GP da Áustria de F1: 8 pilotos penalizados viram do avesso a classificação final
Oito pilotos, incluindo Carlos Sainz e Lewis Hamilton, foram penalizados após o GP da Áustria de Fórmula 1, o que levou a grandes alterações na classificação final, que resultou do final da corrida. Como se percebe, quase metade da grelha de Fórmula 1 foi penalizada devido a infrações aos limites da pista após o Grande Prémio da Áustria e tudo isto só sucede agora porque a FIA não tem meios para, em devido tempo, analisar e decidir todas as putativas infrações. São tantas as situações que se tornou virtualmente impossível do fazer num tempo razoável imediatamente após o final da corrida.
Durante esta, foram aplicadas várias penalizações, todas por violação dos limites da pista, especialmente nas curvas 9 e 10, mas após a corrida a Aston Martin apresentou um protesto em que alegava a existência de muitos mais casos de infrações aos limites da pista que ainda não tinham sido analisados. A FIA admitiu-o e na verdade eram cerca de 1200 casos que tiveram de analisar e na sequência dessa investigação foram ‘apagados’ mais 83 tempos de volta após a corrida, e isso redundou em várias penalizações. Por exemplo, Carlos Sainz perdeu o seu quarto lugar depois de ter sido penalizado com 10 segundos, caindo para o sexto lugar, quem ganhou com isso foram Lando Norris e Fernando Alonso, que ascenderam à quarta e quinta posições, respetivamente.
Lewis Hamilton também sofreu nova penalização de 10 segundos e com isso caiu para trás do seu companheiro de equipa George Russell. Outra penalização de 10 segundos para Pierre Gasly, que atira o francês do nono para o décimo lugar.
A FIA explicou entretanto como aplicou as penalizações: quatro infrações significaram uma penalização de cinco segundos; cinco infrações, 10 segundos. Aqui, voltou tudo à estaca zero e em cima dessas, a FIA recomeçou a contagem aplicando a mesma medida, mais quatro infrações, 5 segundos; cinco, 10 segundos.
A FIA publicou entretanto a classificação final do GP da Áustria de F1, à frente de cada piloto o que perderam ou ganharam na classificação final.
Classificação após atribuição final de penalizações:
1º Verstappen (=)
2º Leclerc (=)
3º Perez (=)
4º Norris (+1)
5º Alonso (+1)
6º Sainz (-2)
7º Russell (+1)
8º Hamilton (-1)
9º Stroll (+1)
10º Gasly (-1)
11º Albon (=)
12º Zhou (+2)
13º Sargeant (=)
14º Ocon (-3)
15º Bottas (+1)
16º Piastri (+1)
17º De Vries (-2)
18º Magnussen (+1)
19º Tsunoda (-1)
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O pessoal da Stats f1, vai ter de rever as estatísticas da página, haja paciência.
Sobre a corrida: Regras são regras, se não estão bem, alterem-nas, mas se existem são para cumprir.
Que raio é aquela regra de; por 4x dá 5″ e à 5.ª vez dá 10″? É que neste caso compensa fazer até à 9.ª penalização pois está incluída nesses mesmos 10″! Fica a sensação que há regras feitas “à posteriori”, mas não creio nisso.
Correção: … fazer até à 8.ª penalização pois…
Cada vez gosto mais desta F1 ❤️❤️
As penalizações por limite de pista já eram um exagero, agora tornaram-se uma anedota. Não se compreende que 4 excessos valham 5 segundos e por apenas mais um, levem mais 10 segundos. Eu não gosto de fazer comparações com outros desportos, mas hoje vou abrir uma excepção com o futebol. No futebol, o jogador é suspenso ao fim de cinco amarelos, e só volta a ser suspenso ao 10º, não ao sexto. A F1 deveria adoptar um critério comparável.
Seria aceitável 5 segundos por cada quatro infracções.
No futebol, na liga portuguesa (noutras há diferenças), o jogador é suspenso quando vê o 5º amarelo, mas depois volta a ser suspenso ao 9º amarelo. Não é de cinco em cinco, vai diminuindo em cada suspensão.
