FÓRMULA 1: RECORDAR OS TESTES BARCELONA
Amanhã já os motores dos Fórmula 1 se vão ouvir pela primeira vez num Grande Prémio, com o primeiro treino livre de Spielberg, mas numa altura em que estamos completamente às ‘escuras’ quanto à possível correlação de forças que vamos ver em pista, é importante recordar o que foram os seus dias de testes de Barcelona, pois apesar de terem dado uma imagem muito desfocada do que será a Fórmula 1 em 2020, dão algumas pistas. Continua a parecer claro que há um novamente líder este ano, a Mercedes, tudo o resto está difuso não se sabendo ainda o que valem realmente Ferrari e Red Bull. Mais de 34 mil quilómetros depois, as conclusões são poucas, mas amanhã já se vai começar a fazer alguma luz sobre o assunto…
Os testes de pré-temporada foram apenas seis dias, e olhando apenas os tempos, a Mercedes e Valtteri Bottas são os grandes vencedores, pois a formação de Brixworth não repetiu erros de 2019 e apresentou um carro rápido á saída da caixa, o finlandês esteve irrepreensível ao fazer o melhor tempo em cada um dos períodos de ensaios. Se aprofundarmos a análise, poderemos ser tentados a dizer que a Williams está melhor e que a Alfa Romeo poderá andar mais à frente que em 2019, pois Kimi Raikkonen dominou o segundo dia da primeira semana e Robert Kubica mandou no primeiro dia da segunda semana.
Quer isto dizer que sabemos tudo sobre a hierarquia da competição e desenhar aquilo que será o GP da Áustria? Não! Nada de mais errado! A fotografia tirada após os testes foca o trabalho e a superioridade da Mercedes, mas desfoca tudo o resto.
Se em 2019 a superioridade da Ferrari foi fogo de palha e no final acabou por ganhar a Mercedes, o que sucedeu em Barcelona leva-nos a encarar os resultados de uma forma prudente e qualquer conclusão que se possa tirar não será uma opinião totalmente educada. Porque podemos pegar nos dados, na quilometragem feita, nos tempos rubricados, enfim, nas declarações dos observadores e dos especialistas, mas antes dos carros rolarem, não há nenhuma certeza sobre a hierarquia na grelha de partida. Porquê?
Em primeiro lugar porque ficou a sensação que Red Bull e Ferrari andaram a esconder o jogo ao longo dos seis dias de testes. Finalmente, porque a Fórmula 1 é um jogo de sombras e há segredos muito bem guardados que permitem às equipas “esconder” a sua verdadeira forma.
A única certeza é que a Mercedes, a dominadora desta era híbrida da Fórmula 1 desde 2014 – e cuja época de 2020 pode oferecer-lhe o recorde de títulos consecutivos, destronando a Ferrari – saiu de Barcelona com os melhores tempos dos testes e com a certeza que a aposta na carga aerodinâmica continua a pagar dividendos, particularmente nas curvas lentas. O único soluço? A unidade de potência deu algumas dores de cabeça.
Tudo o resto é uma indecisão, com a Red Bull a não andar muito (mais de 600 quilómetros menos que a Mercedes) mas a mostrar uma estabilidade impressionante em qualquer tipo e curva e a Ferrari a denotar um problema crónico de sobreviragem. Os tempos feitos pela casa de Maranello foram algo dececionantes e foram a única equipa a não melhorar os tempos registados o ano passado nos testes e no GP de Espanha. E se Mattia Binotto disse que “não tinham carro competitivo para Melbourne” temos de acreditar até porque a “poker face” do italiano é complicada de desvendar. Seja como for, parece que a hierarquia será Mercedes, Red Bull, Ferrari.
