Ferrari revela SF70H 2017
A Ferrari tornou-se na sexta equipa a apresentar o seu monolugar de Fórmula 1 para esta temporada de 2017, o SF70H. A Scuderia realizou uma apresentação online a partir de Fiorano, circuito onde a equipa italiana vai realizar o seu dia de filmagens, esta tarde. Na apresentação estiveram o chefe da Equipa, Maurizio Arrivabene, o responsável máximo pela área técnica, Mattia Binotto e os pilotos Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, com a Ferrari a escolher uma decoração totalmente vermelha para o seu monolugar, sendo que o Ferrari surge com uma frente ao estilo da Renault e Sauber, e com uma barbatana de tubarão.
O novo Ferrari é o 63º monolugar desenhado e construído pela Scuderia Ferrari para correr na Fórmula 1 e surge com um conjunto de regras sem precedentes na modalidade pois enquanto a maior parte dos regulamentos técnicos da última década foi feito para diminuir a velocidade dos carros, este faz exatamente o oposto pois os novos F1 têm muito mais aerodinâmica e aderência mecânica.
No chassis há várias diferenças entre o SF70H os Ferrari mais recentes, e se o nariz e a asa traseira são consequência dos regulamentos, tal como a barbatana de tubarão no capot motor, ou os apêndices aerodinâmicos na frente das entradas de ar nos flancos do carro, o desenho menos usual destes flancos foi desenhado, segundo a Ferrari, em harmonia com a estrutura dianteira do monolugar. Na frente é visível um duto que tem um propósito aerodinâmico, enquanto atrás do lugar do piloto o ‘roll-hoop’ que integra a entrada de ar foi totalmente redesenhada. A suspensão também foi evoluída, mantém o sistema ‘push rod’ na frente e ‘pull rods’ na traseira, mas as porcas das rodas e todo o sistema foram redesenhados para facilitar o trabalho dos mecânicos, já que, como se sabe as rodas são bem mais pesadas e isso vai refletir-se no tempo que os monolugares vão passar nas boxes, sendo, até ver, impossível que os mesmos registos do anos passado se repitam em 2017.
Quanto à unidade motriz, em contraste com a aerodinâmica, não mudou muita coisa, sendo que a principal preocupação a quantidade de combustível que pode ser utilizado durante as corridas, e com o previsível aumento de performance, com cerca de 20% a mais com o acelerador em baixo a cada volta, a quantidade de combustível passou de 100 para 105 Kg, mas o fluxo manteve-se fixado nos 100 kg/hora e o motor 062 é um passo em frente face ao seu antecessor. O desenho de alguns dos componentes mecânicos da unidade motriz foram revistos, enquanto outras áreas mantêm o desenho de 2016. O motor de 1600 cc tem um máximo de 15.000 rpm, a configuração é, como se sabe V6 a 90° e a injeção de 500 bar. O sistema ERS tem uma bateria com 4 MJ (mega joules, unidade de medição de energia mecânica e térmica) a MGU-K tem 120 kW e um máximo de 50.000 rpm, enquanto a MGU-H pode ir até aos 125,000 rpm. O chassis é em fibra de carbono e painéis compósitos. A caixa é sequencial, semiautomática tem 8 velocidades, os travões são Brembo, ventilados, com o sistema brake by wire na traseira, a suspensão é ‘Push rod’ à frente e ‘Pull rod’ na traseira, e o peso do carro com água, lubrificantes e piloto tem um mínimo de 728 kg. As rodas são OZ com 13 polegadas.
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Um passo em frente face ao carro do ano passado,mas sem radicalismos para não “perderem o pé” como é tradição na casa.
Não é tão sofisticado como o Mercedes, os desviadores de fluxo são básicos (para já),mas as estrtuturas de entrada nos flancos são um grande trabalho aerodinâmico. Carro muito equilibrado que só pode ser melhor que o do ano passado. Um bom trabalhoda Ferrari, sem dúvida, resta saber se chega para bater a concorrência.
Não sei se fizeram um bom trabalho. Fico um bocado de pé atrás quando já estão a prever um chassis mais longo a meio da época. Dá a ideia que este já está a começar mal… Mas veremos…
Um Ferrari à voltar à “normalidade” depois de um ano com a cobertura branca horrorosa. A barbatana em branco com a bandeira de Itália fica melhor que vermelho ou preto, como outros fizeram.
A nível de patrocínios a adição da Ray Ban (mais óculos de sol para o Kimi, yeah!) e na traseira o logótipo da Alfa Romeo foi trocado pelo icónico Quadrifoglio.
Ah ok a Ferrari também vai usar a T-wing, suponho que agora então já ninguém se vai queixar da Mercedes ter asinhas a mais…