Fórmula 1 está ‘boa’ e recomenda-se…

Decorridos que estão três Grandes Prémios de Fórmula 1, já se percebeu que a temporada de 2017 prometer ser fantástica. Para já, parecem existir muitas batalhas por várias posições, mas a que chama mais a atenção é a pelo primeiro lugar, como não podia deixar de ser. Sebastian Vettel e Lewis Hamilton estão a lutar pela conquista do título da Fórmula 1, eles que entre si contam com sete títulos mundiais e 98 vitórias em Grandes Prémios. Para já a vantagem vai para o alemão da Ferrari, depois de vencer na Austrália e Bahrein, tendo sete pontos de vantagem sobre o inglês da Mercedes, que venceu na China.
A Mercedes, que vinha a dominar a F1, viu a Ferrari intrometer-se na luta pelos títulos, estando a construtora italiana na frente do campeonato, com uma vantagem de três pontos. Esta é a primeira vez que a Ferrari está à frente do campeonato na era híbrida. Ainda que para já signifique pouco, é um sinal de que as coisas mudaram…
Antes do início da época, a Red Bull era supostamente a equipa mais próxima da Mercedes, isso não aconteceu, mas depois do Bahrein parece que a diferença para as duas equipas da frente pode vir a diminuir. Estão previstos vários melhoramentos no RB13 para o GP da Espanha, fala-se mesmo num grande upgrade. “Penso que no meio da temporada teremos seis potenciais vencedores diferentes (Os dois pilotos da Ferrari, Mercedes e Red Bull). Vamos ver as corridas sem saber que equipa ou piloto vai vencer, é perfeito”, disse Martin Brundle.
O ‘medo’ da falta de ultrapassagens depois do início da competição, na Austrália também já foi de algum modo ultrapassado, pois existiram mais de 80 ultrapassagens na China e no Bahrein, ainda que esses sejam circuitos dos melhores para haver trocas de posição, o que já não irá acontecer nas corridas que se seguem: “É preciso relembrar que a China e o Bahrein são tradicionalmente os dois GP com mais ultrapassagens na temporada. Está-se a tornar um pouco como uma jogada de xadrez, vemos um comboio de carros e esperamos que alguém faça algo”, disse Brundle.
O campeão mundial de 1996, Damon Hill, está a desfrutar das batalhas entre todos os monolugares e acredita que a relativa ineficácia do DRS devido aos novos regulamentos deste ano acrescentou uma nova dimensão à F1. “Toda a grelha parece estar em harmonia, acho que a diferença entre a frente e a retaguarda é menor do que tem sido e está a configurar-se para ser uma temporada fantástica”, disse Hill.
“O DRS agora está a forçar os pilotos a fazer outros tipos de ultrapassagens, o que é muito melhor para a F1. Os monolugares mais agressivos de 2017 são mais desafiadores de pilotar e Paul Di Resta acredita que os desenvolvimentos serão fundamentais. Tradicionalmente, isso começa aquando da chegada da caravana da F1 à Europa, no GP da Espanha, mas a Ferrari já usou uma nova asa dianteira no Bahrein: “Na Austrália, a meio da corrida, podia-se ouvir o Hamilton na rádio e ele estava sem fôlego. As equipas também precisam de estar em plena forma e isso vai continuar, só vai ficar melhor à medida que a temporada se desenrolar”, disse Di Resta.
Importante relembrar que em três Grandes Prémios, já oito das 10 equipas pontuaram, ficando a faltar apenas a Sauber e a McLaren. O próximo GP é na Rússia, já a partir de dia 28 deste mês. A Mercedes venceu as três corridas desde que o Grande Prémio voltou em 2014, Hamilton venceu nos dois primeiros anos e Nico Rosberg triunfou o ano passado. A Ferrari terminou no pódio em Sochi nos últimos dois anos e por isso é muito difícil prever quem vai ganhar.
“Acho que vamos certamente ver uma batalha Ferrari-Mercedes. É um bom circuito para as duas equipas nos últimos dois anos.” Espero que a Red Bull possa voltar lá. Eu sei que eles estão à espera do GP da Espanha para as suas atualizações, mas eu quero ver uma corrida a três”, disse Symonds.
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Não em Portugal. Acabei de ver o anúncio da Movistar em Espanha, dois canais específicos de F1 e de moto GP por 10 euros por mês, ou seja 5 por cada um. Só no nosso país é que tentam roubar-nos e temos de ficar calados. E são canais reais a tempo inteiro, não como o aborto ESP xtra.
Basta passar a fronteira e já se nota diferenças. Portugal em muitos assuntos está parado no tempo.
O problema não é Portugal mas sim os diretores (cujos rostos desconheço) de estações de tvs e rádios que inundam e manipulam as pessoas com anos de pomadas de futiLboyadas.
Basta ver o deporto na rtp memória de elite ignorando o sucesso das transmições de wrc e Fórmula 1 glorificando cegamente a bola e os mesmos intervenientes deturpando a verdade…
Se a RTP Memória passasse repetições de corridas antigas ia ser espectacular.
Tipo Indianápolis 2005
Primeiro pódio português na f1
Tipo Nurburgring 1999 ou Spa não sei que ano em que na largada espetaram-se quase todos.
O texto deste artigo é reprodução integral de parte do que foi a transmissão da Sky Sports F1 no último GP de F1, que eu vejo sempre seja em streaming ou posteriormente por já haver disponível na net, e que é de uma excelente qualidade e esta época ainda se tornou melhor pois contam também com a presença de Pat Simonds o ex-projectista da Williams e que tem dado explicações formidáveis acerca do funcionamento da aerodinâmica dos carros de F1 e que são do desconhecimento da maioria dos adeptos, sugiro a todos que se puderem vejam estas transmissões pois as… Ler mais »
https://www.youtube.com/watch?v=GW7yDCeEk4U
A fórmula 1 estará boa quando pilotos do meio e fim do pelotão forem ao podium, porque isso era comum na formula 1 e vai se recomendar quando o piloto fizer diferença e não a eletrônica…
Quanto a realidade do presente está aceitável sem dúvidas antes mercedes e depois ferrari e agora temos… Mercedes e Ferrari…
Mas estar aos gritos eufóricos que temos um desporto imprevisível e agora vão voltar a ter os milhares de adeptos boa tentativa mas é falso.
É preciso eperar para ver quase no fim do campeonato não com 3 corridas…
Isso sempre foi difícil, a não ser em corridas à chuva (que agora não têm tanta influência como antes) ou no Mónaco. Já para não dizer as corridas esquisitas que ficavam carros sem gasolina ou desistiam quase todos da frente.
A electrónica infelizmente têm muita influência, mas o piloto já teve menos influência, quando por exemplo havia controlo de tracção e outras coisas do tipo. Felizmente têm sido adoptadas algumas medidas para dar mais influência aos pilotos, como o procedimento das largadas e a limitação da informação via-rádio.