As “cópias” da Racing Point e da Alpha Tauri deram boa conta de si, mas o segundo pelotão está verdadeiramente compacto, com a especial novidade da Willams ter surgido em boa forma em Barcelona, deixando de andar a arrastar-se pelo final do pelotão. Ainda assim, como disse George Russell, “não há dúvidas que estamos em melhor posição, mas realisticamente, continuamos a ter o carro mais lento do planel, embora bem mais próximo dos restantes.” Com a recuperação da Renault, que tem ao seu serviço uma das duplas de pilotos mais fores do pelotão, a luta vai ser verdadeiramente intensa no segundo pelotão, não sendo de estranhar que algumas destas equipas possam incomodar o triunvirato da frente. Olhando apenas para os testes, a Racing Point está na frente seguida da McLaren e da Renault, com a Haas pertinho dos franceses, seguindo-se a Alpha Tauri, a Alfa Romeo e a Williams. Veremos se será assim daqui a partir de amanhã.
Os números de Barcelona
Os três primeiros dias de testes de pré-temporada da Fórmula 1, realizados como sempre, no Circuito Barcelona Catalunha, contaram com 21 pilotos, pois a Alfa Romeo levou para a pista Robert Kubica, o seu piloto de reserva que trouxe consigo chorudo patrocinador para a equipa suiça.
Curiosamente, o polaco cumpriu 59 voltas (274 km) logo no primeiro dia de testes, rubricando como melhor tempo 1m18,386s. Reapareceu na segunda semana, também no primeiro dia, cumprindo mais 53 voltas (246 km) tendo como melhor tempo
1m16,942s, o melhor registo da Alfa Romeo em duas semanas de testes. Foi o regresso do polaco á Fórmula 1, depois de um ano de 2019 absolutamente negro para Robert Kubica.
Antes de olharmos para os números dos seis dias de testes, olhemos para o que foram os testes nos últimos dez anos. Não, não vamos detalhar muito, apenas lembrar a evolução que a Fórmula 1 sentiu desde 2010. Com algumas curiosidades: nunca o piloto mais rápido na pré-temporada, nestes 10 anos, foi campeão nesse ano; a Ferrari foi quem mais vezes “ganhou” os testes (4 de 2016 a 2019) seguido da Mercedes (3 em 2011, 2013 e 2015) e depois, McLaren Mercedes (2010), Lotus Renault (2012) e Williams (2014). Apenas por uma vez estes testes de pré-temporada foram realizados fora da Catalunha, no caso no circuito de Yas Marina, no Bahrain, em 2014.
Em 2010, estava Lewis Hamilton na McLaren Mercedes, o britânico foi o mais rápido com 1m20,472s. No ano seguinte, o melhor foi Michael Schumacher com 1m21,268s, enquanto Kimi Raikkonen foi o mais veloz em 2012 com 1m22,030s. Nico Rosberg foi o melhor em 2013 com 1m20,130s, enquanto que Felipe Massa usou o seu Williams Mercedes para ser o melhor em 2014, com 1m33,258s. Nico Rosberg voltou a ser o mais rápido nos testes de pré-temporada em 2015 com 1m22,792s. Depois foi um feudo Ferrari: Kimi Raikkonen em 2016 (1m22,765s) e 2017 (1m18,634s), Sebastian Vettel em 2018 (1m17,182s) e 2019 (1m16,221s). Este ano, foi Valtteri Bottas o mais veloz com o Mercedes W11, com 1m15,732s.
Contas feitas, a evolução é tremenda entre os 1m22,792s de Nico Rosberg em 2015 e os 1m15,732s de Valtteri Bottas, nada menos que 7,060s menos! Uma evolução tremenda, onde não posso de deixar uma nota para a presença da Williams nesta lista e como em cinco anos foram do céu ao inferno.
Primeira semana de testes
Olhando para os registos, na primeira semana de testes, os motores da Mercedes cumpriram 5534 quilómetros, seguidos pelos blocos da Ferrari que perfizeram 5092 km. A Honda cumpriu 3980 km, e a Renault fez 3737 km. A Mercedes fez 1189 voltas, a Ferrari 1094 voltas, a Honda 855 voltas e a Renault 803 voltas.
