GP da Austrália de F1: Mercedes procura melhorias… que não encontra há 2 anos
Terceiro ano, a mesma ‘música’. Em contraste com a Ferrari, parece haver bem menos otimismo na Mercedes após mais um início de época um pouco confuso. Mais do mesmo de uma equipa que perdeu o ‘norte’ com os erros de conceito dos seus carros anteriores, mas que ainda não conseguiu recuperar o atraso. Pode ter melhorado, mas os outros, Red Bull, Ferrari e McLaren também não “dormiram à sombra da bananeira”.
Seja como forte, tem havido alguns sinais claros de ritmo em determinados momentos, mas isso tem acontecido durante as sessões de treinos e não na qualificação ou na corrida.
A Mercedes admite que está a tentar perceber por que razão tem tido dificuldades em obter aderência do W15 em todos os momentos, com foco nas questões de ‘ressaltos’ que têm sido um problema recorrente para a equipa desde que a nova geração de carros foi introduzida em 2022.
Havia muito otimismo a caminho da nova temporada porque tanto Lewis Hamilton como George Russell sentiram que o carro era um claro passo em frente em termos de conforto de condução.
Esse otimismo parece ter diminuído drasticamente em Jeddah, pois sabendo que o Bahrein lhes seria sempre mais difícil, tinham esperanças de fazer melhor, ainda que as corridas consecutivas tenham proporcionado uma oportunidade limitada para tentar compreender os problemas com que se deparam.
O diretor de engenharia de pista da Mercedes, Andrew Shovlin, diz que vão “conceber algumas experiências” para Melbourne, que poderão ajudá-los a obter mais desempenho. Ou não! E a Mercedes anda nisto há 2 anos e 2 corridas…
FOTO MPSA/Phillippe Nanchino