F1: Tarifas de Trump não afetam a Haas, apesar dos problemas da Haas Automation

O mundo está preocupado com as implicações das tarifas aplicadas pela administração Trump à entrada de bens nos Estados Unidos. A Haas, equipa americana, poderá ser uma das mais afetadas, mas, para já, o cenário não é preocupante.

A Haas Automation, um fabricante de máquinas-ferramenta com sede em Oxnard, Califórnia, emitiu uma declaração sobre os efeitos das tarifas severas impostas pela Administração Trump. A empresa comunicou uma diminuição drástica da procura das suas máquinas CNC, tanto nacionalmente como internacional, o que levou a uma redução da produção, à eliminação das horas extraordinárias e à suspensão de novas contratações.

Apesar destes contratempos, a Haas Automation manifestou otimismo quanto à possibilidade de o governo dos EUA encontrar soluções para apoiar os fabricantes americanos, o que permitiria à empresa continuar a produzir as suas máquinas nos EUA e manter a sua força de trabalho. No entanto, a declaração também destacou as preocupações de que as tarifas poderiam ter um impacto “catastrófico” na indústria de máquinas-ferramenta dos EUA.

Dado que a Haas F1 Team é propriedade de Gene Haas, a declaração levantou questões sobre se a equipa de F1 seria afetada. Um porta-voz da equipa esclareceu rapidamente que os problemas enfrentados pela Haas Automation não teriam impacto nas operações de Fórmula 1. As operações da equipa de F1, incluindo os seus planos de desenvolvimento, processos de recrutamento e outros projetos, não são afetados pela situação atual que envolve o negócio das máquinas-ferramentas. Para a MoneyGram Haas F1 Team, tudo continua como sempre.