GP Abu Dhabi, F1: FIA adverte Sergio Pérez depois de “pedido de desculpas”
Sergio Pérez recebeu uma advertência formal do Colégio de Comissários Desportivos (CCD) do Grande Prémio de Abu Dhabi pelos comentários inflamados que fez via rádio após a penalização de cinco segundos atribuída pelo contacto no monolugar de Lando Norris durante a corrida. O piloto mexicano “apresentou um pedido de desculpas genuíno e sincero” que foi tido em conta na decisão final.
Sergio Pérez não ficou contente com a penalização de cinco segundos que foi atribuída pelo CCD durante a corrida do Grande Prémio de Abu Dhabi, e disse via rádio para a sua equipa que “os comissários de pista são uma anedota. Não posso acreditar, quero dizer, têm sido muito maus este ano, mas isto é uma anedota. Isto foi mesmo uma anedota”.
Depois de ouvir o piloto e o representante da Red Bull, o painel de comissários composto por Garry Connelly, Mathieu Remmerie, Vitantonio Liuzzi e Mohamed Al Hashmi publicou o documento 62 do CCD a respeito da advertência formal a Pérez. Segundo o mesmo documento, os comissários começaram por assegurar ao piloto que “não tinham qualquer problema com o facto de alguém discordar das suas decisões, mas os comentários que equivalem a insultos pessoais são uma violação do Código Desportivo Internacional”, o que acontecia neste caso.
Pode ainda ler-se que o “piloto apresentou um pedido de desculpas genuíno e sincero a cada um dos comissários desportivos e explicou que fez os comentários no calor do momento e não considerou o facto de que iriam ser transmitidos e o impacto que isso teria. Lamentou que os seus comentários tenham ofendido alguém ou prejudicado o desporto, que disse estar preocupado em evitar”. Este gesto foi aceite pelo CCD, que reconheceu “igualmente que o piloto não é conhecido por fazer tais comentários e sempre foi extremamente respeitoso nas audições”.
Foi recordado a Sergio Pérez “que os comissários desportivos estão sempre disponíveis para explicar as suas decisões quando solicitados por um piloto ou representante da equipa”. Neste caso, “tiveram uma discussão construtiva sobre a utilização e transmissão das mensagens de rádio da equipa”, tendo ainda analisado em “pormenor com o piloto” o incidente que deu origem à fúria de Pérez. “Embora este continuasse a discordar da decisão, afirmou que podia compreender a perspetiva do Comissários sobre o incidente”, afirma o documento publicado.
O CCD fez ainda saber que a análise das declarações via rádio, normalmente, seriam remetida para o “painel de Comissários Desportivos seguinte”, mas como se tratou da última prova da época, “o assunto tem de ser tratado aqui”.
Foto: Philippe NANCHINO / MPSA
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Cambada de empertigados. Independentemente de o Pérez ter razão ou não (e eu até acho que deu espaço suficiente ao Norris), é ridículo que não possa desabafar no rádio com a equipa.
Podia… no tempo em que as comunicações eram fechadas. Agora, não pode. As regras disciplinares em qualquer desporto são punidoras de declarações desabridas e inpróprias contra os ‘juizes’. Sorte só ter uma advertência e não uma punição.
(Ainda mais porque não tinha qualquer razão no caso).
Esteve bem o Colégio de Comissários Desportivos!
É que o vice campeonato não foi decidido na pista, mas sim na secretária dos comissários.
A Ferrari também não estará nada contente. As pessoas não são máquinas, têm sentimentos e emoções.
Rb e as secretarias…
cada vez mais menos Desporto e mais jogadas politicas e de secretaria , o Totó com isto lá ficou com o 2º lugar… a liberdade de expressão dentro das regras cívicas é um direito que todos nós temos, se for usada como foi o caso com decoro e educação .. a mordaça da censura já chegou a F-1 ….
Desde o tempo do Toto, curiosamente