Fórmula 1: 5 coisas que aprendemos em Melbourne
Enquanto a Fórmula 1 se desloca de armas e bagagens para o Bahrein, já é possível olhar com algum distanciamento para o fim de semana de Melbourne, e para começo de ano, há muito para onde olhar…
Por exemplo o ‘Party Mode’ da Mercedes. Mas o que é afinal? Sabe-se que é um termo inventado por Lewis Hamilton numa entrevista, e em termos leigos é basicamente um modo de motor que os pilotos da Mercedes podem utilizar em ocasiões muito especiais que está disponível por um determinando espaço (muito curto) de tempo, mas que ‘vale’ cerca de 0.5s por volta. A Ferrari também tem, mas a Mercedes, tendo um motor melhor, beneficia mais dele. A Renault não tem e a Honda tem, pois precisa de andar muito em modo poupança, devido à fiabilidade.
Como se sabe, Hamilton melhorou 0.9s da Q2 para a Q3, mas como já percebeu o ‘party mode’ não vale esse valor. Portanto, e como muito bem já lemos algures, o que aconteceu verdadeiramente foi um ‘Senna mode’…
Oura coisa que aprendemos da pior maneira com a corrida de Melbourne, é que é quase impossível ultrapassar naquele circuito e por muitas justificações que os responsáveis da F1 possam dar, explicando o porquê de acontecer, a verdade é que se têm o problema identificado e sabem como resolver, não faz qualquer sentido não intervirem rapidamente e resolver essa questão através da aerodinâmica. Volto a dizer o que já escrevi. É assim tão importante a aerodinâmica aquele nível na F1, tendo como contraponto quase não se conseguir ultrapassar?
Outra coisa que aprendemos é que nunca mais ninguém se vai esquecer de ‘contar’ o tempo que os pilotos fazem entre duas linhas do Safety Car, pois foi dessa forma que a Ferrari encontrou maneira de suplantar a Mercedes. Vettel andou mais entre essas linhas do que a Mercedes previu e perdeu a corrida por causa disso.
O segundo pelotão vai ser este ano bem mais interessante do que foi o ano passado, onde contou com uma Force India que não passou ‘cartucho’ a ninguém terminando bem isolada, longe da Red Bull e da Williams.
Este ano, e embora seja ainda cedo para tirar conclusões, tudo indica que vamos ter a McLaren, Renault, Haas e Force India na luta pelo melhor dos ‘outros’.
Temos Piloto! Nunca é fácil causar uma boa impressão quando se está na cauda do pelotão da F1, mas a verdade é que Charles Leclerc teve um fim de semana de estreia na F1 muito positivo, e logo num circuito muito difícil como é Melbourne.
O jovem monegasco esteve bem na comparação com o seu mais experiente companheiro de equipa, Marcus Ericsson, durante todo o fim-de-semana, soube gerir bastante bem os pneus do seu Sauber, conseguindo mesmo uma ou duas ultrapassagens na corrida. Um começo mais do que sólido, e quem lhe augura uma carreira brilhante, teve o primeiro sinal positivo.
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Party mode? Pelos vistos a party é que foi feita antes do tempo, e ficaram a apanhar as canas (ou a apanhar os pneus da Haas). A culpa é dos bugs informáticos, provavelmente foi um hacker de Maranello que provocou o bug, não acreditam? A Ferrari é só batoteiros, pá!
Oh “ice” você anda muito “bitter”.
Já viu as coisas que escreve quando ainda faltam 20 corridas, e nem sequer sabemos quantos motores vão faltar para as fazer?
Tenha lá calma, porque ainda a procissão vai no adro, e se os foguetes normalmente abrem a festa, o fogo de artifício é que a encerra.
O Raikkonen normalmente é um gajo calado, mas este ano no forum anda muito activo. hahahaha
O vodka faz milagres! Bwoooooah!
— Merecido destaque da estreia do Leclerc, que felizmente vai poder dar continuidade ao longo da época, ao contrário do Giovinazzi, 12º no ano passado. — VSC. Quem se lembra da vitória do Markelov no Mónaco? O Vettel teve a lucidez de alterar as trajectórias a fim de encurtar o percurso até às boxes, e respeitando o “delta time” de forma hábil, procurando e conseguindo manter-se muito perto do seu limite mas sem o superar. Que tal também dizer isto? — Em Melbourne também se viu que afinal as previsões, sensações, ou lá o que seja, dos testes de inverno,… Ler mais »