F1, Lewis Hamilton: Las Vegas ofereceu “melhor corrida do que a maioria das pistas a que vamos”
Na opinião de Lewis Hamilton a corrida do Grande Prémio de Las Vegas foi uma das melhores corridas da temporada, tendo conseguido refrear algum dos comentários negativos dos dias anteriores e veio mostrar que nos EUA se podem organizar boas provas de Fórmula 1 não sendo preciso “trazer antigas corridas clássicas da Europa”.
O piloto da Mercedes, que voltou a insistir, durante o fim de semana, que o continente africano devia estar representado no mundial da FIA, terminou a corrida no sétimo posto. O britânico acredita que ficou fora da luta pelo pódio depois de perder várias posições devido ao furo no pneu do W14 que resultou do contacto com Oscar Piastri na volta 17 da prova na cidade do estado no Nevada.
“Estou grato por ter conseguido pelo menos dois pontos, mas teria sido um pódio [sem o incidente com o piloto da McLaren], com certeza”, disse Hamilton antes de salienta que mesmo assim, “a corrida foi ótima. Foi uma das melhores corridas. Tanta gente, todos os meios de comunicação social, toda a gente tem sido tão negativa em relação a esta corrida, ao espetáculo e a tudo isso, que eu pensei: ‘Deixa estar e vamos ver como corre’. Grande corrida! Isto é como Baku, mas melhor”.
Hamilton sublinhou que “tem havido muito pessimismo em relação a ter três Grandes Prémios nos Estados Unidos e as pessoas falam em trazer antigas corridas clássicas da Europa, mas esta foi uma corrida melhor do que a maioria das pistas a que vamos. Por isso, tiro o chapéu às pessoas que dirigem o espetáculo e estou ansioso por voltar e espero ter uma corrida melhor aqui no próximo ano”. Depois de ter tentado alcançar vice-campeonato, essa possibilidade ficou encerrada hoje, depois de Sergio Pérez ter batido por larga margem Lewis Hamilton na corrida de Las Vegas.
Ainda assim, o piloto britânico será fundamental, assim como George Russell, a quem se pede mais alguma contenção depois de uma fase da temporada com penalizações, desistências e incidentes, para a Mercedes carimbar o segundo lugar entre os construtores, tendo apenas 4 pontos de vantagem para a Ferrari neste particular.
Foto: LAT Images/Mercedes
Um GP por pais, como antigamente. Quando há tantas circuitos a querer entrar seria o justo. Os países poderiam ir rodando os circuitos se quisessem.
Agora ir três vezes ao mesmo pais, ainda por cima em alturas diferentes, e circuitos como Mônaco ou Spa estarem a ser colocados em causa é para mim duro de aceitar.
Em países do tamanho dos USA, aceito duas corridas, não mais.