Quanto às equipas, a Mercedes voltou a liderar com 494 voltas (2299 km), seguida da Red Bull com 471 voltas (2192 km) e Alfa Romeo com 424 voltas (1973 km). Seguiu-se a McLaren com 423 voltas (1969 km), a AlphaTauri com 384 voltas (1787 km), a Renault com 380 voltas (1768 km), a Racing Point com 371 voltas (1727 km), a Ferrari que fez apenas 354 voltas ou 1647 km, ficando na cauda do pelotão a Williams (324 voltas/1508 km) e a Haas (316 voltas/1470 km).
Contas feitas, Lewis Hamilton foi o piloto que mais voltas cumpriu nos primeiros três dias: 273, divididas em 94 voltas no primeiro dia, 106 no segundo e 73 no terceiro dia, num total de 1270 km, tendo rubricado o segundo tempo mais rápida da semana logo no primeiro dia com 1m16,976s
Max Verstappen cumpriu 254 voltas (1182 km) divididas entre 168 voltas feitas no primeiro dia e 86 no terceiro, tendo ficado de folga no segundo, tendo como melhor tempo 1m17,516s. Carlos Sainz Jr. foi o terceiro piloto a rodar mais na primeira semana com 237 voltas (1103 km) divididas entre o primeiro (161) e o terceiro dia (76) com 1103 km percorridos e melhor tempo de 1m17,842s. O top 5 dos pilotos que mais voltas fizeram completa-se com Antonio Giovinazzi com 231 voltas (1075 km divididos em 79 voltas no primeiro dia, 152 no terceiro dia e melhor tempo de 1m17,469s) e Valtteri Bottas com 221 voltas (1028 km, divididos em 79 voltas no primeiro dia, 77 no segundo e 65 no terceiro) que rubricou o melhor tempo dos testes com 1m15,732s no terceiro dia desta primeira semana.
Seguiram-se Alexander Albon com 217 voltas (1010 km divididos em 134 voltas no segundo dia e 83 no último dia, tendo como melhor tempo 1m17,912s) e Pierre Gasly com 206 voltas (908 km divididos por 147 voltas no segundo dia, 59 no terceiro e melhor tempo de 1m17,783s), Romain Grosjean com 206 voltas (908 km divididos entre 158 voltas no segundo dia e 48 no terceiro com 1m18,380s como melhor tempo) e Sergio Perez com 203 voltas (944 km divididos em 58 voltas no primeiro dia e 145 no segundo, registando como melhor tempo 1m17,347s). Daniel Ricciardo cumpriu 190 voltas (884 km divididos por 56 voltas no primeiro dia, 41 no segundo e 93 no terceiro, tendo como melhor registo 1m17,574s) fechando o top 10 dos pilotos que mais quilómetros cumpriram.
Na segunda metade da tabela ficaram Esteban Ocon (190 voltas, 884 km divididos por 62 voltas no primeiro dia, 52 no segundo e 76 no terceiro, com 1m17,102s como melhor tempo) e George Russell (189 voltas, 879 km divididos por 73 voltas no primeiro dia e 116 no segundo com 1m18,162s como melhor tempo), Lando Norris (186 voltas, 865 km divididos por 137 no segundo dia e 49 no terceiro com 1m18,454s a funcionar como melhor registo) e Charles Leclerc (181 voltas, 842 km em 132 voltas no primeiro dia e 49 no segundo, registando 1m18,289s como melhor crono), Daniil Kvyat (178 voltas, 828 km feitos em 116 voltas no primeiro dia e 62 no último com 1m17,427s como volta mais rápida) e Sebastian Vettel (173 voltas, 805 km espalhados por 73 voltas no segundo dia e 100 no terceiro, rubricando como melhor tempo 1m18,154s).
