Fórmula 1: O que há de novo na Fórmula 2020

Por a 11 Março 2020 13:42

Evolução e não revolução: é o que se vai passar na F1 em 2020 em termos de regras e regulamentos, isto antes da enorme revolução que chega em 2021. Mas apesar da estabilidade das regras desta temporada, há alguns ajustes subtis. Aqui fica o essencial…

Em 2020 os pilotos terão ainda mais controlo sobre os arranques, com 90% do binário do motor a ser controlado diretamente pelo piloto, na sua ‘palheta’ de embraiagem

Não é pelo lado das regras que o ano de 2020 se vai destacar, já que as mudanças não vão fazer a diferença. Por exemplo, no que toca à legislação desportiva, as penalizações por não passagem na báscula quando requerido ou por falsa partida, foram aliviadas e a bandeira de xadrez tradicional está de regresso no lugar do sinal de ‘End of Race’.

Os ‘tapumes’ foram banidos das 09h00 às 18h00 durante os testes de pré-temporada, exceto sob determinadas condições

Na zona técnica, não se poderiam esperar grandes diferenças, mas a FIA ainda introduziu algumas alterações, a mais evidente a adoção de uma pequena barbatana na cobertura do motor para que o número do carro fique bem em evidência. O regulamento tem mudanças no articulado para evitar que as equipas armazenem excesso de combustível fora dos depósitos e, sobretudo, deixem de ser usadas embraiagens desenhadas para ajudar os pilotos na largada. Os espelhos também merecem um novo articulado para evitar o ‘regabofe’ aerodinâmico dos últimos anos. O resto são detalhes que não serão nada percetíveis pelos espectadores. Estavam previstas mais alterações que acabaram por não ir em frente: obrigatoriedade de duas paragens ao invés de uma; uma Q4 na qualificação; corridas de qualificação com grelha invertida, entre outras.

Mas há mais, pois as equipas poderão utilizar mais uma MGU-K em relação a 2019, de modo a compensar o aumento das exigências de competir em 22 corridas, que podem ser só 21, ou se o COVID-19 ‘quiser’, ainda menos.

Os pilotos que participarem em sessões de treinos livres serão elegíveis para pontos adicionais de Super Licença F1. Qualquer piloto que complete um mínimo de 100 km durante uma sessão de treinos livres receberá um ponto adicional na Super Licença, desde que não cometa uma infração de pilotagem. Já não há mais testes para além dos seis dias já realizados em Barcelona. As equipas também não poderão ‘esconder’ seus carros, atrás de ‘tapumes’, e o período em que os mecânicos não podem trabalhar nos monolugares foi estendido de oito para nove horas.

Em termos de normas técnicas, e a fim de reduzir o risco de furos, os últimos 50 mm (2,0 polegadas) da asa dianteira já não pode conter nenhum metal. As condutas de travões não podem mais ser ‘terceirizadas’ e passam a ter que ser feitas pela equipa. A quantidade de combustível que pode estar fora do tanque de combustível foi reduzida de 2 litros para 250 mililitros. O nível de ajudas ao condutor na partida também foi reduzido.

Estas são, resumidamente as alterações de regras para a F1 2020.

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