F1: Vasseur, a nova alma da Sauber
O nome Frederic Vasseur é um dos mais respeitados no automobilismo. O engenheiro de 49 anos começou pelas categorias inferiores onde criou equipas de sucesso, tal como a ART que serviu de rampa de lançamento para Hamilton e Hulkenberg no GP2. A sua visão não ficou por aí e foi responsável pela obtenção das licenças para construir os novos chassis para a então novíssima Formula E.
Em 2016 ingressou na Renault, como homem forte para fazer ressurgir a marca francesa, mas as coisas não correram bem e saiu de cena pouco tempo depois (para desagrado de Hulkenberg). Uma decisão que foi positiva, segundo Vasseur, cujas ideias não estavam alinhadas com as dos restantes responsáveis. Agora na Sauber, tem dados os passos que acha necessários para que a equipa ressurja sem, no entanto, perder a identidade própria.
A primeira decisão que tomou foi acabar com o acordo entre a Sauber e a Honda para o fornecimento de motores. Sabendo das dificuldades da Honda, a vontade de quebrar o acordo foi influenciada pela situação da McLaren. A Sauber dependia da equipa britânica de quem recebia as caixa de velocidades e Vasseur sabia que a vontade de abandonar a Honda era muito grande por parte da McLaren. “Imaginem o que seria, hoje em dia ter de pedir uma caixa de velocidades à McLaren para um motor Honda. Seria um pesadelo.”
Foi esta perspicácia e visão que o fez entender que para a Sauber ressurgir teria de se aliar com uma grande equipa, caso contrário não conseguiria sair do ciclo negativo. “É irrelevante se as pessoas nos chamam equipa B ou equipa-cliente da Ferrari. Nós apenas vamos construir algo com eles, com base no acordo mutuo. Não queremos comprar um carro à Ferrari pois aí teríamos os mesmos problemas que enfrentaríamos com a caixa da McLaren. Queremos aproveitar o nosso conhecimento para crescer com o apoio da Ferrari.”
O francês admitiu ainda que o grande problema da Sauber em 2017 foi o chassis e que há muito trabalho pela frente: “Temos de ser honestos e admitir que o maior problema não foi o motor. Isso deu-nos um hanidcap de alguns décimos. O grande problema foi mesmo o chassis. Temos de trabalhar imenso para recuperar esse tempo perdido. Pelo menos o motor deixará de ser uma preocupação.”
Vasseur admite que o modelo da Force India lhe agrada e está na base de algumas decisões tomadas, apontando a visão a longo termo como chave do sucesso. O projeto Sauber é a médio prazo (3 a 5 anos). “Quem está por fora pode achar que é muito tempo e que podemos comprar performance. Mas não temos dinheiro para isso. Assim, temos de ter uma abordagem a longo prazo com um rumo bem definido, olhando sempre para os recursos disponíveis.”
Vasseur parece ter sido a melhor decisão dos últimos anos da Sauber. Agora associados ao nome Alfa Romeo a equipa ganhou mais um balão de oxigénio para tentar melhorar. A visão e a liderança do francês já se fizeram sentir e
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