GP Bélgica F1: Triunfo arrasador de Max Verstappen
Foi um autêntico passeio de Max Verstappen no Grande Prémio da Bélgica a partir do momento em que passou para a frente do pelotão, ultrapassando Sergio Pérez na volta 17. O piloto neerlandês ganhou logo uma vantagem substancial para o seu companheiro de equipa e mesmo com as paragens seguintes de ambos ou com a pouca chuva que se sentiu no traçado belga, a situação apenas melhorou para Verstappen. Sem sentir pressão por parte de Charles Leclerc, o terceiro classificado da prova, Pérez não foi capaz de acompanhar o ritmo de Verstappen, que acabou a corrida a gerir o andamento do RB19, mas mesmo assim com um triunfo avassalador com 22.3 segundos de vantagem.
Batalhas interessantes ocorreram mais atrás no pelotão, enquanto Lewis Hamilton tentou alcançar o terceiro lugar de Leclerc, após a sua segunda paragem, mas também teve de se resignar e não o conseguiu, terminando com muito terreno de vantagem sobre Fernando Alonso, o quinto classificado.
George Russell, Lando Norris – com uma boa recuperação graças a uma estratégia bem delineada pela McLaren após um início complicado – Esteban Ocon, Lance Stroll e Yuki Tsunoda fecharam as posições pontuáveis.
Destaque para a corrida de Pierre Gasly e Alexander Albon, que rodaram entre as posições pontuáveis e deram um grande espetáculo na batalha entre eles e até com manobras bonitas a outros adversários, terminaram a corrida fora dos pontos. Entre os 20 carros que começaram a corrida, abandonaram Oscar Piastri e Carlos Sainz em resultado de um toque na curva 1 entre ambos, se bem que em alturas diferentes da prova.
Oscar Piastri, Lando Norris, George Russell, Lance Stroll, Fernando Alonso, Yuki Tsunoda e Nico Hülkenberg arrancaram para a corrida com pneus médios, enquanto os restantes partiram com pneus macios.
Enquanto Charles Leclerc conseguiu manter a liderança do pelotão após o arranque até à chegada à reta Kemmel, Oscar Piastri ficou na trajetória interna na curva 1, tendo sido batido por Carlos Sainz, que resultou em danos sérios no monolugar da McLaren e ao abandono do piloto australiano.
Na frente, Sergio Pérez levou a melhor na reta Kemmel, beneficiando da melhor performance em velocidade sobre o Ferrari de Leclerc. Um pouco mais atrás, Max Verstappen defendeu-se bem das possíveis confusões na curva 1, mas terminou a primeira volta já na quarta posição, atrás de Lewis Hamilton que seguia Leclerc.
Após o abandono de Piastri, Lando Norris começou a perder posições na classificação (problemas na direção do seu McLaren), chegando à volta 5 fora dos dez primeiros, enquanto Alexander Albon ascendia ao oitavo posto numa fase inicial muito boa do piloto da Williams.
Sem conseguir ultrapassar Hamilton, Verstappen via Pérez a ganhar vantagem para o resto do pelotão, tendo quase 3 segundos até à volta 5.
Sainz, com danos no flanco direito em resultado do toque com o McLaren, perdeu também muitas posições, passando a rodar na quinta posição. Enquanto isso, Verstappen ultrapassou Hamilton e entrou em posições de pódio na reta Kemmel. Na mesma altura, Norris parou na box para montar pneus duros, baixando para 17º.
Sainz continuava a cair na classificação, perdendo a 10º posição para Logan Sargeant e mais tarde a décima primeira para Pierre Gasly.
Na frente, Verstappen ia encurtando terreno para Leclerc, com a manobra a ser bem sucedida no final da reta Kemmel à volta 9. A Red Bull alcançava o 1-2 ainda nas voltas iniciais.
A fazer uma excelente fase inicial estava Alexander Albon, o piloto que estava na liderança do grupo que já tinha parado na box e trocado de pneus.
À entrada da volta 14, Pérez entrou na box para troca de pneus, passando Verstappen para a liderança do pelotão e questionando a equipa sobre o que pensavam para a sua estratégia. Na volta seguinte, seria a sua vez de parar.
