Verstappen (Red Bull RB18). Precisava de uma boa recuperação para obter um bom resultado, mas fez muito mais do que isso pois a Red Bull respondeu com a melhor estratégia, de longe, face às restantes equipas e Max Verstappen fez o resto vindo da 10ª posição da grelha.
Na volta 7 já Verstappen era sexto, depois de ter ultrapassado Esteban Ocon na curva 1. Sempre a recuperar, Verstappen parou pela segunda vez na volta 38, com a equipa a montar pneus médios. Muitos pensaram que os pneus não aguentariam até ao fim, mas com a pista a receber uns pingos de humidade e a temperatura baixa, o neerlandês terminou com uma enorme vantagem, vencendo pela oitava vez este ano, deixando claro que ninguém o vai incomodar muito na luta pelo título.
Segundo lugar para Lewis Hamilton (Mercedes F1 W13/Mercedes), que passou Sainz a seis voltas do fim, colocando-se no pódio provisório. Antes Lewis Hamilton cedo ultrapassou os dois Alpine e assumiu o quinto lugar, na volta 9 passou Sergio Pérez a Esteban Ocon, ficando no sétimo lugar atrás de Verstappen continuou a fazer a sua corrida, recuperando a pouco e pouco. Esteve na frente da corrida algum tempo, com as estratégias de corrida diversas que houve no pelotão e na fase final com pneus macios, chegou ao segundo lugar, depois de passar George Russell.
Terceiro lugar para George Russell (Mercedes F1 W13/Mercedes). Bela corrida dos Mercedes com Russell a beneficiar da pole e a ir para a frente. Parou cedo, ficou um pouco para trás mas emergiu na segunda posição beneficiando da má (mais uma vez) estratégia da Ferrari, sexto pódio do ano, tendo ficado perto de igualar o seu melhor resultado da carreira e que seria o melhor com a Mercedes, se tivesse igualado o segundo lugar que fez com a Williams o ano passado em Spa, naquela ‘não-corrida’.
Uma enorme desilusão para a Ferrari o quarto lugar Carlos Sainz (Ferrari F1-75) e sexto de Charles Leclerc (Ferrari F1-75). Péssima escolha estratégica da Ferrari, mais uma, ainda que com o andamento de Verstappen, dificilmente perderia esta corrida. Nem um pião pelo meio o impediu de ganhar com grande avanço. Mau demais para a Ferrari.
Carlos Sainz liderou a corrida, antes de parar uma segunda vez, quando o fez colocou pneus macios mas já não teve teve nem andamento para fazer melhor ficando atrás dos dois Mercedes.
Sergio Perez (Red Bull RB18) teve uma corrida morna, mesmo assim mais do que suficiente para bater Charles Leclerc.
Charles Leclerc (Ferrari F1-75) foi sexto, chegou a liderar a corrida após toda a concorrência ter parado e quando o monegasco foi à box, na volta 22, regressou com pneus médios no segundo lugar, mais de 1 segundo atrás de Russell e à frente do seu companheiro de equipa, Carlos Sainz, mas daí para a frente a sua corrida foi de mal a pior com os pneus duros, de que se livrou na volta 50, mas aí já nada havia a fazer.
A McLaren ‘ganhou’ parcialmente à Alpine, já que embora Lando Norris (McLaren MCL36/Mercedes) tenha terminado na sétima posição à frente de Fernando Alonso (Alpine A522/Renault) e Esteban Ocon (Alpine A522/Renault), oitavo e nono, respetivamente, a verdade é que Daniel Ricciardo (McLaren MCL36/Mercedes) afundou-se na classificação com uma penalização que sofreu devido a um toque no Aston Martin de Lance Stroll. Mais uma má corrida para os australiano que tarda em ajudar mais a equipa.
A fechar o top 10 ficou Sebastian Vettel (Aston Martin AMR22/Mercedes). Um bom resultado, a última vez que tinha pontuado tinha sido na Grã-Bretanha e antes no Azerbaijão.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI
É claro que as posições chave do management da Ferrari F1 Team são ocupadas por varios italianos e um francês… e a verdade é que nunca funcionou a gestão ‘á italiana’. Funcionou com outras pessoas e mentalidade. Compare-se com a Mercedes Petronas ou a Red Bull Racing onde a preponderância é de ingleses (os experts) e até na localização dos seus centros nevrálgicos (UK).
A continuar assim vão ver os dois bons pilotos que têm escapulirem-se. Merc e RB não precisam de temer os Cavallinos, eles abatem-se a si mesmos.
É claro que as posições chave do management da Ferrari F1 Team são ocupadas por varios italianos e um francês… e a verdade é que nunca funcionou a gestão ‘á italiana’. Funcionou com pessoas de outras nacionalidades e mentalidades. Compare-se com a Mercedes Petronas ou a Red Bull Racing onde a preponderância é de ingleses (os experts) e até na localização dos seus centros nevrálgicos (UK).
A continuar assim vão ver os dois bons pilotos que têm escapulirem-se. Merc e RB não precisam de temer os Cavallinos, eles abatem-se a si mesmos.
A continuar com estes “estrategas” a Ferrari bem pode trocar o Cavallino Rampante pelo Burro Rampante…