Os últimos cinco pilotos foram Lance Stroll (168 voltas, 782 km divididos por 52 voltas no primeiro dia e 116 no último registando 1m17,388s como melhor crono) e Nicholas Latifi (135 voltas, 628 km registados em 63 voltas no primeiro dia e 72 no terceiro com 1m18,382s como melhor registo), Kimi Raikkonen (134 voltas, 623 km feitos todos no segundo dia e onde registou o terceiro melhor tempo da semana com 1m17,091s) e Kevin Magnussen (110 voltas, 512 km feitos em 106 voltas no primeiro dia e 4 voltas apenas no terceiro dia, com 1m18,466s como melhor tempo). Robert Kubica fez 59 voltas com o Alfa Romeo C39/Ferrari no primeiro dia, 274 quilómetros que tiveram como melhor tempo 1m18,386s.
Segunda semana de testes
A segunda semana de testes da Fórmula 1 em Barcelona teve registo bem diferentes em algumas áreas. No caso dos motores, quase tudo ficou igual: os blocos Mercedes rolaram 5739 quilómetros, seguidos pelos propulsores da Ferrari que perfizeram 5278 km. A Renault conseguiu cumprir 3454 quilómetros, passando a Honda cujas unidades de potência fizeram 3230 quilómetros. Quer isto dizer que a Mercedes fez 1233 voltas, a Ferrari 1134 voltas, a Renault 742 voltas e a Honda 694 voltas.
Quanto às equipas, a Ferrari liderou com 490 voltas (2280 km), seguida da Williams com 413 voltas (1922 km) e Racing Point com 411 voltas (1913 km). Seguiram-se a Mercedes com 409 voltas (1903 km), a AlphaTauri com 385 voltas (1792 km), a McLaren com 379 voltas (1764 km), a Renault com 363 voltas (1689 km), a Haas que fez apenas 333 voltas ou 1550 km, ficando na cauda do pelotão a Alfa Romeo (311 voltas/1447 km) e a Red Bull apenas 309 voltas ou 1438 km.
Contas feitas, Charles Leclerc foi quem mais rodou na segunda semana de testes com 261 voltas ao traçado da Catalunha, divididas em 80 voltas no primeiro dia, 181 no terceiro dia, perfazendo um total de 1214 km, tendo rubricado o tempo de 1m16,360s no último dia de testes.
Sergio Perez fez 238 voltas (1107 km) divididas entre 84 voltas feitas no primeiro dia e 154 no terceiro, registando como melhor tempo 1m16,634s. Sebastian Vettel fechou o pódio dos pilotos com mais voltas, registando 229 voltas (1065 km) divididas entre o primeiro (84) e o segundo dia (145) e tendo como melhor tempo 1m16,841s, aquele que seria o melhor registo do segundo dia da segunda semana de testes.
O top 5 dos pilotos que mais voltas fizeram completa-se com Daniil Kvyat com 221 voltas (1028 km divididos em 61 voltas no primeiro dia, 160 no terceiro dia e melhor tempo de 1m16,914s) e Valtteri Bottas com 216 voltas (1005 km, divididos em 90 voltas no primeiro dia, 47 no segundo e 79 no terceiro) que foi o piloto mais veloz da segunda semana de testes com o tempo de 1m16,196s no terceiro dia.
Seguiram-se Carlos Sainz Jr com 209 voltas (972 km divididos em 46 voltas no primeiro dia e 163 no último dia, tendo como melhor tempo 1m16,820s) e Nicholas Latifi com 208 voltas (968 km divididos por 48 voltas no primeiro dia, 160 no segundo e melhor tempo de 1m17,313s), Georges Russell com 205 voltas (954 km divididos entre 59 voltas no primeiro dia e 146 no terceiro com 1m16,871s como melhor registo) e Romain Grosjean com 193 voltas (898 km divididos em 107 voltas no primeiro dia e 86 no terceiro, registando como melhor tempo 1m17,037s). Lewis Hamilton cumpriu 193 voltas (898 km divididos por 89 voltas no primeiro dia, 14 no segundo e 90 no terceiro, tendo como melhor registo 1m16,410s) fechando o top 10 dos pilotos que mais quilómetros cumpriram.
