F1, Sergio Pérez exige que a Red Bull acabe com sensação de desconforto do seu RB18

Por a 31 Agosto 2022 10:00

Sergio Pérez apelou à Red Bull para que adotasse uma abordagem diferente à usada com Max Verstappen para as suas próximas corridas, numa tentativa de deixar para trás o seu desconforto com o RB18.

Depois de ganhar a sétima corrida do ano no Mónaco, Pérez estava a apenas 15 pontos do seu colega de equipa na ‘luta’ pelo título. No entanto, sete corridas depois, Pérez encontra-se igualmente em segundo lugar na tabela de pilotos, mas a uma enorme margem de 93 pontos do neerlandês.

O piloto mexicano referiu que não se tem sentido tão confortável com o carro desde que um grande pacote de evoluções foi introduzido no Grande Prémio da Grã-Bretanha, apesar de ter terminado em segundo lugar em Silverstone.

Na corrida de domingo na Bélgica, Pérez começou em segundo lugar na grelha em comparação com o 14º lugar de Verstappen, mas, mesmo assim, terminou 17 segundos atrás do campeão do mundo.

Pérez apreciaria agora que a equipa explorasse diferentes percursos de preparação entre ele e Verstappen, começando já no GP dos Países Baixos deste fim-de-semana.

Avaliando a situação, Pérez disse: “Bem, certamente o carro tornou-se mais rápido desde o início da época, mas não estou tão confortável como estava antes. É algo em que preciso de trabalhar, do meu lado para ter a certeza de que conseguimos tirar o máximo do carro”.

“Por vezes as coisas tornam-se mais naturais para tirar o máximo partido do carro, e por vezes é preciso trabalhar muito e ir muito fundo na análise para ter a certeza de ser capaz de extrair o máximo”.

“Espero realmente que, a partir deste fim-de-semana, os carros funcionem de forma ligeiramente diferente, para que sejamos capazes de detetar algumas diferenças que possam trazer algum desempenho para o nosso lado”, concluiu o piloto de 32 anos.

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2 Comentários
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Pity
Pity
2 anos atrás

Vai sonhando… 😀

Scirocco
Scirocco
2 anos atrás

Exigir e apelar têm sentidos diferentes.
Se fôr só afinação não vejo dificuldades, mas fazer componentes e alterar pacotes de melhoria “taylor made” para cada piloto não me parece exequivel sobretudo do ponto de vista financeiro. Se a equipa tiver que optar por servir mais a contento de um piloto, a escolha é evidente e lógica.
Veja-se o caso da McLaren…

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