GP Azerbaijão F1: Verstappen bateu Leclerc por 0.037s no treino livre
Podem-se esperar dificuldades para as equipas em resultado do formato de Sprint conjugado com as alterações ao programa do fim de semana do Grande Prémio do Azerbaijão. Alpine e Haas já sentiram problemas, com especial destaque para a equipa gaulesa, que terá muito trabalho para tentar colocar Pierre Gasly na sessão de qualificação de mais logo depois do A523 se ter incendiado.
Em termos dos melhores registos na tabela de tempos, a Red Bull foi quase sempre a mais rápida em pista, apesar de Aston Martin e Ferrari terem mostrado um bom desempenho nos minutos finais do treino. Max Verstappen foi o piloto mais rápido na sessão, com pneus macios em 1:42.315s, mas há ainda muito para desvendar depois do treino.
Tendo em conta as alterações ao formato do fim de semana do Grande Prémio do Azerbaijão, a sessão de treinos livres foi fundamental para as equipas acertarem a configuração dos seus monolugares para a qualificação de logo à tarde e para as duas corridas. Em Baku é fundamental encontrar o melhor compromisso entre velocidade máxima para aproveitar a longa reta do traçado e o apoio aerodinâmico para ser o mais eficaz no ‘miolo’ da pista. As equipas trouxeram muitas atualizações para aferir os desenvolvimentos na prova azeri.
Carlos Sainz começou a sessão a tocar no muro de proteção do traçado na curva 5 e a deixar uma marca nessa zona, enquanto os dois pilotos da Mercedes se queixavam de sentirem o pedal do travão macio.
Em dificuldade esteve Yuki Tsunoda, pouco passava dos 10 minutos desde o início da sessão, depois de ter furado o pneu direito traseiro depois de ter batido no muro da curva 3. Fez quase todo o traçado com o carro a raspar pelo asfalto, que é em grande parte da pista é novo.
Com apenas 60 minutos para preparar duas qualificações e duas corridas, Max Verstappen estava na liderança da tabela de tempos quando começou a sair fumo da traseira do Alpine A523 de Pierre Gasly. O piloto francês tentou levar o carro sem mudar de marcha para proteger os componentes da unidade motriz até à box, mas teve de parar quando se deu um princípio de incêndio no carro. Esta situação levou à paragem da sessão, com o relógio a continuar a contar na única sessão de treinos do fim de semana. O fim de semana de Gasly está seriamente comprometido. Ao mesmo tempo, Kevin Magnussen ficou parado na curva 1 e o Haas terá também de ser recuperado.
Depois de resolvida a situação com o Alpine de Gasly e recuperado o Haas de Magnussen – as equipas perderam 13 minutos de treino – o carros regressaram à pista. Os dois Red Bull lideravam a tabela de tempos, seguidos de Charles Leclerc e Carlos Sainz. Esteban Ocon, que saiu do carro na box, era o quinto mais rápido. Após Fernando Alonso ter alcançado o quarto melhor tempo, Nyck de Vries intrometeu-se e fez cair o espanhol . No entanto, os pilotos da Aston Martin voltaram a estar em destaque no treino, com Lance Stroll a ficar a 0.219s do tempo de Verstappen, enquanto o engenheiro de corrida pedia a Alonso para parar na box com problemas no DRS do AMR23.
À entrada dos últimos 10 minutos da sessão, Alexander Albon surpreendeu e passou a liderar por breves instantes a tabela de tempos, sendo depois ultrapassado por Max Verstappen e finalmente por Sergio Pérez, que registou o crono de 1:42.651s. Charles Leclerc passou para o segundo posto da tabela de tempos, ficando a 0.093s do piloto mexicano, mas Pérez respondeu e melhorou o seu anterior registo para 1:42.600s.
Lewis Hamilton não montou pneus macios no W14 e com pneus médios foi o 9º mais rápido do treino.
A fase final do treino foi muito movimentada em termos de trocas de posições na tabela de tempos, com Leclerc a alcançar o tempo mais rápido (1:42.352s), mas logo batido pelo tempo final de Max Verstappen que alcançou o registo de 1:42.315s.
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