Chegando à volta 16, com os dois pilotos da Red Bull com pneus médios novos, Max Verstappen estava já colado à traseira do monolugar do seu companheiro de equipa. Na volta seguinte, aproveitando o DRS na reta Kemmel, o neerlandês alcançou a liderança da classificação, colocando logo 1.2 segundos de vantagem para o mexicano.
Começou a chover na volta 18, mas sem que nenhuma equipa se preocupasse a parar os pilotos logo nessa altura. Algumas equipas trocaram os pneus para macios, em vez dos intermédios, uma vez que a água ainda não era muita em pista. Seguiam atrás dos pilotos da Red Bull, Leclerc e Lewis Hamilton, com Fernando Alonso, George Russell, Pierre Gasly, Yuki Tsunoda, Esteban Ocon e Alexander Albon no top 10. Entre estes, apenas Russell e Gasly ainda não tinham parado.
Aproveitando a sua paragem para pneus macios ainda antes da chuva ter começado, Lando Norris recuperou algumas posições entre a volta 23 e 24, alcançando a 11ª posição nessa altura.
O segundo abandono da corrida foi confirmado com a entrada de Carlos Sainz na box da Ferrari.
Do grupo da frente, Lewis Hamilton foi o primeiro a parar, montando a Mercedes pneus macios no carro do britânico. A resposta de Leclerc deu-se na volta seguinte, regressando à pista a escassos metros à frente do britânico que vinha em luta com Fernando Alonso.
O próximo piloto dos quatro primeiros classificados a parar foi Sergio Pérez, seguindo-se Max Verstappen.
Um pouco mais atrás, Alonso voltou a parar, mas regressou mantendo o quinto posto, à frente de Russell e Lando Norris. Lance Stroll, Yuki Tsunoda e Esteban Ocon fechavam o top 10, enquanto Alexander Albon e Pierre Gasly se entretinham na luta pela 11ª posição, tentando alcançar o grupo de pilotos que estavam em posições pontuáveis. Entre estes, Norris e Stroll eram os pilotos com pneus com mais voltas e se parassem perdiam muitas posições devido às diferenças curtas no pelotão.
Quem parou, resultando em várias perdas de posições, foi Albon, que começou a ficar mais lento após a luta anterior com Gasly. Na frente, e entrando nas últimas 10 voltas da corrida, Max Verstappen tinha 12.7s de vantagem para o seu companheiro de equipa, enquanto Leclerc estava 3.7s atrás do mexicano.
Nas voltas finais, destaca-se a espetacular manobra de ultrapassagem de Esteban Ocon a Yuki Tsunoda, conseguindo o piloto francês ainda apanhar Lance Stroll e alcançar Lance Stroll. Mais atrás, Pierre Gasly tentou alcançar e ultrapassar Tsunoda, mas o piloto japonês ‘agarrou-se’ com os dois braços ao 10º lugar e ao último ponto possível.
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Para a Redbull o crime compensou, e bem!
Agora já ninguém fala da gritante diferença 😂.
E mesmo a Mercedes ter transformado o Hamilton num pobre coitada, ainda assim há gente obcecada e incomodada com ele 🤣.
Com o incumprimento orçamentado a RBR tirou vantagens sobre as outras equipas porque as peniliazações de nada impediram de desenvolver mais que os outros , foi injusto onde a FIA tem a culpa agora vemos um carro a passear sozinho igual á mercedes alguns anos atrás o que não é bom para a emoção e competitividade da F1… Algumas medidas também não trouxeram nada benéfico… Gostava na altura que havia lutas pelas vitóriqas isso foi-se..
A culpa é do Binotto. Nunca esqueçam.
Só para relembrar a culpa é do Binotto. Abraço
A Red Bull ultrapassou o limite orçamental em 2021, em menos de 1.5% (cerca de 2 milhoes de euros)… já passou a época de 2022, já vamos a meio da época de 2023… e ainda há quem atribuia a vantagem da Red Bull á epoca de 2021, onde teve de lutar até á ultima corrida da época? Por este andar, em 2030, se a Red Bull continuar a vencer, ainda aparecerão iluminados a falar de 2021…