Fórmula 1 pondera revisão do sistema de pontos
A dificuldade das equipas mais pequenas somarem pontos no cenário atual da F1, levou a um movimento que pede uma alteração ao sistema de pontuação, de modo a incluir o 11.º e 12.º lugares.
A Fórmula 1 poderá rever o sistema de pontos do mundial, suscitando debates e discussões entre as partes interessadas antes da próxima reunião da Comissão de F1 em Genebra.
Desde 2010, os 10 melhores pilotos têm recebido pontos em cada Grande Prémio, com um ponto adicional para a volta mais rápida introduzido em 2019, além da mais recente alteração, com mais pontos disponíveis nos fins de semana com formato Sprint. Em seis rondas – tantas como as corrida Sprint – os oito primeiros da prova de 100 km ao sábado, somam pontos (oito para o vencedor até chegar a um ponto para o 8.º classificado).
No entanto, as equipas mais pequenas manifestaram a sua preocupação, salientando a dificuldade crescente de marcar um único ponto no sistema atual. O que acontece agora, é uma clara divisão da grelha da F1 em dois blocos. O primeiro é composto pela Red Bull, Ferrari, McLaren, Mercedes e Aston Martin, que estão na primeira linha para terminarem entre os dez primeiros e, desta forma, não permitirem às restantes a entrada nas posições pontuáveis; o segundo, composto pelas restantes cinco equipas, que lutam entre si para disputar a possibilidade de pontuarem, precisando sempre de alguma desistência ou mau desempenho de algum piloto das referidas equipas do topo da tabela.
Em resposta a estas preocupações, está prevista a discussão de uma proposta para alargar as posições de pontuação de modo a incluir o 11.º e 12.º lugares. Esta sugestão, apoiada principalmente pelas equipas mais pequenas, pode também receber a sustentação da Red Bull, que também tem a sua segunda equipa nestas condições. O objetivo é proporcionar um maior incentivo às equipas mais abaixo na grelha durante os Grandes Prémios.
Christian Horner, chefe de equipa da Red Bull, sublinhou a competitividade do pelotão, referindo a formação de dois grupos distintos na classificação do campeonato. Reconhecendo as implicações financeiras associadas à atribuição de pontos, Horner expressou a sua compreensão pelas preocupações manifestadas pelas equipas mais abaixo na classificação.Para as alterações propostas poderem ser implementadas em 2025, será necessária a aprovação de, pelo menos, seis equipas, assim como dos representantes da F1 e FIA.
À medida que as discussões desenrolam-se, a Comissão da F1 enfrenta a tarefa de equilibrar a paisagem competitiva, tendo em conta as necessidades e os interesses de todas as equipas envolvidas.
Foto: Philippe NANCHINO/MPSA
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Ai passava o 13° a ser o coitado.
Seria mais justo darem pontos ate ao 20 desde que terminassem a corrida, assim todos lutavam efetivamente por pontos.
Dessa forma não lutavam, um ponto pelo menos estava sempre garantido. Para mim, as coisas têm de ter mérito e serem conquistadas.
Mais dinheiro para a FIA, visto as inscrições serem baseadas nos pontos obtidos.
Forma das equipas grandes controlarem os votos das mais pequenas para as grandes decisões, dando-lhes a “cenoura” dos pontos.