FIA revela os números do ‘milagre’ de Alonso
Sobreviveu a um impacto de 45 G depois de embater no muro de proteção como consequência do ‘toque’, a ‘meros’ 305 km/h (!!!) no Haas F1 de Esteban Gutierrez. São estas as principais conclusões do relatório efetuado pela FIA ao acidente que envolveu Fernando Alonso e o mexicano, e que impediram o piloto espanhol de participar na corrida seguinte, no Bahrein, aquela em que Stoffel Vandoorne deu à McLaren os seus primeiros pontos do ano.
De acordo com os estudos efetuados, o MP4-31 do asturiano seguia a 313 km/h antes de desacelerar (levemente) para os tais 305 km/h, uma redução insuficiente para evitar o impacto à velocidade acima mencionada. Tal fez com que o carro, após o embate, levantasse voo durante 0,9 segundos, rodando depois a 540 graus antes de colidir novamente com a escapatória, desta feita a 46 G. As informações recolhidas provêm do acelerómetro que se encontra no capacete do piloto, que bateu duas vezes na proteção lateral.
O regresso ao chão resultou igualmente numa desaceleração longitudinal de 20 G, o que a juntar às forças já referidas não deixa margem para dúvidas que as lesões sofridas por Alonso (fratura da costela e pneumotórax) acabam por ser muito redutoras, e um pequeno ‘grande’ milagre…
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Todos os diabos têm sorte :). Falando mais a sério, estes números mostram bem quão violento foi o acidente, e a sorte que Alonso teve ao sair vivo dele, apenas com llesões mínimas.
gastou as sete vidas de uma só vez……………………..
Resta saber é quais as consequências futuras que terá para Homem, duvido que suportar tamanhas forças “G” nao consequências.
Vai ficar ainda com menos pescoço…. lolololol….
Não faço ideia se ele é religioso, no caso de ser, ao invés de rezar à virgem, deve é rezar a São Bernie, que encarregou São Syd Watkins e outros santos de desenvolver uma célula de sobrevivência capaz de suportar um impacto desta violência sem fazer em peças mais pequenas. Em relação à força G, não é apenas a quantidade que se deve ter em conta, mas também o tempo de exposição e no caso dele devem ter sido fracções de segundo e sem causar grande desaceleração, ainda assim, os seus órgãos internos devem ter andado aos trambolhões lá dentro.
E a que santo ele tem de rezar para evitar voltar a rebolar devido às “gravel traps”? Porque essa foi uma das razões porque o monolugar ganhou velocidade, se fosse uma saída de asfalto, iria a deslizar e desacelarando, em vez disso fez piruetas e mais piruetas assim que foi à gravilha e capotou.
Vai ter que rezar ao Santo Tilke, o mesmo que matou um piloto de Moto 2 no fim-de-semana passado porque deslizou pelo asfalto e foi contra as barreiras.
E já agora, como se resolvia aquela escapatória para evitar aquele acidente? Porque de gravilha não estou a ver ter um desfecho diferente, porque o problema é a ele ter ido contra a mota. Como se desvia uma mota ou piloto naquela situação? (saírem os dois rectos e na mesma trajectória). Eu a única solução que vejo é airbags no fato do piloto, que ao cair, insuflam e bata onde bata, sempre tem uma protecção.
Eu também acho que as escapatórias em asfalto facilitam a vida aos menos dotados tecnicamente, no entanto, a sua existencia não é da exclusiva responsabilidade do Tilke, os pilotos consideram-nas mais seguras porque podem ir travando, algo que não é possível na gravilha.
Bom, ponho muitas reservas na sua teoria do monolugar ganhar velocidade sem que exista uma força a impulsionar, antes pelo contrário, é o ângulo em que o carro atinge a gravilha que provoca um impacto que tem 2 efeitos, projecta o carro no ar e reduz a velocidade, por outro lado, não sei até que ponto o carro estava em condições de reduzir a velociadade numa escapatória de asfalto, mas devia ser só um impacto nas barreiras de proteção em vez deste voo.
resta a saber como sairia ele dos escombros, com o halo a prendê-lo
Usava tele transporte.
Não percebo como só fez traumatismo do tórax com tanta desaceleração.
Não nos podemos esquecer do sistema HANS, que impediu que a cabeça andasse a “chocalhar” de um lado para o outro.
Se calhar até fez a fractura de costelas no local de apoio anterior do HANS ou por compressão de alguma fivela do cinto.
Fantástico.
Honestamente, acho que o Alonso anda a “abusar da sorte”, dado que já esteve envolvido em vários acidentes de violência extrema (Brasil 2003, Austrália 2016, Spa 2012, Monaco 2004, Spa 2001 e,claro, a novela dos testes de Barcelona em 2015).
Santo Alonso volta a fazer um milagre! Oremos…
Não esquecer que foi a Mclaren que fez o primeiro monocoque em fibra de carbono, ninho de abelha na F1…