GP China F1: Toto Wolff aceita decisão da FIA de restituir o tempo de Norris

Toto Wolff aceita e apoia a decisão da FIA de restituir o tempo da volta mais rápida de Lando Norris, que resultou na pole position no Sprint Shootout da China.

Apesar das preocupações iniciais sobre o excesso dos limites de pista de Lando Norris, na última curva do traçado do Circuito Internacional de Xangai, que determinou o apagar da melhor marca do britânico na volta seguinte, a FIA revogou a sua primeira decisão e restituiu o tempo que determinou a pole position. Essa consideração teve em conta o facto, determinado pelos comissários, que não foi obtida qualquer vantagem pelo piloto começar a volta rápida.

Desta forma, Toto Wolff manifestou concordância com a última decisão, reconhecendo que a avaliação foi justa. “Não sei os pormenores, apenas vi ‘quatro pneus fora de pista’, mas honestamente isso tornou ainda mais lento [a volta seguinte], por isso poderia, provavelmente, ter sido mais rápido, não me importo com isso”, disse Wolff à Sky sobre este tema. 

Lewis Hamilton conseguiu o melhor resultado da Mercedes na qualificação, apesar de ser para a primeira Sprint, da época com o segundo lugar, enquanto George Russell foi apenas 11.º, tendo sido eliminado no SQ2 quando a chuva começou a cair. “Fizemos a coisa certa na última volta”, disse o responsável máximo da Mercedes. “Os pneus estavam na janela ideal, combinados com uma excelente condução, o que resultou neste tempo [de Hamilton]”. 

No entanto, o resultado do britânico da Mercedes na qualificação acontece após queixar-se que os seus pneus intermédios não funcionavam, tendo abandonado a sua primeira volta no SQ3 para regressar às boxes, onde a Mercedes montou um novo jogo. “Isso foi de propósito”, explicou Wolff. “Mudámos as especificações dos pneus e alteramos a pressão. Mas a questão é que — e o George sentiu isso — os dois carros não foram competitivos no Q2 porque os pneus nunca tiveram aderência. O nosso carro e conseguir aderência não é uma tarefa fácil. Falhámos no Q1 e no Q2, mas acertamos no Q3”. 

Com piso seco, o responsável considera que a Mercedes pode ter um bom ritmo, não para discutir posições com os Red Bull, “mas temos contra os McLaren. Dito isto, não sabemos. Não temos dados do TL1. Pode ser que [a McLaren] seja muito mais rápida também, ou o contrário”, concluiu Wolff.

Foto: Sam Bloxham