Não tem que agradecer!
Cumprimentos
Mesmo assim, ainda é melhor do que o que se passou hoje na F1
Mas no futebol cada vez que a bola passa as linhas que limitam o campo, a bola é entregue à equipa adversária.
Não é no décimo, é no nono amarelo
Concordo totalmente com estas violações limites de pista.
Se ali estivesse gravilha os pilotos teriam imediatamente mais cuidado.
O ideal seria meter gravilha em todo lado, mas isso não é opção.
Vejo isto como excelente alternativa.
Mas ou conseguem controlar totalmente estas violações de limite pista e aplicar no hora. Não no fim da corrida.
Por favor revejam as regras e vejam as mesmas na F. Indy… Aí Há espectáculo…
A mim o que mais me intriga e entristece, são as infrações apontadas sempre para os do costume… E para outros chamam-lhe á atenção… Mudaram o “ceo” deste circo mas provas que até é português mas tudo se mantém… É uma pena.
Eu prefiro que penalizem quem viola as regras do que termos o triste espetáculo do COTA quer na Indy quer na NASCAR, em que a trajetória normal é pelas escapatórias.
Quando se pensava que as coisas não podiam piorar, cá está a FIA para nos surpreender. Não as penalizações à noite, expectáveis mas a promoção 4+1=10s. Faz algum sentido?
Um gajo empurra outro para fora, não dá espaço, unsafe releases, 5 segundos. 5 vezes para lá da linha, sem tirar vantagem nenhuma 10s, porque é muito muito grave.
Volta Masi, estás perdoado!
A histeria regulamentista vai levar a F1 para onde ? Isto já vem de há anos e não para, cada vez é pior. Se o mundo está louco a F1 esmera-se.Não vêm a imagem que estão a dar ….muito triste.
Ou as penalizacoes são feitas na corrida ou não são mais feitas. É isto que defendo. Não faz sentido estas coisas que não permitiram que os pilotos pudessem puxar mais ou não fosse para não perder ou para ganhar posições por saberem que alguém vai ter penalizacao. Penalizacoes depois da bandeira de xadrez sem dar hipóteses a quem está lá dentro de tentar corrigir alguma situação são para mim absurdas.
Quando as infracções são feitas perto do final da corrida, as penalizações têm de ser dadas após o final, não há outra hipótese, mas parece que desta vez nem foi o caso.
Eu entendo o seu ponto de vista mas não consigo, mesmo assim, partilhar dessa opinião. Isto porque não dá hipótese de os pilotos lá dentro (onde as decisões deveriam ser tomadas) corrigirem algo. Depois da corrida terminar eles já nada podem fazer para tentar contrariar. Mas entendo perfeitamente o seu ponto de vista e seria um mal menor do que foi o caso que aconteceu ontem – como referiu e bem.
Eu acho que o limite para as penalizações tem de ser a cerimónia de pódio, é inaceitável alterarem resultados depois do fim da corrida, no futebol não vão marcar 2 penaltis 5 horas depois de acabar o jogo. Como adepto fico chocado quando desligo a televisão e dois dias depois fico a saber que o resultado da corrida não foi aquele que eu vi na TV. Se demoram tempo a tomar decisões, paciência, ponham mais gente a monitorizar as infrações.
Concordo inteiramente. As infrações aos limites de pista têm de ser em tempo real, não podem ser à posteriori, já que em tempo real o piloto tem essa informação e pode gerir o seu andamento em função do número de vezes que excedeu os limites.
Sim, o meu ponto de vista é esse. Percebo o que a Pity referiu e mesmo sendo – mesmo assim – distante do que acredito ser o justo – entendo que é uma situação intermédia não tão prejudicial para o que foi decidido fazer ontem.
Existe tecnologia de sensores para isso, sejam o pináculo que reclamam ser.
E ainda acrescento, violação dos limites de pista para obter vantagem é uma coisa. Com estes carros haver penalizacao sem obter vantagem é para mim absurdo. É que algumas violações são por meros cms que nada acrescentaram de vantajoso para quem ultrapassou.