Na segunda metade da tabela ficaram Esteban Ocon (186 voltas, 865 km divididos por 74 voltas no primeiro dia, 37 no segundo e 75 no terceiro, com 1m16,433s como melhor tempo) e Daniel Ricciardo (177 voltas, 823 km divididos por 53 voltas no primeiro dia, 59 no segundo e 65 no terceiro com 1m16,276s como melhor tempo), Lance Stroll (173 voltas, 805 km divididos por 43 no primeiro dia e 130 no segundo com 1m17,118s a funcionar como melhor registo) e Lando Norris (170 voltas, 805 km em 57 voltas no primeiro dia e 113 no segundo, registando 1m17,573s como melhor crono), Kimi Raikkonen (166 voltas, 772 km feitos em 51 voltas no primeiro dia e 115 no último com 1m17,415s como volta mais rápida) e Pierre Gasly (164 voltas, 763 km espalhados por 25 voltas no primeiro dia e 139 no segundo, rubricando como melhor tempo 1m17,066s).
Os últimos cinco pilotos foram Max Verstappen (160 voltas, 744 km divididos por 84 voltas no primeiro dia, 31 no segundo e 45 no último registando 1m16,269s como melhor crono) e Alexander Albon (149 voltas, 693 km registados em 29 voltas no primeiro dia, 61 no segundo e 59 no terceiro com 1m17,495s como melhor registo), Kevin Magnussen (140 voltas, 651 km feitos no segundo dia com 111 voltas e no segundo com 29, registou o terceiro melhor tempo da semana com 1m17,091s) e Antonio Giovinazzi (92 voltas, 428 km feitos todos no segundo dia, com 1m19,670s como melhor tempo). Robert Kubica esteve em grande: só fez 53 voltas com o Alfa Romeo C39/Ferrari no primeiro dia desta segunda semana de testes, 246 quilómetros que tiveram como melhor tempo 1m16,942s, marca que ficou como o melhor registo do primeiro dia da derradeira semana de testes.
Contas feitas, o motor Mercedes cumpriu 11.273 quilómetros divididos por três equipas (Mercedes, Racing Point e Williams), a Ferrari fez 10.370 km com três equipas (Ferrari, Haas e Alfa Romeo), a Honda cumpriu 7.210 quilómetros com duas equipas (Red Bull e Alpha Tauri) e o motor Renault fez 7.191 quilómetros com duas equipas (Renault e McLaren). Mercedes conheceu problemas nas unidades de potência na Mercedes e na Williams, a Ferrari também conheceu problemas tal como a Honda (que mudou de motor preventivamente). A Renault usou apenas dois motores, um na equipa oficial e outro na McLaren e fez mais de 7 mil quilómetros.
Quanto ás equipas, a Mercedes voltou a bater toda a gente com 4.202 quilómetros efetuados (1903 na primeira semana e 2299 na segunda), bem na frente da Ferrari que cumpriu 3927 quilómetros (2280 na primeira semana, 1647 na segunda semana). Seguem-se McLaren com 3733 quilómetros (1764 na primeira semana, 1969 na segunda) e Red Bull com 3630 km (1438 + 2192), Racing Point com 3640 km (1913 + 1727) e Alpha Tauri com 3579 km (1792 + 1787), Renault com 3457 km (1689 + 1768) e Williams com 3430 km (1922 + 1508), Alfa Romeo com 3420 km (1447 + 1973) e Haas com 3020 km (15509 + 1470).
Agora, resta esperar por este fim de semana que se aproxima, e mais do que isso, pelo menos as duas primeiras corridas, para ter uma ideia mais fidedigna da correlação de forças. E de resto, é como sempre, tudo pode variar dependendo do tipo de pista, da temperatura, das evoluções que as equipas foram tendo nos seus carros, nos caminhos certos ou errados que por vezes seguem. Enfim, tudo o que nos apaixona…