F1: Sindicatos atentos às mudanças na Alpine e nas operações de Viry-Châtillon

Por a 5 Agosto 2024 12:15

O programa de unidades motrizes da Renault-Alpine pode ser encerrado prematuramente, levando a preocupações de alguma agitação interna, esperando-se uma resposta dos trabalhadores e sindicatos franceses. 

O programa de motores da Alpine para a Fórmula 1 poderá terminar mais cedo do que o previsto, conforme relatos da imprensa francesa, mesmo que Bruno Famin, que recentemente deixou o cargo de chefe de equipa, tenha admitido que a estrututa da Renault faz uma transição cautelosa para a utilização de unidades motrizes de outro fabricante para 2026, o que resultaria na cessação das atuais das operações nesta matéria na fábrica em Viry-Châtillon.

Famin sublinhou que não poderiam ser tomadas decisões definitivas até estar concluído um rigoroso processo social que envolve os sindicatos em França, sublinhando que existe “um processo social muito rigoroso” e que não poderia ser tomada “qualquer decisão antes de chegar ao fim desse processo”. Apesar das discussões com potenciais fornecedores, a Alpine está dependente da conclusão destes processos.

Segundo a imprensa francesa, 350 trabalhadores de Viry, apesar de terem a garantia de transferência de emprego, estão desiludidos com a decisão. A representante do sindicato Karine Dubreucq disse ao L’Equipe que se trata de “uma facada nas costas, pura traição”, ao mesmo tempo que afirmou que a fábrica tem capacidade de produzir unidades motrizes de alta qualidades, recordando que saíram motores capazes de vencer campeonatos mundiais. A mesma representante, esclareceu que a estrutura “nem sequer esperaram” pelos resultados do banco de ensaio da unidade motriz que poderia equipar os monolugares da equipa de Fórmula 1 a partir de 2026.

Outros meios de comunicação social da região colocam a hipótese de uma iminente greve, dada a natureza abrupta da decisão que afeta os 350 trabalhadores. 

Apesar da discórdia sobre esta matéria, Famin mencionou no GP da Bélgica que o projeto de motor da Renault para 2026 tem progredido bem, sendo destacado por outra fonte da equipa o redesenhar do turbo, um desenvolvimento significativo que poderia indicar a viabilidade técnica do projeto.

Foto: MPSA/Phillipe Nanchino

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