Fernando Alonso não troca a McLaren pela Renault

O antigo homem forte da Renault na Fórmula 1, Flavio Briatore, rejeitou agora as opiniões de que Fernando Alonso poderia estar a pensar num possível regresso à nova equipa da Renault na F1. A equipa sediada em Enstone já anunciou os seus pilotos para para 2016, apoiados por fortes patrocinadores, Pastor Maldonado e Jolyon Palmer.

Contudo as dificuldades financeiras, Lotus levaram a Renault a adquirir a equipa. Para além disso o presidente-executivo da Lotus, Matthew Carter viu um tribunal de Londres dar duas semanas à empresa para que esta resolva os problemas financeiros com o fisco de forma a que a Lotus consiga completar a venda à Renault até à próxima quarta-feira.

A empresa francesa irá então proceder a todos os pagamentos em atraso da Lotus, o que pode vir a significar que a nova equipa não ficará então dependente dos apoios de Maldonado e Palmer, o que pode vir a abrir a possibilidade de a Renault ter novos pilotos em 2016.

“Vamos esperar algumas semanas”, disse o CEO da Renault, Carlos Ghosn, ao jornal francês Le Figaro. “Refiro-me a uma reunião que terá lugar em Janeiro de 2016, altura em que vamos explicar a organização, objetivos, estratégia e vamos falar sobre pilotos e parceiros.”

Por seu lado, Matthew Carter, afirmou na segunda-feira, que tudo aponta para que a Renault venha a honrar os contratos com Maldonado e Palmer.

Pelo meio de tudo isto surgem os recentes relatos de que o futuro de Fernando Alonso na McLaren-Honda, é incerto e que o piloto espanhol poderia estar de regresso à Renault.

Contudo Flavio Briatore, ex-chefe da equipa da Renault, disse ao jornal italiano La Gazzetta dello Sport que “não faz sentido essa possibilidade. Alonso tem um contrato com a McLaren-Honda. “

“Fernando não está feliz pela forma como a temporada decorreu, alias penso que só mesmo Hamilton e Rosberg podem estar felizes. E para além disso olhando para 2016 estou em crer que não será um ano fácil para a Renault “, acrescentou Briatore.

Quanto à intenção de Ghosn de colocar a Renault no topo da Fórmula 1 em três anos, o italiano disse ainda que “a Renault precisa de regressar aos triunfos antes, mas a verdade é que tem de reconstruir tudo e fortalecer a estrutura técnica de Enstone. Não vai ser fácil”, terminou.

Para Briatore o maior problema para a equipa francesa é mesmo a enorme vantagem da Mercedes: “O problema é que a Mercedes tem uma grande vantagem e temo que no próximo ano o campeonato mantenha o mesmo padrão deste ano”, sublinhou Flavio Briatore.