F1: Toto Wolff apela à investigação do incidente de Yuki Tsunoda
O chefe de equipa da Mercedes, Toto Wolff, pediu que fosse feita uma investigação mais aprofundada sobre os detalhes em torno do abandono de Yuki Tsunoda, no Grande Prémio dos Países Baixos.
O piloto da AlphaTauri parou inicialmente na volta 45 com queixas de que uma roda estava alegadamente “solta”, após paragem nas boxes.
Porém, após a confirmação dos seus engenheiros de que a roda estava bem apertada, Tsunoda voltou a entrar em pista em ‘marcha lenta’, com os seus cintos já desapertados.
Voltando às boxes, a equipa substituiu novamente os pneus, voltou a apertar os cintos de segurança de Tsunoda, numa paragem que durou 32,9 segundos, mas apenas quatro curvas depois, o piloto japonês acabou por encostar e por, finalmente, se retirar.
O período de Virtual Safety Car permitiu que Max Verstappen fizesse uma paragem ‘à borla’ e voltasse à frente de Lewis Hamilton, levando a cabo uma série de teorias conspiratórias rotuladas de “insultuosas” pela AlphaTauri. Yuki Tsunoda recebeu uma reprimenda pelo acidente e vai cumprir penalização de 10 lugares na grelha no próximo Grande Prémio.
Quando questionado pelos meios de comunicação social se achava que o incidente deveria ser investigado após a corrida, Toto Wolff respondeu: “Não sei”.
“Estou tão [concentrado] a olhar para nós neste momento para ver onde precisamos de encontrar melhor desempenho… Se lutássemos pelo campeonato, isso seria algo para o qual eu iria olhar de perto”.
“Agora o que penso que precisa de ser investigado para a segurança dos pilotos e de toda a gente lá fora é que o condutor parou, desapercebido, fez uma volta completa [sem os cintos de segurança apertados] e entrou, o problema não foi resolvido, depois voltaram a colocar os cintos de segurança e ele voltou a conduzir e parou o carro”.
“Isso provavelmente mudou o resultado da corrida que talvez pudéssemos ter ganho. Mas neste desporto, talvez ou não, é irrelevante. Já não estou a pensar nisso”, concluiu o chefe de equipa da Mercedes.