F1: Wehrlein na Ferrari, como piloto de desenvolvimento

Por a 8 Janeiro 2019 15:40

Pascal Wehrlein irá enfrentar desafios completamente diferentes em 2019. O piloto alemão, que esteve até ao fim do ano passado ligado à Mercedes, além de se estrear na Fórmula E, vai também começar um novo capítulo da sua vida, passando a ser piloto de desenvolvimento da Ferrari.

Pascal Wehrlein começou a dar nas vistas no DTM, em 2013, quando substituiu Ralf Schumacher, após ter-se evidenciado na Fórmula 3. O jovem mostrou qualidade desde início e em 2015 sagrou-se campeão do campeonato alemão de turismos. O ano seguinte abriu-lhe as portas para a F1, onde voltou a mostrar qualidade na Manor. Mas a entrada de Esteban Ocon (também da Mercedes) complicou-lhe a vida, pois foi o francês a ficar com a vaga na Force India, ficando Wehrlein obrigado a seguir o seu rumo na Sauber. Voltou a mostrar qualidade, mas a entrada em força da Ferrari na estrutura suíça levou à saída de Wehrlein, que sem lugar no grande circo, regressou ao DTM. Em 2018 a Mercedes tentou colocar novamente Wehrlein na F1, mas o vínculo aos flechas de prata complicou a vida ao jovem e ambas as partes chegaram à conclusão que era melhor quebrarem a ligação.

Wehrlein encontrou um lugar na Fórmula E e agora conseguiu um lugar na Ferrari. A Scuderia perdeu Antonio Giovinazzi e Daniil Kvyat, que fizeram um trabalho importantíssimo nos simuladores da marca e a equipa sabe que tem de os substituir com pilotos de qualidade. Wehrlein é assim um dos nomes para ocupar a vaga deixada em aberto.

É uma boa notícia para ambas as partes. Para o alemão é uma forma de se manter na F1 e alimentar ainda o sonho de regressar ao campeonato. Giovinazzi mostrou que por vezes é preciso ter paciência para que a vaga surja. Para a Ferrari é também uma boa notícia pois fica com um jovem com qualidade e que pode ajudar muito Vettel e Leclerc. Os pilotos responsáveis pelo trabalho de simulador têm um papel importantíssimo. Não são poucas as vezes que vemos equipas a terem uma sexta feira muito má, e que no espaço de horas apresentam um carro muito mais competitivo. Esse trabalho está a cargo do pessoal que está na fábrica e dos pilotos que experimentam as novas afinações no simulador. Kvayt e Giovinazzi fizeram esse papel na perfeição e cabe agora a Wehrlein fazer o mesmo. Embora o seu papel ainda não tenha sido oficializado, tudo indica que o piloto irá colmatar essa lacuna. Quem sabe poderá testar com a Ferrari durante a sua estadia.

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