Exemplo: Hamilton, que até é um piloto que não nutro qualquer tipo de simpatia, ontem perdeu um lugar que consquistou em pista sem hipótese de tentar contrariar essa perda de posição por uma decisão tomada após o fim de prova. Não foi nada justo, se ele tivesse sido avisado, com tempo razoável, pelo menos poderia ter tentado não perder essa posição. Se o conseguiria ou não seria mérito ou desmérito dele e do seu companheiro de equipa. Mas digam-me lá francamente onde foi ele buscar qualquer tipo de vantagem nas suas saídas de pista? Não teve nenhuma, então penalizar porque?… Ler mais »
Até parece o jogo de F1, meter 2 rodas fora da pista dá logo penalização. Mesmo com gravilha eles contabilizam os limites de pista, despistes contam para o total, isto é ridículo.
Agora que já desabafámos, vamos pensar com calma. Ao que consta, a FIA já tinha pedido aos donos do circuito para porem gravilha naquela curva mas, por causa da MotoGP, eles não o fizeram, porque dizem que seria mais perigoso para esses pilotos. Bem, eu de competições de motos percebo muito pouco, mas já ouvi que, noutras pistas, puseram gravilha, exactamente, por causa das motos… O Toto sugeriu gravilha ou as lombas “salsicha”, mas estas já têm dado mau resultado noutros lados. Os próprios comissários disseram que o assunto tem de ser resolvido de uma vez por todas, opinião corroborada… Ler mais »
E porque é que teve de se passar de uma situação que pouco ou nada se ligava para os limites de pista para passarem a ser a coisa mais importante do mundo?
Porque não se aplicam apenas onde os pilotos podem efectivamente tirar vantagem? E porque não de nesses sitios aplicar o mesmo asfalto das escapatórias de Paul Ricard? Porque fica caro? Sai bem mais carp à F1 estas palhaçadas. Ou talvez os Netflix boys gostem.
Bem lembrado. Escapatórias estilo Paul Ricard podiam ser a solução.
Não sei se viu o Grelha de Partida. O Nuno Pinto explicou que os pilotos não vêem a linha branca, nem a sentem, pelo que a solução a encontrar, terá de ser algo que os pilotos sintam.
Mas auto estradas já descobriram essa solução. Chama-se guia sonora e trata-se basicamente de uns “tacos”‘espaçados onde a pintura é colocada por cima.
Lombas salsicha são perigosíssimas. Espero que não sejam mais aplicadas. O risco de capotamento é grande nestes casos. Penso que esta questão não deveria ficar ao critério do diretor de prova, iríamos ter mais uma vez decisões contrárias à jurisprudência aplicada antes e isto levaria a um clima mais nefasto aka futeboleiro que já se vive na F1. Penso que o ideal seria algo como: – em qualificação os limites de pista terão de ser rigorosos, porque como aponta e bem numa só volta todos os milésimos contam; – em corrida só são levados em conta se houver vantagem clara… Ler mais »
Partilho da sua opinião sobre as salsichas (nem as de comer eu gosto….) e surpreendeu-me que o Toto Wolff as sugerisse.
Há, efectivamente, o risco de uma ” Masificação” se o director de corrida tiver voto na matéria.
Coloquem um material altamente abrasivo, que danifique os pneus se passarem por lá, eu não tenho pena nenhuma dos pilotos, os carros e pilotos de 2004 eram tão rápidos como estes e cumpriam os limites de pista mesmo com pneus com sulcos. Continuo a dizer que o Ferrari F2004 é o carro mais rápido de sempre, não se podem comparar tempos de voltas quando hoje em dia não se cumprem limites de pista, em 2004 não se punha uma única roda fora do corrector, essa é que devia ser a regra.
Entendo o seu ponto de vista, mas não vamos comparar os carros de duas épocas tão diferentes. Os carros actuais são muito maiores, assim como os pneus, o que dificulta a visibilidade dos pilotos. E o peso, se calhar, também dificulta o movimento.
Quanto ao material abrasivo, é o que disse o Scb: asfalto de Paul Ricard.(não precisa é de ter aquelas cores)