GP Abu Dhabi F1, Q&A, Max Verstappen: “daqui a 10, 20 anos, as pessoas vão lembrar-se deste ano”
Max, foi uma volta fabulosa, fala-nos sobre isso…
“Até agora, o nosso fim-de-semana tem sido um pouco complicado em termos de equilíbrio, mas penso que para a qualificação tomámos as decisões certas e assim que entrei na qualificação tive uma sensação um pouco melhor. No entanto, o Q1, não perfeito, ainda precisei de afinar um par de coisas. A partir do Q2, foi um pouco melhor. Mas claro que no Q2, eu tinha a minha posição com os médios, por isso tive de sair novamente, com o macio. Depois na Q3, basicamente, as duas voltas, a última volta até à curva 13, eu estava mais ou menos no mesmo registo, por isso, sim, senti o carro bastante decente nestas duas últimas voltas.”
Trabalhaste bem com o teu colega de equipa, Sergio Pérez. Quanta ajuda é que ele te deu?
“Foi muito bom e depois na minha segunda tentativa tive uma saída muito boa da curva sete, por isso nem sequer perdi tempo nessa reta, sozinho, só com os carros seguintes, mas na primeira tentativa foi um bom ‘reboque’.”
E quanto aos pneus macios com que vais arrancar? Foi sempre esse o plano?
“A ideia inicial era arrancar com médios, mas estraguei um pouco os pneus e como ontem tínhamos andado bem com os macios nos stints longos, portanto, não foi uma decisão difícil de tomar.”
Como te estás a sentir. Entusiasmado?
“Sim, claro que sim, naturalmente quando se está pela primeira vez nesta situação… é aí que se quer estar, portanto, definitivamente ansioso pelo dia de amanhã”.
O ‘reboque’ foi algo pensado antes da qualificação ou calhou?
“Sim, foi discutido antes da qualificação. Foi muito agradável, bem executado também. Não é uma sequência muito longa, mas mesmo assim, Checo é um grande companheiro de equipa e um verdadeiro prazer trabalhar com ele, portanto, claro, também um grande obrigado a ele”.
Como defines a luta que tens tido este ano com o Lewis?
“O Lewis já ganhou tantos campeonatos, e eu penso que este ano penso nos temos ‘empurrado’ um ao outro, certamente em algumas corridas, até ao limite. Temos estado basicamente a tentar tirar tudo dos nossos carros, pneus, até à última volta, até à última curva e isso é muito excitante, especialmente quando também tem sido assim entre as duas equipas, porque quando são colegas de equipa é sempre um pouco diferente, mas quando duas equipas lutam, têm estratégias diferentes que não se conhecem, preparação, por isso tem sido realmente agradável durante a maior parte do tempo. Isso é normal num campeonato e sim, claro, daqui a 10, 20 anos, as pessoas vão olhar para trás e vão lembrar-se deste ano, com certeza”.
Partir da pole valeu vencer as últimas seis corridas aqui, o que em teoria te colocaria o teu primeiro campeonato à vista. Como vão ser as tuas próximas 20 horas, em termos de preparação mental?
“Antes de mais, nunca olho para estas estatísticas porque estas coisas podem mudar no início, ou o que quer que seja, logo na primeira volta, por isso só preciso de me concentrar no que podemos controlar como equipa e sim, nas próximas horas… Penso que o mais importante é dormir bem, mas também tenho amigos e família por perto, por isso não vou fazer nada diferente do que normalmente tenho feito”.
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Max tem razão, este ano vai ficar na lembrança de todos, pelo menos daqueles que gostam mesmo de F1.
Sigo F1 desde 84 e poucas vezes foi tão bom como este ano!
Sem dúvida. Com o Masi e os directores de corrida como principais protagonistas. Começou logo no Bahrain com a palhaçada dos limites da pista e atingiu o máximo em Imola e Silvertone, sempre a benefício dos mesmos, continuando nós diariamente a ver o HAM a ser pintado como o campeão com o manto branco, o que desrespeita a verdade, e para isso agradeçamos a mercedes que à força de violar regras, de receber favores ( num mundo normal o teste secreto de Montmeló levaria a irradiação para sempre) conseguiu reduzir a F1 desde 2014 a uma farsa, onde só a… Ler mais »